❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

O OTIMISMO É A FORÇA




O otimismo é a força 
que transforma desafios em oportunidades 
e adversidades em aprendizado. 



Cléia Fialho

terça-feira, 16 de agosto de 2022

ONDE O AMOR SE GUARDA




Em tons dourados, o céu se despede
Desce a noite, suave e mansa
A luz se esconde, e o tempo cede
Ao mistério que a lua alcança.

Nas sombras dançam lembranças
De amores que o dia já quis
E em silêncio, em nós descansa.

Doce murmúrio que invade a mente
Revela segredos entre a brisa e o céu
Um toque leve e persistente
Que nos desperta num sutil véu.

Na vastidão que a alma veste
Um olhar procura abrigo
Ecoa o amor que ainda reste.

Assim vai o tempo e o sonho que passa
Ciclos que a vida tece e embala
Leva consigo, volta e enlaça
Onde o amor se guarda e se cala.



Cléia Fialho
O Experimental Canzoneto MDSL 
é uma criação da Poetisa Margareth D S Leite

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O TEMPO NÃO ESQUECE




Em versos eternos
os poetas que se foram
Na vasta biblioteca do tempo
eles decoram
 
As suas almas fluem
belos rios de saudade
A história da poesia
com a sua tenra verdade
 
No silêncio das páginas
os seus versos ecoam
Nas letras, os seus sonhos
e paixões ressoam
 
Como suspiros suaves
em noites de luar
Um eterno, infindável,
singelo e belo versar
 
Guiando poetas que
aqui ainda permanecem
Em busca da poesia
que o tempo não esquece.



Cléia Fialho

domingo, 14 de agosto de 2022

PAISAGEM FRAGMENTADA




Montanhas
em linhas quebradas
vértices e ângulos
no horizonte.

Nuvens
se desintegram
em partículas de branco e cinza
no céu em colagem.

Rios serpenteiam
em caminhos tortuosos
cortando
pedaços de terra.

Árvores
em silhuetas
distorcidas
folhas em fragmentos.

A paisagem se desconstrói
camadas sobrepostas
natureza em múltiplas facetas
visões do mesmo mundo.

Fragmentos de beleza
em um quadro em movimento.




Nota da autora:
Nesta poesia, a paisagem é representada de maneira fragmentada e multifacetada, refletindo a abordagem cubista de capturar a complexidade e a diversidade de uma visão. 



Cléia Fialho

sábado, 13 de agosto de 2022

CÂNTICO DO VERÃO ARDENTE




Nas veias do horizonte em chamas
O sol derrama seus raios dourados
A terra desperta em febre de verão
Cada grão de areia em brasas acesas.

O calor dança em ondas pelo ar
Uma sinfonia invisível de calor intenso
Cores vivas se derretem na paleta do céu
E o mundo se rende ao abraço do calor abrasador.

Sombras encolhem, sob o olhar inclemente do sol
A natureza busca refúgio nas sombras mínimas
Gotas de suor brotam como pérolas na testa
E o mundo parece pulsar em um ritmo febril.

Mas até mesmo o calor traz consigo vida
Na canção das cigarras e no zumbido dos insetos
A natureza resiste, adaptando-se à ardência
E em meio ao calor, encontramos beleza ardente.

Assim é o verão, uma poesia sem rimas forçadas
Calor que aquece não só a pele, mas a alma
Uma estação que nos convida a abraçar o fogo
E a encontrar a beleza na intensidade do que arde.



Cléia Fialho

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

O ENTENDIMENTO




O entendimento é a luz que ilumina o caminho, 
permitindo-nos selecionar opções acertadas 
mesmo diante das incertezas da vida.



Cléia Fialho

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

BALÉ DOS VENTOS E BRISAS




No céu, o vento dança com destreza
Sussurrando segredos à natureza
Ele é livre, poderoso, sem parada
Navega pelos ares, rumo à chegada.

A brisa, delicada e suave, é a dançarina
Beija as flores, acalma a mente divina
Embalando sonhos, num afago gentil
No vento e na brisa, sinto o mundo sutil.

Eles entrelaçam-se, em um balé sereno
Vento forte e brisa, em abraço ameno
Juntos, compõem uma canção sem assim
Na dança do ar, a vida encontra seu fim.



Cléia Fialho