❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

ENTRE AS FRESTAS DO DESEJO




Há uma febre no gesto que desliza,
um tremor que escorre na pele do instante.
Não há mapa, nem saída,
no labirinto onde o toque é delirante.

Cada mão é um verbo que implora,
um destino que se escreve em carne.
Os corpos, desfolhados em silêncio,
confessam pecados sem alarde.

Eis a paixão — feroz e muda —
que escava a alma com garras de bruma.
É chama que lambe e despedaça,
é noite sem fim sob a mesma espuma.

As palavras, exaustas, se recolhem,
deixando à pele a língua dos sentidos.
E o tempo, cúmplice das horas rasgadas,
abraça os amantes, já quase esquecidos.

Há um eco que não morre,
na cúpula onde as promessas jazem.
E entre o delírio e o desencanto,
o amor, ferido, ainda se refazem.

No espelho, um reflexo se desfaz,
mas a lua — ah, a lua — persiste no olhar.
E as bocas, ainda que caladas,
insistem em querer se encontrar.



Cléia Fialho

UNIVERSO POÉTICO




No êxtase da criação, a poesia se revela
Dança das palavras, a sensualidade desvela
Corpos e versos entrelaçados em um só canto.

Universo poético, sensualidade de encanto
Cada estrofe, um toque de desejo profundo
Onde a rima é a música que embala o coração.

Cada linha, um sussurro que percorre o mundo

Desvendando o amor em sua plena expressão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 23 de abril de 2025

MUCOSIDADE DO TEU PRAZER




Chama-me à tua boca sedenta
 Onde encontram-se teus beijos
 Lugar que minha lascívia violenta
 Aquieta tão loucos desejos.

 Leva-me aos teus braços
 Onde a colisão com teu peito
 Enclausura-me em laços
 Infrene devaneio afeito.

 Conduza-me à tua pele
 Ao encontro do teu ser
 Onde teu corpo expele...

 Mucosidade do teu prazer
 Segregação que compele
 E minha boca vem acolher.



Cléia Fialho

ESSÊNCIA QUE ME EMBRIAGA




Em teus olhos, amor, perco-me em canto
Qual nau sem rumo, ao mar me entrego
Teus braços me aquecem como um manto
Tua beleza me cativa, não me desapego.

Em teu beijo, minh’alma se alimenta
Teu toque é chama em rubro ardente
E tua pele de seda vistosa e sedenta
No teu abraço, o meu "eu" se sente.

Teu cheiro é essência que me embriaga
Teus lábios são pétalas que me afaga
Teu sorriso, sol que guia minha vida.

Nos teus braços, o desejo me abriga
Onde amor e prazer dançam em liga
Nossa paixão é luxúria, que se coliga.



Cléia Fialho

terça-feira, 22 de abril de 2025

GENTLEMAN II



Gentleman, homem, menino ou rapaz
 Com um rosto tão belo, uma doce voz
 Feitiço envolvente, uma magia capaz
 De atear a chama tão rapina e voraz.

 Chegou de mansinho e me envolveu
 Sereno, sedutor com seu jeito romântico
 Em meu coração adentrou e escondeu
 Os desejos sensuais, lúbricos cânticos.

 Agora me vejo em um beco sem saída
 Onde meu corpo só quer dar partida
 Rumo ao encontro dos seus abraços.

 Quisera ser eu um pássaro à voar
 Para em seu corpo me acasalar
 E orgasmar entre seus elos e laços.



Cléia Fialho

PAIXÃO EM ÓRBITA




Se tua paixão é rio que ruge, sem freio,
sou a margem que sonha em conter tal delírio.
Mas cedo, me entrego ao fervor desse anseio,
sou fogo que dança no mesmo martírio.

És mar que arrasta, furor que consome,
eu sou veleiro de alma rendida,
no teu rugido meu nome se some,
mas me reencontro no sopro da vida.

Se és centelha que o céu desafia,
sou brasa encantada em teu redemoinho.
Tua tormenta é também poesia,
que escreve em mim seu verso sozinho.

Paixão que devora, mas nunca destrói,
em teu furor, sou flor que floresce.
Mesmo que o mundo em cinzas me ponha,
teu beijo me rega, teu corpo me aquece.

E assim nos cruzamos: meteoro e planeta,
tua órbita louca, meu chão a girar.
Indomável és tu — mas em mim te completa
o desejo sereno de te amar, sem domar.



Cléia Fialho

LINGUAGEM DOS OLHARES




De nossos lábios, sussurros
Gritos que vêm e que vão
Palavras tecem murmúrios
Segredos do coração.

Na linguagem dos olhares
Gestos que falam sem som
No silêncio dos toques
Almas se encontram, então.

E no balbuciar de nós
Somos um só, sem pensar
Lábios cúmplices e sós,
Traduzem o nosso amar.



Cléia Fialho

segunda-feira, 21 de abril de 2025

O TEU GOZO ME INDUZ




Peitoral de aroma embriagador e forte
Convidam a perder-me em teus amassos
Teu corpo quente, me envolve como aporte
Me leva a um mundo de prazer e abraços.
 
Doces beijos me enlouquecem de desejo
E me fazem perder a razão e a sanidade
E me sinto em um paraíso, um festejo
Onde amor, e tesão reinam em totalidade.
 
És como perfume que me atrai e seduz
Mãos e toque, dedos e lábios lambidos
E me entrego a ti, e o teu gozo me induz.
 
Entre ápices, latejos, sussurros e gemidos
Em teu corpo perfeito, a festa é completa
Pois é com a tua gala que me sinto repleta.



Cléia Fialho

O DESEJO ARDE E INVADE




No olhar, o desejo arde e invade
O silêncio chama pela alma que clama
Num toque, o prazer seva e se eleva
O tempo traz a paixão que se desfaz

Na pele, o amor grita e se agita.



Cléia Fialho
O Experimental Quadra Estilizada
é uma criação do Poeta Haley Romario

GENTLEMAN I

 



Hoje eu acordei querendo lhe amar
 De tal maneira que poucas vezes fiz
 Baixinho em seu ouvido vou sussurrar
 "Jamais em minha vida eu fui tão feliz"

 Confesso tímida e envergonhada
 Falar de amor não é o meu "forte"
 Porém sua malícia me deixa assanhada
 Merecer seu chamego foi grande sorte.

Toda sua beleza, ternura e encanto
 Faz seu sorriso meu doce acalanto
 Onde eu repouso em segurança.

 Em você me aprumo feito criança
 A sua paixão cândida me fascina
 Sou mulher que se sente menina.




Cléia Fialho

domingo, 20 de abril de 2025

NOSSOS MOMENTOS




Nossos momentos antes do prazer
 Carícias ousadas e maliciosos sorrisos
 Dão espaço à lascívia a nos envolver
 Jogos de sedução fazem perder o juízo.

 Nossos momentos durante o prazer
 Suspiros, gemidos que parecem insanos
 Luxúrias de corpos em um louco ranger
 Ritual orgíaco, deleitoso e profano.

 Nossos momentos depois do prazer
Um frescor de brisa, sossego ofegante
 Os sexos saciados continuam arfantes.

 Tal a Fênix que das cinzas vem reaver
 Um duelo prazeroso entre gigantes
 Ressurge o coito febril dos amantes.



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Ritual de posse,
de luxúria e ardor,
de vontade subjugada
diante da besta que trespassa
seu corpo rendido.

🌸 GRATIDÃO 🌸

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