Vinte e um de março...
a manhã veste versos,
os ventos sussurram rimas,
e o céu abre páginas de azul.
Os pássaros declamam sonetos,
as árvores dançam metáforas,
enquanto as nuvens rabiscam
estrofes no horizonte.
A poesia desperta em cada olhar,
no brilho tímido do orvalho,
nas mãos que escrevem silêncios
e nos lábios que cantam encantos.
Hoje, o mundo respira palavras,
os corações são estrofes pulsantes,
e cada suspiro se torna um poema,
eterno, imenso, infinito.
❦
Cléia Fialho


.png)



.jpg)









