DESEJOS DE PROFANIDADES

Apolo no Olimpo, nos braços de Afrodite

 Embora em Deuses eu não acredite

Infinito era o prazer ele que sentia

Corpos sedentos entoavam melodias

Volúpias... teogonia... divindades

 Inspiravam desejos de profanidades

O plácido gozo era a recompensa

Das luxúrias desmedidas e intensas.

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Cléia Fialho

POSSUÍDA

Lembrando dos teus carinhos...

Eu fujo da realidade

Perco o rumo do caminho...

Te encontro na sacanagem!

É aconchego e cafuné

Mas melhor disto tudo é...

Desvanecer entre carícias...

E pensamentos de malícias!

De doce e cálido beijo...

Entre chupões molhados

Me lambuzando das coxas ao queixo...

Mordidas marcando os espaços...

E ser possuída em descompasso!

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Cléia Fialho

TE DANDO TUDO

Sequiosa, tu és 

a paixão que me inflama

E eu sou apenas 

a fêmea em tua cama

Saciando tua sede 

com meu amor ardente

E te dando tudo 

o que tens em mente.

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Cléia Fialho

EM GEMIDOS EXPRIMIR

Hoje acordei pensando em você

 A minha libido queria entender...

O porquê desta maldita distância

 Que só faz aumentar minha ânsia...

De poder o seu corpo sentir

 E em gemidos então exprimir...

Todos os meus sentimentos

 Provar o mel dos seus beijos...

Ter você latejando em mim

 Em um prazeroso orgasmo sem fim...

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Cléia Fialho

LÚBRICA

Lúbrica

sou como fogo que queima

Me entrego 

à tua flama na cama

Me perco 

no prazer da tua chama.

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Cléia Fialho

VOU À LOUCURA

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SÓRDIDO

Lírico e sensual cântico

Acho que mesmo sem jeito...

Não sei se é virtude ou defeito

Tenho um ladinho romântico...

E você é o culpado...

O teu jeito sórdido e depravado

Me dizem que a palavra "amor"...

Também rima com calor...ardor!

Falando de sexo e atração...

Somos complexos nesta paixão

Tudo parece ficar sem nexo...

Pois somos espelho e o reflexo!

Ah! Eu perderia o entusiasmo

Se eu não falasse de sarcasmo...

Pois me contorso num espasmo...

Ao lembrar seu gostoso orgasmo!

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Cléia Fialho

EXTREMO PRAZER

O dia intensifica-se maravilhoso

 quando em seus braços acordo

 depois de um amor vertiginoso

 de satisfação eu me transbordo.

 Causa arrepios em minha tez

 tremo em avassaladores desejos

 sou composta de frágil languidez

 basta apenas seus beijos.

 Tudo é sublime e portentoso

 fenômeno que acorda meu vulcão

 neste extremo prazer gostoso

 imensurável é o meu tesão...

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Cléia Fialho

AMOR ARDENTE

Na magia da noite

concerto de amor

ardente, feito açoite.

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Cléia Fialho

UM NOVO AMANHECER

Que as estrelas que caíram, 

nos guiem com sabedoria,

Na escuridão da desilusão, 

busquemos nossa poesia,

E enquanto o coração 

se recupera da dor a sentir,

Encontremos força, 

para um novo amanhecer surgir.

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Cléia Fialho

UMA NOVA CANÇÃO

Que a desilusão não seja o fim, mas um recomeço
Um portal para um eu mais forte, com novo apreço
Pois nas lágrimas da desilusão, brotam sementes.

De resiliência, crescimento e momentos ardentes

Assim, erguendo-se das sombras da desilusão
A vida encontra um novo ritmo, uma nova canção.

Em cada capítulo novo, a história se entrelaça

E a desilusão, transformada, revela a verdadeira graça.

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Cléia Fialho

UM POEMA EM CADA INSTANTE

Café quente nas mãos, aroma de esperança

O cotidiano desperta, a vida avança

O relógio marca o compasso da rotina

Encontros e despedidas na esquina.

O ser humano mesmo com peso nas costas

Sonha um universo sem amarras nem postas

Pessoas determinadas, compromissos a cumprir

No cotidiano, os desafios nos fazem sorrir.

O sol se põe e a cidade ganha um brilho dourado

As luzes se acendem, o cenário é transformado

O cotidiano é um poema em cada instante

Tapeçaria de vida, constantemente vibrante.

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Cléia Fialho

CONSTANTE FLUXO DE MOMENTOS

No pulsar do tempo, a vida se desenha

Um rio que corre, nunca se detém

Cada instante, um quadro que empenha

A moldar a história de onde vem.

Um sorriso breve, um olhar perdido

Fragmentos soltos no eterno girar

No fluxo constante, o tempo vivido

É memória escrita no nosso pulsar.

Horas que voam, eternas e leves

Carregam segredos, vestígios do ontem

Na dança dos ventos, os passos breves

Revelam o todo que nunca nos contem.

Assim seguimos, entrelaçando destinos

No fluxo que une o começo e o fim

Somos momentos, breves, divinos

E o tempo é o rio que passa em mim.

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Cléia Fialho