ME DEIXO LEVAR PELO PRAZER

 

Gozando a brisa fresca do verão

Eu me entrego à sensualidade

Deixo o meu corpo se libertar

E sigo a trilha da felicidade.

 

Cada carícia é uma nova descoberta

Cada toque é uma nova sensação

No calor do momento, eu me perco

No êxtase do meu coração.

 

Os sentidos estão todos à flor da pele

Os desejos se misturam com a brisa

Que inebria, que envolve, sem divisa.

E eu me deixo levar pelo prazer

Entre a natureza e a minha paixão

Eu gozo a brisa, o sol e a sedução.

❦

Cléia Fialho

EM SUA BOCA O FAVO

Saltos de correntes de um rio

 Assim o meu cio

 Quer violar o seu coração...

 Quedas líquidas bruscas do leito

 Assim em seu peito

 Vou terçando o tesão...

 Quero dar-me como oferenda

 Subjugar-te com uma venda

 E amarrar-te em minha cama...

 Realizar os meus desejos

 Começando com uns beijos

 Abrandar a minha chama...

 Ser a sua dona e senhora

 Única mulher que agora

 Domina todo o querer...

 Desse submisso escravo

 Que em sua boca o meu favo

 Se faz orgasmo em prazer!

❦

Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Escrava submissa

que se oferece ao prazer,

sendo um rio transbordante

nos lábios que violam

seus limites carnais,

exigindo seu orgasmo.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

• El dulce susurro de las palabras
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BAILE DE MÁSCARAS EN EL SALÓN 2024-2025 🎭

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• Em 2025, a chama a brilhar

  Corpos se encontram no tempo a pulsar

  Na pele, os segundos se tornam eternos.

  
  

  Um beijo desnuda os instantes mais belos

  A tecnologia não apaga o calor

  É no toque que orgasma o amor.

  
  

  Entre nós, o futuro e o agora sefundem

  
  

  Desejos e labaredas que juntos se inundm.
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A Dança de Cléia Fialho

Foi Um Prazer Imenso Participar Do Seu Baile

Senti-me Muito Honrada

Muito Obrigada Amigo.

 DULCE

Atravesse a porta...

❦

Cléia Fialho

RIO DE LÁBIOS FAMINTOS

E eu, folha entregue ao vento

Bebo tua chuva em silêncio

Meu corpo se abre em tormento

Sede e desejo imenso.

 

Teu nome, flor de relâmpago

Se inscreve em minha pele nua

Onde as marés se confundem

Com tua febre e a luz da lua.

 

Se me tomas, sou vertigem

Rio de lábios famintos...

E na tempestade que somos

Renascemos no mesmo instinto.

❦

Cléia Fialho

UM BRINDE AO NOSSO AMOR

Um brinde ao nosso amor

A indecência que há entre nós

Misterioso sigilo abrasador

Frenesi quando estamos a sós.

Um brinde ao nosso amor

Flamejante sede da libido

Profano prazer causante tremor

Sem que haja nada proibido.

Um brinde ao nosso amor

Melodia de corpos a suspirar

Duas vozes em um só clamor

Em busca do êxtase de amar.

Um brinde ao nosso amor

Um compasso enigmático

Corpos colados em calor

Absinto versátil fleumático.

Um brinde ao nosso amor

Que é para nós absoluto

Sendo nossa paixão o primor

Nosso ninho, nosso reduto.

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Cléia Fialho

EU SOU

Eu sou tua alma gêmea

Sou tua cara metade

Sou a tua alacridade...

Eu sou a tua fêmea

Sou teu doce preferido

Sou teu manjar digerido...

Eu sou a tua fruta proibida

Sou teu prazer enlouquecedor

Sou quem te farta de amor...

Eu sou tua Deusa Afrodite

Sou teu monte de Vênus

Sou quente, úmido e sereno...

Eu sou teu coração, tua alma

Sou teu porto seguro

Sou tua moradia, teu futuro...

Eu sou a voz que te acalma

Sou sabor gostoso do beijo

Sou a consumação do teu desejo...

Eu sou a paixão da tua vida

Sou a Eva do teu jardim

Sou teu pecado, o gozo sem fim!

❦

Cléia Fialho

IEMANJÁ - MÃE DAS ÁGUAS

COM INTENSIDADE

Ao invadir meu quarto

 E a porta fechar

 Se enrolou em meu corpo

 E começou a me abraçar...

 Entre um suspiro e um gemido

 Sussurrou em meu ouvido:

 - "Não vou fazer nada que você não quer...

 ...Vou fazer-te apenas minha mulher!"

 Ah... mas ele não sabia

 Que fazer de tudo podia

 Pois era esse "tudo"

 A coisa que eu mais queria!

 Olhou em meus olhos com desejo

 De um jeito muito sedutor

 Aproximou seu corpo sobejo

 Me saboreando com amor.

 Hum... beijo intenso e molhado

 Controlando a ansiedade

 Com seu membro exaltado

 Me possuiu com intensidade.

 Eu já estava preparadinha

 Ele alternava força e profundidade

 Me deixando mais molhadinha

 Usou e abusou de sensualidade!

❦

Cléia Fialho

POR VOCÊ

TÓRRIDO DESEJO

Nossos corpos quentes se roçando

Nossos lábios molhados se beijando

Nossas mãos atrevidas se tocando

Nossos dedos libertinos se alisando

Nossos volúpias cálidas escorregando

Teu corpo grudado no meu...

Ah... sensação deliciosa...

Sensibilidade gostosa...

Tórrido desejo...

Mil e um beijos...

Pelas curvas e labirintos

Corre e escorre o suor

Não há nada comparável ou melhor

Neste momento tão sublime

Não importa se é pecado ou crime...

❦

Cléia Fialho

NAS MARGENS DO AMOR TRAIÇOEIRO

Entre prados verdes e rios serenos
Nas margens do amor, traiçoeiro e obscuro
O coração enganado chora seus venenos
Embalado pelas mentiras de um amor impuro.

A bela paisagem bucólica e encantada
Onde juras de amor se perderam ao vento
E a doce ilusão foi cruelmente quebrada
Deixando o coração em pranto e lamento.

Nas sombras das árvores, onde nos amávamos
Promessas ardentes de fidelidade jurávamos
Mas teu coração traiçoeiro se revelou.

Flores dos campos, com seus versos serenos
Levai minhas dores, afogai minha aflição
A poesia me consola em momentos amenos
Que a traição do amor se perca na imensidão.

Pois, mesmo traída, sigo em frente e me ergo
Encontro na natureza a força para recomeçar
Que o amor traidor não seja meu postergo
E eu possa, um dia, novamente amar.

❦

Cléia Fialho

FRAGMENTOS

Fragmentos de momentos...

Instantes de intensa paixão

Comenos de frenético prazer

Nossas vestes jogadas ao chão

Dois corpos em um só ser.

 

Fragmentos de momentos...

Ínterim entre amor e carinho

Entretempo de anseio, de sossegar

Corpo e mente em desalinho

Primava o desejo de se amar.

 

Fragmentos de momentos...

Ocasiões de sublime aspiração

Flagrantes de abrasadores desejos

Esquadrinhavam profana paixão

Impregnada no deleite dos beijos.

 

Fragmentos de momentos inolvidáveis

Instantes que profanaram minh'alma

Alvitre heteróclito de nós dois

Que hoje só a anamnese me acalma

Fragmentações que não terão um depois.

❦

Cléia Fialho