❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 9 de janeiro de 2022

MEU RINCÃO QUERIDO




No rincão deste solo sulino
Onde o vento entoa um canto divino
A pampa se estende, verde a brilhar
Sob o céu que as estrelas vem iluminar.
 
Nas noites tranquilas, o mate aconchega
Na roda de amigos, a alegria navega
O cheiro do assado envolve o rincão
E a gaita traz vida ao peito e ao chão.
 
Nos campos, cavalos em livres galope
São filhos do vento, guardiões do trope
O gaúcho, altivo, no couro e arreio
É força e coragem, paixão sem receio.
 
No ocaso, o sol vai tingindo o poente
Com cores que encantam e tocam a gente
A lua, serena, no céu se revela
E a pampa repousa sob sua sentinela.
 
Em cada rancho, histórias se erguem
Tradições que o tempo jamais consegue
Meu rincão, memória e orgulho guardado
Por teus campos vive o meu legado.
 
Meu Rio Grande, rincão de esplendor
És canto de alma, és berço de amor
Na vida campeira, tão simples e pura
Encontro o sentido de minha cultura.



Cléia Fialho

sábado, 8 de janeiro de 2022

HISTÓRIAS E LUTAS



Meu Rio Grande, chão de valor
História e luta, coragem e ardor
Nos campos verdes, a vida a brotar
Tradição que o tempo não vai apagar.

Ao som da gaita, o povo se anima
Na dança, nos versos, a alma rima
O Rio Grande, orgulho sem fim
Terra querida, berço pra mim.

Que os campos sigam sempre a florir
E a tradição nunca venha a sumir
Nos corações, tua essência sagrada
Sempre cantada, sempre amada.




Cléia Fialho

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

UMA JORNADA DE CURA




Palavras cortam, promessas se vão,
Sonhos desmoronam sem direção.
O amor que era doce, agora é vazio,
Flores murchando no vento frio.

Sorrisos se perdem, resta o lamento,
O que era abraço, virou esquecimento.
No céu sem brilho, a noite é austera,
O que foi chama, já não espera.

Mas no deserto, renasce a flor,
No fim do amor, há novo vigor.
Que o desamor seja recomeço,
Um passo à frente, um novo começo.



Cléia Fialho

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

BUSCAS CORAJOSAS




Tempestades rugem
ventos a soprar
A alma resiliente
no peito a pulsar
No escuro da noite
estrelas a guiar
Buscas corajosas 
ao longo do andejar.



Cléia Fialho

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

TÔ DE OLHO EM VOCÊ




Tô de olho em você,
atrai-me o seu jeito de andar,
tão sedutor, me faz sonhar,
não consigo resistir.
 
Tô de olho em você,
seus olhos são tão intensos,
eles me fazem derreter,
me fazem perder o senso.
 
Tô de olho em você,
quero sentir sua pele,
quero te ter só para mim,
leva-me para o seu mundo,
revela a sua dádiva sem fim.



Cléia Fialho
O Experimental Almognose é uma criação
Da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

A FERA QUE HÁ EM MIM




Não quero-te educado,
 desejo-te ousado,
 mexendo com minha estrutura,
 tocando-me de tal maneira,
 que leve-me à loucura.

 Suscitando-me os sentidos,
 roubando-me os gemidos,
 meus gritos e grunhidos.

 Penetra fundo, me coma...
 possua-me e doma,
 esta fera que há em mim.

 Quero sentir-te completo,
 da cabeça até o fim,
 latejante e ereto,
 mandando muita pressão.

 Lentamente e fugaz,
 metendo com vontade,
 delicado e salaz,
 em bruta intensidade.

 Deixando tudo melado,
 fazendo-me gozar,
 no seu falo tão tarado,
 até eu me acabar!



Cléia Fialho

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

ÊXTASE PROIBIDO




No silêncio da noite, corpos clamam
No coito intenso, desejos se inflamam.
Peles se encontram, num toque ardente
Jogo de sedução, irresistível e envolvente.
 
Numa dança carnal, estros se entrelaçam
A paixão desenrola, as chamas esvoaçam.
O cheiro da luxúria embriaga por inteiro o ar
Movimentos selvagens fazem corações acelerar.
 
Dois seres entregues ao êxtase ilícito proibido
Numa conexão de prazer, sem medo ou sentido.
Há uma repercussão dos gemidos pelo quarto
Enquanto corpos suados se enlaçam num abraço.



Cléia Fialho