No pulsar do tempo, a vida se desenha
Um rio que corre, nunca se detém
Cada instante, um quadro que empenha
A moldar a história de onde vem.
Um sorriso breve, um olhar perdido
Fragmentos soltos no eterno girar
No fluxo constante, o tempo vivido
É memória escrita no nosso pulsar.
Horas que voam, eternas e leves
Carregam segredos, vestígios do ontem
Na dança dos ventos, os passos breves
Revelam o todo que nunca nos contem.
Assim seguimos, entrelaçando destinos
No fluxo que une o começo e o fim
Somos momentos, breves, divinos
E o tempo é o rio que passa em mim.
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Cléia Fialho