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sábado, 22 de setembro de 2018

EXCITANTE AVENTURA




Teu beijo... hum...
sabor de doçura
nectáreo mel

Que me aduz à loucura
desenraíza do meu arcabouço
toda amargura

E  feito ilusionismo
a minha censura
metamorfoseia-se devaneio

Misto ternura
extravio o juízo,
sem privar a postura

Ao abrigo de minhas
vestes trajo formosura
astúcia ardilosa.

Excitante aventura
volúpia pervertida
desvairada tortura.



Cléia Fialho

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

COPA EMBRIAGANTE





Cada beijo de seus lábios
 doces melodias
cremosos sabores
 dulcifica...
intensifica meus dias
 copa embriagante de licores...



Cléia Fialho

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

ENTRE CHIMAS E BOMBACHAS: A SEMANA FARROPILHA


Nós somos feito de orgulhos e tradições!




No cenário pitoresco do Rio Grande do Sul, uma semana muito especial é celebrada anualmente, trazendo à tona o espírito gaúcho e suas raízes históricas. É a Semana Farroupilha, um período de homenagem, lembrança e celebração da Revolução Farroupilha, também conhecida como Guerra dos Farrapos, que ocorreu entre 1835 e 1845. Nesse período, o povo gaúcho ergueu sua voz contra o poder central e lutou por autonomia e justiça, marcando a história do estado de maneira indelével.
 
Ao chegar setembro, o ar já traz um toque de frescor e ares de tradição. As cidades do Rio Grande do Sul se enfeitam com as cores da bandeira do estado e se preparam para mergulhar de cabeça nessa semana especial. Não é difícil encontrar ruas decoradas, churrascos em preparo, cavalgadas e festividades que exalam orgulho e paixão pelo gauchismo.
 
As bombachas, tradicionais calças largas com pregas, e as pilchas, roupas típicas dos gaúchos, voltam a ser trajes cotidianos, e as churrasqueiras retomam o seu posto de protagonismo nas refeições. É um momento de unidade e pertencimento, em que se celebram os costumes, a música, a dança e a culinária típica do estado.
 
As praças e CTGs (Centros de Tradição Gaúcha) ganham vida com festivais de música nativista, onde as letras retratam o amor à terra, as histórias de luta e a paixão pela cultura gaúcha. O som do violão e da gaita fazem os corações baterem no ritmo do Rio Grande.
 
E não se pode falar da Semana Farroupilha sem mencionar o chimarrão, que se torna praticamente um membro da família, sempre presente nas conversas e encontros. É o símbolo da hospitalidade gaúcha, compartilhado entre amigos e desconhecidos, criando laços de amizade em torno de uma cuia.
 
No ponto alto da semana, o Dia do Gaúcho, 20 de setembro, é celebrado com fervor. Desfiles alegóricos e históricos tomam as ruas das cidades, recriando momentos da Revolução Farroupilha e enaltecendo os heróis que lutaram por uma causa maior.
 
Mas a Semana Farroupilha não é apenas sobre olhar para trás e relembrar o passado. É também uma oportunidade para refletir sobre os valores daqueles que vieram antes de nós e como eles moldaram a identidade do povo gaúcho. É um momento para reafirmar o compromisso com a tradição e ao mesmo tempo adaptá-la aos tempos modernos, mantendo-a viva e pulsante.
 
Assim, a Semana Farroupilha transcende o mero aspecto festivo. Ela é um período em que se reacendem os laços com a história, a terra e a cultura, reafirmando a força de um povo que se orgulha de suas origens e não teme olhar para o horizonte em busca de um futuro tão grandioso quanto sua história.



Cléia Fialho


#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

A CRÔNICA DA VIOLÊNCIA - AS CICATRIZES DO BRASIL


Quem não luta pelo futuro que quer
Tem que aceitar o futuro que vier!


 ⭐13


Em um país onde as cores e os ritmos se misturam como uma paleta de emoções, a violência é uma crônica dolorosa que permeia as vidas de muitos brasileiros. É uma história que, apesar de ser parte integrante de nossa sociedade, precisa ser compreendida em toda a sua complexidade para que possamos encontrar caminhos para a cura.
 
A violência no Brasil se desdobra em várias formas, desde a criminalidade urbana até os conflitos nas áreas rurais. Ela atinge todas as camadas da sociedade, deixando cicatrizes invisíveis que marcam corações e comunidades.
 
Nas cidades, a criminalidade é uma sombra que muitas vezes se estende sobre bairros inteiros. A falta de oportunidades econômicas, a desigualdade social e a educação precária alimentam o ciclo da violência. Jovens, em busca de uma saída para suas frustrações e desesperanças, muitas vezes são atraídos para o caminho perigoso das gangues e do crime.
 
Nas áreas rurais, conflitos pela posse da terra frequentemente resultam em violência, afetando comunidades inteiras e forçando pessoas a abandonar seus lares. A falta de acesso a recursos e serviços básicos, como água potável e saúde, agrava ainda mais a situação.
 
A violência de gênero também é uma preocupação crescente. Mulheres sofrem abuso físico e psicológico em suas casas e locais de trabalho, e a luta pela igualdade de gênero enfrenta resistência arraigada.
 
No entanto, apesar dessa realidade sombria, há histórias de resiliência e esperança. Organizações da sociedade civil, grupos de base e indivíduos comprometidos trabalham incansavelmente para combater a violência. Projetos de educação, reabilitação e apoio a vítimas estão fazendo a diferença nas vidas das pessoas.
 
A prevenção da violência requer uma abordagem multifacetada. Isso envolve não apenas a aplicação da lei, mas também a criação de oportunidades econômicas, o fortalecimento da educação, o acesso a serviços de saúde mental e a promoção da igualdade de gênero.
 
A violência no Brasil é uma crônica complexa, mas não pode ser nossa história permanente. Ela deve ser vista como um desafio que podemos superar, uma ferida que podemos curar. Exige a participação de todos nós, como cidadãos, governos e sociedade civil, para transformar nossa crônica de violência em uma narrativa de paz, igualdade e prosperidade. É uma jornada difícil, mas uma que vale a pena empreender, pois a verdadeira força de um país é medida por como ele cuida de seus cidadãos mais vulneráveis.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de setembro de 2018

TUA LÍNGUA É A CHAVE




Quero te entregar o que há em mim
para que você me saboreie.
Por inteiro com muito furor
devore cada pedacinho.
Explore cada ângulo deste
meu corpo em exaustão.

Profane meu santuário labirínticos
com o toque dos seus dedos.
Anteponha meus sentidos confusos,
rompa as corrente que me cativam.
Tua língua é a chave da minha liberdade,
minha pele eriça... minha carne treme.


Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

SEU BANQUETE




Degusta-me lentamente com prazer
 demoradamente saboreia o licor
 até a última gota que pinga e respinga

 Do meu corpo gritante e tremulo
 sou todos os pratos do seu banquete
 fascino-te... seduzo-te... encandeio-te

 Erotizo-te... até você me invadir

 Me possuir... me consumir...




Cléia Fialho

domingo, 16 de setembro de 2018

A INTIMIDADE JÁ MOLHADA




Ao delírio te levarei
 rumo céu te conduzirei
 sentirá os meus lábios
 atrevidos e mui sábios

 Geografar em seu corpo o mapa
 desfrutar de cada etapa
 descobrir o seu trajeto
 seu tesouro mais secreto

 Sinta minha pela suada
 a intimidade já molhada
 os contrates dos meus gemidos
 instigarão os seus sentidos

 Seus dotes vou elevar
 via ao paraíso te guiar
 te mostrarei a trajetória
 a senda para glória

 Basta apenas você vir
 seus instintos então seguir
 minhas curvas percorrer
 roteiro de louco prazer

 Luxuriante sensação
 de sabores e sedução
 além do espaço alcançar
 quando este amor se derramar...



Cléia Fialho