Na penumbra que se derrama
sobre o silêncio das palavras,
nossos corpos se buscam —
não com pressa,
mas com a urgência de quem reconhece
a eternidade nos instantes.
Cada toque — um verso sem rima,
cada gemido — a música do íntimo.
A noite nos cobre com seu manto cúmplice,
e sob ela, nos despimos
de tudo que não é desejo.
Tu chegas inteiro —
não só em pele e calor,
mas no fulgor de teus olhos
e no convite velado dos gestos.
Teu ser me chama
como um poema inacabado
à espera do meu sopro final.
Nos misturamos como vento e maré,
como tinta e papel,
como sonho e pele.
Já não há bordas —
há apenas um compasso
em que o amor se desenha
livre, sem moldura,
na ousadia do agora.
E nessa dança que não pede licença,
somos essência
e verso
e chama.
❦
Cléia Fialho
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