❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

🐾 SEJA MUITO BEM VINDO AO MEU CANTINHO 🐾 "TOCA DA LEOA" 🐾 UM BLOG TRANSBORDANTE DE MUITA 🐾 SENSUALIDADE & EROTISMO À FLOR DA POEISA 🐾

                         

quinta-feira, 27 de março de 2025

ABISMO DA PERDIÇÃO




Julgados por nossas fantasias
 Sentenciados por nossa paixão
 Condenados por nossos beijos
 Aprisionados por nosso tesão
 Submissos aos nossos desejos.

Presos nas grades da sedução
Reféns da pele e do coração
Cúmplices do que nos consome
Sem juízes, apenas nosso nome
Ecoando no abismo da perdição.



Cléia Fialho
O Experimental Almognose
é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

RIO QUE SERPENTEIA 





Entre a luz e a sombra, 
a vida se desenha
Histórias enlaçadas, 
teia que não se ateia

As ações são como um 
rio que serpenteia
Na medula do ser, 
o transcurso se empenha.


Cléia Fialho

quarta-feira, 26 de março de 2025

GRITOS E GEMIDOS




Perder-me em tua libido
Pulsão animal destemido
Quero gritos e gemidos
Até o orgasmo alcançar
Num voluptuoso cavalgar.

A pele em brasa, rendida
Entrega plena, tão ardida
Na dança louca e atrevida
Corpos que vão se encontrar
Fogo que insiste em queimar.  

O desejo, chama acesa
Explode em rima e surpresa
Na volúpia, a natureza
Do amor a se completar
Até no êxtase transbordar.


Cléia Fialho
O Experimental Almognose é uma criação
da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

A JORNADA QUE PERCORREMOS




Nas quimeras de sonhos e utopias
Nos confins do ideal, onde navego
Encontro mundos belos, fantasias
No fértil jogo da esperança eu agrego.
 
No horizonte distante e promissor
Um devaneio brilha como estrela
É a visão que nos guia com fervor
Na busca de um mundo sem querela.
 
Mas quiméricas são as esperanças
Às vezes, ilusões que nós requeremos
E, no seu encanto, nos dão confiança.
 
Então, a ficção torna-se eterna chama
Que ilumina a jornada que percorremos
Enquanto os sonhos pelo céu se flama.



Cléia Fialho

terça-feira, 25 de março de 2025

OSCILAÇÕES DO AMOR




Mergulhei na paixão, o rio no seu leito
Oscilações do amor me envolvem forte
A chama ardente, ondeando em meu peito
É a luz que guia a minha nau, meu norte.
 
Nas águas doces desse curso ardente
Perco-me, sem temor de naufragar
Pois o desejo é o vento, a corrente
Que me leva aos segredos do teu olhar.
 
Em teus braços, encontro o meu abrigo
No calor do teu beijo, o meu alento
Tua paixão, fogo que ressalva o perigo.
 
Nesse mergulho fundo, intenso, lento
Descubro o viridário, o jardim antigo
Onde os sentimentos adejam ao vento.



Cléia Fialho

SERENO NOTURNO




Na noite estrelada, o céu a brilhar
A lua e as estrelas, um manto a adornar
No silêncio do breu, os sonhos a voar.
 
Na magia do momento, o mundo a encantar
As sombras dançam sob a luz do luar
E o coração se perde, a paixão a despertar.
 
Neste doce instante, sem medo de errar

No sereno noturno, o amor a se banhar.



Cléia Fialho

segunda-feira, 24 de março de 2025

A PELE DA POESIA 




Cada estrofe um toque, um afago, um convite
No compasso dos versos, a paixão se agita
As palavras se laçam, em ritmo e harmonia
Explorando a sensualidade, a cada verso irradia.
 
A pele da poesia se arrepia, ávida de prazer
Envolta em metáforas, a sensualidade a se tecer
A língua poética explora os desejos mais íntimos
Nas entrelinhas, o êxtase, os suspiros inauditos.
 
Cada verso é um beijo, molhado e provocante
As sílabas se entrelaçam, num jogo instigante
As vogais sussurram segredos no ouvido
A melodia poética, um convite atrevido.



Cléia Fialho

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.3

 


O Infinito


O tempo passou, mas a chama nunca se apagou. O amor deles não era feito de rotina, mas de surpresas cotidianas, de olhares que ainda tremiam, de beijos que ainda prometiam mais. Cada dia, uma nova descoberta; cada momento, um eco do primeiro suspiro, do primeiro toque, do primeiro olhar que selou tudo.

Sob o céu estrelado de uma praia deserta, ele a segurou pela cintura e, em um sussurro rouco, perguntou:

— Para sempre?

Ela sorriu, os olhos brilhando como constelações, e respondeu:

— Para sempre. E um pouco mais.

O vento soprou suave, como se os próprios deuses abençoassem aquela jura. E ali, entre as ondas e o céu, selaram um amor que desafiava o tempo, queimava como o sol e brilhava como a eternidade. A lua, testemunha silenciosa de promessas antigas e novas, refletia em seu rosto, e naquele instante, tudo parecia possível. O infinito não era uma promessa distante, mas uma realidade viva que pulsava no coração de ambos.

Os anos passaram, e a paixão continuava tão viva quanto no primeiro toque. Eles se amavam na luz do dia e na sombra da noite, reinventando-se, descobrindo-se sempre, sem jamais perder o encanto um pelo outro. Cada cicatriz, cada ruga que o tempo desenhava, era um testemunho de tudo que haviam vivido lado a lado. A dor que surgiu em alguns momentos tornou-se parte do amor, pois nada é mais forte do que o que é vivido e superado em conjunto.

O amor deles era um rio que fluía sem fim, com águas calmas e furiosas, mas sempre movendo-se em direção a algo maior. Quando as dificuldades surgiam, eles se abraçavam mais forte, encontravam no outro a coragem de seguir em frente. E quando a vida sorria, a risada deles era como música, ecoando em cada canto do universo.

E assim seguiram, dois corações entrelaçados, desafiando o mundo, provando que o verdadeiro amor não se mede pelo tempo, mas pela intensidade com que faz a alma dançar. Era uma dança sem fim, onde, em cada passo, eles se encontravam e se perdendo novamente, sem medo, sem limites.

O amor não envelhecia; ao contrário, ele florescia, crescendo em todas as direções, sempre renovado, como as estrelas que, embora milênios distantes, ainda iluminavam seus olhos com a mesma intensidade de um primeiro olhar.

E ali, sob a mesma lua que os uniu, eles entenderam: o amor não tem começo nem fim, apenas a eternidade do agora, onde cada segundo se torna infinito, onde cada toque é uma promessa eterna.





Cléia Fialho
                               

domingo, 23 de março de 2025

SENSAÇÕES INEBRIANTES




Um turbilhão
Sensações inebriantes
Tesão flamejando
A cada instante
Espasmos delirantes
Abrasada de desejo
Quero o gozo
Em chamas
Entrego-me ao prazer
Louco e deleitoso
Devaneio Saboroso!



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta Clip

Compartilho aquele turbilhão de fogo
na noite escura,
almas queimam e a pele fica nua.
Sombras e cinzas dançam no vento,
sussurros da lua, ardor no tempo.

Esses rios de lava,
São o desejo ardente,
Os beijos são leves
entre sombras etéreas.
Eco de um sonho,
batimento cardíaco ardente,
cinza e brasa
no mesmo gemido.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.2




A Entrega


Os dias seguintes foram um desfile de sensações. Ele a esperava na porta do trabalho, trazendo uma flor que roubava do jardim da cidade, como se cada pétala fosse um símbolo de seu afeto. 

Ela, por sua vez, o surpreendia com cartas delicadas, sempre escondidas em seu bolso, com palavras que incendiavam mais que o próprio toque, que desnudavam seus sentimentos mais profundos. Cada palavra, uma promessa; cada frase, uma chama que se acendia em seu peito.

Quando, finalmente, seus corpos se encontraram, foi como se o mundo ao redor parasse de girar. O tempo perdeu a razão, e tudo o que restava era o pulsar de dois corações em sintonia, a dança silenciosa dos corpos em busca de um ao outro. Na penumbra do quarto, os lençóis se tornaram testemunhas de confissões sussurradas entre beijos urgentes e carícias que desenhavam territórios nunca antes explorados. 

Cada toque era uma poesia, um verso declamado pelo desejo que transcende qualquer lógica. Seus corpos eram versos vivos, e cada movimento se tornava uma estrofe de um poema sem fim.

Ele percorreu sua pele com os lábios, como um viajante que desbrava uma terra sagrada, tocando-a com reverência, com uma adoração quase divina. Seus dedos, ágeis e exploradores, desenhavam arrepios pelo seu corpo, como se quisessem mapear cada curva, cada linha que formava sua essência. 

A respiração quente dele se misturava ao ar, carregado de promessas e de algo mais profundo, algo que só os amantes sabem reconhecer. Ela respondia em suspiros, em gemidos suaves que vinham do fundo de sua alma, em entregas intensas e suaves ao mesmo tempo, como se seu próprio ser se fundisse com o dele.

O que aconteceu ali foi mais que um simples encontro de corpos; foi uma união de almas, uma entrega que não exigia explicações. Quando o cansaço os alcançou, como se tivessem vivido uma eternidade em poucas horas, permaneceram ali, em silêncio, mas com a sensação de que tudo o que precisavam já estava dado. 

Ele traçou um círculo imaginário em seu ombro nu, como se quisesse marcar o território de seu amor, e ela, num gesto doce e irresistível, beijou-lhe a testa, como se fosse a promessa de um recomeço. Nenhuma outra jura era necessária, pois naquele momento eles já estavam marcados um pelo outro. O mundo lá fora parecia distante, irrelevante. Nada mais importava além daquele instante, único, perfeito, eterno.


(Continua...)


Cléia Fialho

sábado, 22 de março de 2025

SOMOS PRAZER




No toque quente a pele estremece
Teu corpo é chama que não esmorece
Em teu olhar um fogo que me invade
No jogo intenso que nos traz verdade.

E somos dois na mesma liberdade
Teus lábios dançam em doce vontade
Me lambem com desejo que cresce
Em cada beijo a luxúria acontece.

O mundo para quando estás comigo
O tempo é nada no pulsar dos atos
E o universo gira ao som do abrigo.

De nossos corpos em laços exatos
Somos prazer no mais puro perigo
Eternidade em gemidos intactos.



Cléia Fialho

NADA ACONTECE POR ACASO Pt.1




O Encontro


A cidade parecia um universo de possibilidades naquela noite. As luzes douradas refletiam no chão molhado pela chuva recente, e os aromas do café e do jasmim pairavam no ar. Foi ali, em meio ao burburinho suave das ruas, que seus olhares se encontraram.

Ela, vestida de vermelho, com um sorriso que carregava promessas. Ele, de olhar intenso, como quem já reconhecia sua alma antes mesmo de ouvi-la falar. O tempo desacelerou quando trocaram a primeira palavra, e a noite se abriu como um livro ainda por escrever.

Entre goles de vinho e risadas sussurradas, descobriram-se pedaço a pedaço. A vida deles, tão diferente e tão igual, entrelaçava-se a cada frase dita. Era como se, naquele instante, tudo fizesse sentido. As mãos se tocaram por descuido e, naquele instante, ambos souberam: algo novo e irremediável havia nascido ali.

A conversa fluía como um rio manso, mas carregado de correntezas profundas. Falaram de sonhos, de medos, de segredos que nunca tinham sido ditos a ninguém. O mundo ao redor desaparecia, reduzido a aquele instante mágico. Quando a noite se despediu e o primeiro raio de sol iluminou o horizonte, eles ainda estavam ali, como se a aurora fosse um testemunho silencioso do começo de algo grandioso.

O vento suave acariciava suas faces enquanto o silêncio tomava conta do momento. Eles não precisavam de palavras para entender que, de alguma forma, o universo os havia juntado ali, naquela esquina onde os destinos se cruzam e a vida toma novos rumos. 

O brilho dos olhos dela refletia a tranquilidade de quem já havia encontrado algo raro, algo que nem os anos ou o tempo poderiam apagar. O sorriso dele, sereno, era um convite para um futuro compartilhado, sem pressa, sem exigências.

E assim, entre risos e suspiros, entre os ecos da cidade e o calor das mãos entrelaçadas, o sol despontou no horizonte como um novo começo. Eles, agora, não eram mais estranhos, mas dois seres que, por um milagre do acaso, haviam se reconhecido. Eles estavam prontos para escrever juntos a história que apenas começava a ser desenhada.



(Continua...)


Cléia Fialho