SÓ VOCÊ SABE

Venha me acarinhar

 do jeito sensual que só você sabe

 tira minha roupa com teus olhos famintos

 enxerga através da minh'alma nua.

 Corre solta tua mão em minhas curvas

 desliza tua língua em meus labirintos

 solta meus gemidos e suspiros cativos.

 Inala o aroma de minha flor desabrochando

 e beba meu néctar derramado em teu prazer.

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Cléia Fialho

SEUS DESEJOS

Alimento-me dos seus desejos

 bebo do seu precioso licor

 como do seu fruto em ensejo

 subsisto através do seu amor

 seu orgamos é o que almejo.

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Cléia Fialho

O Experimental Almognose

é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

BOCA SEDENTA

Olhos nos olhos

 e um desviar apenas

 quando fixo meu olhar

 na linha abaixo da sua cintura

 e ajoelhando-me

 aceno com a minha língua...

 Enviando-te um código tentador

 que o seu sexo bem o sabe decifrar

 quero massageá-lo com minhas mãos

 antes que a minha boca sedenta

 leve-o para um profundo

 e delirante mergulho...

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Cléia Fialho

SEI QUE ME QUERES

Sei que me queres maliciosa

Sou mesmo safada

Com minha libido fogosa...

Sei que me queres imoral

Sou mesmo obscena

No ataque sexual...

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Cléia Fialho

O MEU GOSTO

Quero deixar o meu gosto

 Lambuzado em seu rosto

E em seu sexo exposto

Hirto, teso e cerdoso

Depois vou cavalgar

 Mostrando-te que amar

 Vai muito além do prazer

Que dos corpos vem a verter.

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Cléia Fialho

DEVANEIOS E ESPASMOS

 

Eu quero encostar o meu corpo no seu

 E me embriagar com seu cheiro

 Misturar o seu prazer com o meu

 Te saborear completo e inteiro.

 Quero beijar e morder a sua boca

 E cometer o mais insano pecado

 Rasgar com os dentes a sua roupa

 Engolir todo o seu sexo molhado.

 Quero suscitar devaneios e espasmos

 Te sentir explodir e me inundar

 E mesmo depois do seu orgasmo.

 Em seu corpo eu vou recomeçar

 Com furioso tesão e entusiasmo

 Desfalecendo de tanto gozar.

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Cléia Fialho

POR COMPLETO

Quando minha vulva pede

 A sua força existente

 Não há nada que impede

 Que o meu tesão latente

 Te consuma por completo

 Absorvendo a sua porra

 E em seu falo ereto

 Eu brinco de gangorra!

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Cléia Fialho