Olhares profundos
na escuridão velada,
Um jogo de promessas,
desejo mascarado,
Nas órbitas da noite,
faíscas incandescentes,
Paixão proibida,
segredos compartilhados.
Sombras se entrelaçam
num sussurro febril,
Labirintos da alma,
um êxtase sutil,
A lua testemunha
o pacto silencioso,
Entre beijos sombrios,
um destino ardiloso.
No abismo dos corpos,
o prazer se consome,
Um eco de eternidade,
onde o silêncio tem nome,
Amor e perdição,
em danças entrelaçadas,
Na noite imortal,
duas almas condenadas.