❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

O CORPO JÁ SENTE




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Dois corpos, um só silêncio.
Um abraço que não finda.
Onde termina o eu, começa o nós.

O desejo não grita,
ele arde em silêncio.
Vive no entretempo
dos olhares e dos suspiros.

É brisa que arrepia,
é chama que não consome.
É o toque que não veio,
mas que o corpo já sente.

No desejo mora a poesia
das vontades escondidas,
dos gestos incontidos,
da espera que incendeia.

E quando se revela,
não precisa palavras:
basta um gesto,
e tudo se ilumina.




Nota da autora:
Nessa poesia visual, o desejo se apresenta como algo sutil, presente nas pausas, nas intenções, na delicadeza do sentir. 
Ele é linguagem que vai além do olhar e se manifesta como um sopro quente na alma.




Cléia Fialho

quinta-feira, 13 de abril de 2017

ME DEIXE OFEGANTE




Quero em meu corpo
 Tuas mãos deslizando
 Vem com teus dedos
 Meus poros dilatando
 Arranque de mim
 Orgasmos sem fim
 Me deixe ofegante
 Descompasse meu coração
 Quero sentir-te latejante
 E me acabar em teu tesão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PAIXÃO LATENTE





Na alcova 
escura e ardente
Desejos se encontram 
em sintonia
Luxúria se derrama, 
paixão latente
Corações que anseiam 
por ousadia.



Cléia Fialho

terça-feira, 11 de abril de 2017

NOSSO AMOR É LIVRE



A paixão é rio a correr,
Não se pode prender,
Transborda no campo a brilhar,
Fogo que não vai se apagar.

Vem, meu amor, me abraçar,
Na noite, a chama a dançar,
Coração a pulsar sem fim,
Nosso amor é luz no jardim.

Na tempestade, a força vai,
Nosso amor é o vento, a paz,
Transforma o medo, traz calor,
Paixão que é viva, sem pudor.

Na escuridão, a estrela brilha,
Nosso amor é força que brilha,
Cada batida, um novo chão,
Na terra, faz-se canção.

A maré, que não para de subir,
No campo a nos fazer seguir,
Cada suspiro é ardente, sim,
Nosso amor é livre, enfim.

Paixão que cresce, sem fim,
No coração, a chama a brilhar,
Nosso amor, fonte de vida,
No campo, sempre a se espalhar.




Cléia Fialho

segunda-feira, 10 de abril de 2017

QUANDO O SOL SE PÕE



A alma sorri no amanhecer,
O sol brilha a nos aquecer,
Com luz que encanta, a brilhar,
A natureza vem a cantar.

O sol aquece com pureza,
Radiante é a sua beleza,
Cada raio a brilhar,
A natureza a renovar.

O céu azul é o tesouro,
Céu e mar se unem no ouro,
Natureza é nosso amor,
Em seus braços, há fervor.

A vida é ciclo a brilhar,
A lua a iluminar,
Doce e fraterna, a brilhar,
Caminho divino a guiar.

Quando o sol se põe no mar,
A noite vem a cantar,
As estrelas começam a brilhar,
O mundo dança no luar.

E a alma se enche de poesia,
O mundo dança em harmonia,

As estrelas começam a brilhar,
A noite traz sua sinfonia. 




Cléia Fialho

domingo, 9 de abril de 2017

O SUSSURRO DO AMANHECER



A brisa que me vem,
Sente a terra, sente o bem,
No campo, o som a dançar,
Teu amor vem me acalmar.

Teu cheiro, sinto no ar,
No campo, te encontro no olhar,
Tua sombra, no vento a soprar,
Teu amor a me abraçar.

Vem das colinas distantes,
Desenhando estrelas brilhantes,
A lua, que vem me contar,
O teu amor, a me encantar.

És o sussurro do amanhecer,
A brisa que vem me aquecer,
No campo, te vejo sem ver,
Teu amor é meu bem querer.

Teu fogo é doce como a terra,
Teu perfume na brisa encerra,
Nosso amor, segredo no ar,
Nosso jardim a florescer, sem parar.

A melodia do riacho a cantar,
Teu amor me vem embalar,
Em cada acorde, encontro paz,
Em meu peito, tua luz se faz.

Como a brisa e a terra a se unir,
Teu amor em meu ser a existir,
Como as árvores, o céu, o jardim,
Teu mistério floresce em mim.




Cléia Fialho

sábado, 8 de abril de 2017

TEU BEIJO ME FAZ SONHAR


sexta-feira, 7 de abril de 2017

CARÍCIAS QUE FALAM



A luz do teu olhar,
Me faz sempre sonhar,
Nos teus braços encontrei,
O meu lugar, meu bem-querer.

Vem me amar ao amanhecer,
Beije-me e me faça florescer,
Ilumina meu ser, meu bem,
E me faz viver também.

Nos gestos, o nosso abrigo,
Nas palavras, o carinho amigo,
Caminhamos no campo a dançar,
A cada passo, o amor a cantar.

Na noite, nos encontramos,
No silêncio, nos amamos,
Carícias que falam no vento,
Nosso amor é o doce encantamento.

Cada beijo é um luar,
Nosso amor a brilhar,
Guiados pela luz do ser,
Só eu e você a viver.




Cléia Fialho

quinta-feira, 6 de abril de 2017

MESMO EM SONHO



quarta-feira, 5 de abril de 2017

SILÊNCIO QUE VEM DO ALÉM



No fogo escuro do teu olhar,
a alma insiste em se queimar.
No silêncio que vem do além,
o amor se veste de ninguém.

No fio negro da conexão,
os corações são só pulsação.
Um toque, um vento, um arrepiar,
na noite, tudo é desejar.

O amor é sombra a se mover,
nos braços frios do sofrer.
Mas mesmo assim, sem hesitar,
voltamos sempre a nos amar.

Teu sussurro vira bruma,
minha pele se acostuma.
E nessa dança de ilusão,
me entrego à tua escuridão.

Versos vagam pela noite,
tecem laços sem açoite.
O poema é só um luar,
tentando o amor eternizar.

Você é rastro, é tentação,
minha dor, minha canção.
Sou o eco que vem do fim,
te buscando dentro de mim.

O amor é feito de luar,
de sangue, sonho e de penar.
Mas mesmo em meio à perdição,
te amo — minha escuridão.




Cléia Fialho

terça-feira, 4 de abril de 2017

O TEMPO VIROU ILUSÃO



Na sombra veio teu olhar,
Como chama a me queimar,
Teu perfume me faz doer,
E minha alma quer se perder.

Sussurro veio e me tocou,
No escuro, o mundo calou,
Tua mão fez constelação,
E o tempo virou ilusão.

Tua voz caiu feito cinza,
Na pele, a dor que ainda vinga,
Teu silêncio me envolveu,
E até o céu se escondeu.

Teus lábios são tempestade,
Beijam com dor e verdade,
O ar parou, tudo tremeu,
E meu suspiro se perdeu.

O fogo arde em teu abraço,
Me ergue forte no espaço,
No abismo fomos cair,
E ali deixamos o porvir.

No escuro, a dança é paixão,
Ecoa forte o coração,
Somos um só no vazio,
Fogo e sombra, corpo e frio.

Cada toque é verbo oculto,
Cada olhar, desejo indulto,
E no fim, consumidos enfim,
Teu ser é o fim dentro de mim.




Cléia Fialho

segunda-feira, 3 de abril de 2017

DESABAFO!






Preciso desabafar
Estou triste, eu vou contar
Muitos gostam do que eu escrevo
Mas você...Ah! meu querido
Não aprova não!

Acha uma frescura de molejo
Escritos de amor e de tesão
Nada haver com poesia
Mundo ridículo de fantasia
Só lhe causa decepção
Chama à tudo de putaria
Magoando meu coração!

Eu só lamento, amorzinho
Confesso sem vergonha e medo
Cada palavra tem um pedacinho
Do que eu sinto por você
E este era o meu segredo!

Eu só queria compreender
Ter uma explicação do porquê
Das tuas atitudes, meu bem
Me julgando sem saber
Se o fazes por ciúmes
Ou é puro desdem!


Cléia Fialho

domingo, 2 de abril de 2017

AMOR ANIMAL




Sou felina, sou amante
Faço amor com quem me rende à sedução
Injeção vaginal me serve de calmante
Amordaçada, eu grito de tesão!

Calado!
Ouça cada flagelo do meu berro
Animalesco safado
Você empurra e eu enterro!

Me excita o palato do sexo
Cheiro deleitoso de carne suada
Rabo empinadinho igual convexo
Sorvendo a vara rígida encaixada!


Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DULCE

Uma mulher felina
de fogo ardente
ardendo dentro de você,
libertando-se com gritos e gemidos.
Amarrada à submissão das chicotadas
do meu membro selvagem,
penetrando sua carne indecente. 
Prostituta empalada,
garota escravizada
à minha vontade desejada.


🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

sábado, 1 de abril de 2017

SONHOS VIRARAM VENTO




Vivo tentando apagar
o fogo que não tem fim,
o silêncio veio morar
no espaço que há em mim.

Perdemos tanto momento
sem o amor cultivar,
os sonhos viraram vento
sem tempo pra se abraçar.

Nas cinzas do que calamos,
suspira ainda a lembrança,
no canto onde nos buscamos
desenha-se a esperança.

Te escrevo entre as sombras,
nas trilhas do que se foi,
o vento levou as promessas,
mas algo em nós ainda dói.

Fomos, sem mapa ou direção,
dois barcos no mesmo mar,
navegando a solidão
sem coragem de ancorar.

Na maré do não falado
naufragamos, sem saber,
palavras ficaram caladas
com medo de doer.

Constelações desenhadas
com pedaços do que fomos,
são memórias empoeiradas
de beijos que não demos.

Fantasmas da nossa história,
de um amor que se apagou,
seguimos na trajetória
do “se” que não se concretou.

Mas no compasso do tempo
resta a canção do que era,
um "eu te amo" suspenso
no alvorecer da espera.



Cléia Fialho