❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 28 de maio de 2025

BEM MELHOR QUE SOZINHA 2




E adoro me perder e me achar 
em teus beijos, em teu corpo,
Ouvir os teus gemidos...
Os teus uis e ais
Deixam-me mais fogosa
Ainda mais tarada.
Mesmo com a neblina lá fora.

Vejo teu olhar doce, meigo
Se transformar em profano
principalmente quando sussurra 
Em meu ouvido implorando
A gozar cada vez mais e
A cada delírio sexual teu
Eu me realizo e gozo   — 
delinquentemente.
JG


Tua língua em minha pele
É loucura que incendeia,
Me aperta contra seu peito
Como fera em noite cheia.
Tua boca diz meu nome
Com sabor de tentação,
Mesmo com chuva no chão.

Teu toque é tão indecente
Que me arranca o juízo.
Teu corpo entrelaçado ao meu
É meu vício, meu paraíso.
E se pedes mais e mais
Em gemidos tão vorazes,
Me entrego sem hesitar — 
mil vezes, mil fases.
CF



Cléia Fialho & Julia Guedes (Jujulia)
    Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

    O desejo é impaciente,
    clama ardentemente para ser saciado,
    a carne se ergue ereta
    entre os corpos rendidos.
    Feroz é aquele que subjuga
    prazeres proibidos,
    ela queima ao som da minha língua
    e você cavalga chicoteado
    pela minha masculinidade.
    Entrelaçados numa dança indecente,
    que nos tira o fôlego.

    🌸 GRATIDÃO 🌸

    Seu blog

A TAURINA




Ainda pulsa o cheiro denso da taurina,
um resquício — quente, firme — no ar espesso.
Ele insiste, murmura, quase sussurra: houve, sim,
do verbo que sustenta o existir — algo que ardeu,
mesmo que o mundo não tenha lido na manchete.

O sol já rasgou as nuvens, abrindo clareira,
mas não encerra a história que ficou suspensa,
um tempo entre o ser e o querer, o quase, o talvez.
Não foi amor grafado à canivete na goiabeira,
nem paixão de pombos jovens a se enfeitar no galho.

Houve um fogo oculto — desejo que atravessou a carne,
entre dentes e veias, a marca silenciosa da alquimia,
um canal secreto onde se desvelam segredos e medos.
O beijo que chegou sem aviso, como quem rouba a noite,
ficou ali, imóvel, pairando — beija-flor no ar rarefeito.

Ele sonha com o penúltimo encontro,
mais verdadeiro que o último adeus.
E ela, taurina, entre blusa lisa e saia que dança,
máscara e jaleco, touca que encobre o riso,
esconde a natureza selvagem no alçapão do desejo.

Houve, sim, sempre houve,
o que ninguém disse em voz alta,
mas que o silêncio grita,
e o tempo guarda — fiel, inquieto —
como um segredo dourado na penumbra.




Cléia Fialho

Poesia inspirada no conto "A taurina"
do amigo poeta/escritor José Carlos Sant Anna

Seu blog

VÍCIO DO INVISÍVEL


terça-feira, 27 de maio de 2025

HEI DE GOZAR...




Junto à minha libido acessa
 eu quero-o por perto
 paixão, tenha certeza
 meu prazer está aberto...

 Desejando te receber
todo dentro de mim
 deflagrando o seu prazer
 hei de gozar em fim...

 Em seu tesão por inteiro
 mesclado com meu suor
 expelindo doce e ópio cheiro
 nesta peleja só é melhor...

 Submergir nos seus desejos
 que em meus lábios ungidos
 fincado está nos meus ensejos
 tragando seu sêmen derretido.



Cléia Fialho

segunda-feira, 26 de maio de 2025

ME ENVOLVE E SURPREENDE




DESEJO é o fogo que em nós se acende
Em teus abraços, tão loucos ansejos
Cada toque teu me envolve e surpreende
Em chamas arde o nosso DESEJO.



Cléia Fialho
O Experimental Corrente Poética 
é uma criação da Poetisa zemary

domingo, 25 de maio de 2025

EXTASIANTE SABOR




Quero esse desejo de doce tentação
 Tais quais ondas do mar em minha boca
 Degusto esse deleite de inundação
 Meneios delirantes que me deixam louca.

 Essência agradável, extasiante sabor
 Orgasmo gostoso que abundante escorre
 Em seu sexo saboreio o néctar do amor
 Regando a minha face e na boca morre.

 Destilante bálsamo feito flor de lis
 Aprecio encantada desde à raiz
 O delírio revoa igual feitiço e magia.

 Prazeres exaustos, perdidos juízos
 Libido saciadas, devaneios lascivos
 Sofreguidão aprazível, louca fantasia.



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Fantasia e realidade
se misturam quando o desejo
é docemente liberado.
O sabor que inunda sua boca,
o prazer que preenche a alma,
a carne que silencia seus lábios.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

BEM MELHOR QUE SOZINHA




Dias de frio,
Momentos de hibernar...
De refletir...
Instantes de pausa pra
Pra trazer o fogo pra sua vida.
Precisamos de calor e 
as noites de frio, nos mostra
Que viver e somar a dois
É melhor que viver sozinho.
JG

Teu olhar acende alvoradas,
Mesmo quando a tarde se veste de neblina.
Há um lume no toque leve,
Que reacende mundos dentro da pele.
Nos silêncios que a alma murmura,
Me encontro inteira no teu abrigo.
Pois amar é aquecer os vazios
Com a ternura que dança no invisível.
CF



Cléia Fialho & Julia Guedes (Jujulia)

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

O frio se dissipa
no calor dos corpos dançando entre
prazeres
proibidos, multiplicados
pelo toque da pele.


🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

sábado, 24 de maio de 2025

DESPEJANDO TEU GOZO




Faz do meu corpo
 teu ancoradouro
 teu mar... teu porto...

 No vai e vem das tuas ondas
 minha bunda redonda
 te engole e te degluta
 agitação sísmica e abrupta
 fundeadouro...

 Onde tu desembarca
 despejando teu gozo...
 que sobejante me encharca.



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Ancorado em seu corpo,
sustentado pela minha ferocidade,
atracando em seu refúgio
com meu poderoso navio.


🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

MEU DESEJO ARDENTE



Meu corpo, meu desejo ardente
Clamava o toque da tua pele
Um fogo vivo, incandescente
Que me fazia ser tão fiel

Que me fazia ser tão fiel
Aos teus delírios e loucuras
Nosso enlace doce e cruel
Rendia amor em noites puras

Rendia amor em noites puras
Na dança lenta do prazer
Com juras fundas e tão seguras
Como eu sonhava em te ter

Como eu sonhava em te ter
Antes da ausência impaciente
Sem ti, só posso escrever:


Meu corpo, meu desejo ardente.




Cléia Fialho

O Experimental Vaivém Nunix
é uma criação do Poeta Christiano Nunes

DOCE TENTAÇÃO, ETERNA LEMBRANÇA



Eis que a aurora me fere com sua luz sem piedade,
desfaz os véus da noite
e leva contigo os sonhos —
tão breves, tão intensos —
como bruma que o vento desfaz.

Ficas, porém, gravada em mim,
na pele da alma,
onde o desejo deixou cicatriz —
doce e pungente,
prazer que também doeu.
Amor que não se apaga.

Oculto entre silêncios,
te guardo, pecado sagrado,
memória de um instante encantado
que o tempo, caprichoso, não pôde manter.

Mesmo longe,
a tentação persiste,
arde tênue e viva em meu ser,
como chama que não se entrega ao fim.

E então, em palavras,
selos de eternidade,
escrevo-te.
Não para possuir-te,
mas para que nunca morras.

Doce tentação…
és agora verso,
glória suspensa no ar,
lembrança invencível
de um amor
que a vida negou,
mas a poesia consagrou.




Cléia Fialho