Cléia Fialho
❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦
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sexta-feira, 22 de novembro de 2024
DOCE EMBRIAGUEZ
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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
A PELE EXCITADA
Sussurros que arrepiam a pele excitada
No calor dos corpos, a paixão é selada
Sensações intensas, o desejo revela
Chama acesa, queimando feito vela.
Um convite ousado para o prazer proibido
Nos lábios se esconde o segredo sentido
Entre gemidos e sussurros, o desejo alucina
Unindo almas, corpos em dança divina.
Sedução que se prolonga, em cada instante
Entregues ao deleite, sem medo ou hesitante
No enlace perfeito, os corpos se somam
Entregues ao prazer, seus âmagos tomam.
❦
Cléia Fialho
Linda interação do Amigo Poeta R y k @ r d o
O prazer numa sexual relação
Que se tem em dado momento
Começa dentro do coração
O sexo é apenas o complemento.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2024
NAS ASAS DA POESIA
No silêncio da noite, a mente a versejar
Palavras aladas, prontas a voejar.
Nas asas da poesia, vou me entregar
À viagem etérea, sem hora pra findar.
Meus versos, como pássaros, voam sem parar
Rasgam os céus, ao infinito a esvoaçar.
Em rimas e estrofes, quero me encontrar
No vasto universo, a minh'alma a bailar.
No tinteiro da lua, a inspiração a brilhar
Nas estrelas cintilantes, de luz a piscar.
Os sonhos tecem asas, me fazem alçar
Voejar no éter, como um falcão a planar.
E assim, na cadência do verso a sonhar
Deixo minh'alma no papel a derramar.
A arte de versejar, no coração a pulsar
Nas asas da poesia, para sempre a voejar.
❦
Cléia Fialho
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DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA - REFLEXÃO E LEGADO
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terça-feira, 19 de novembro de 2024
ARREPIO QUE ATRAVESSA A PELE

À beira do rio, onde a luz se derrama,
teu olhar acende a margem do instante.
A dança não começa nos pés,
mas no arrepio que atravessa a pele.
Os corpos se buscam —
sem pressa,
mas com a urgência de quem já sabe
o gosto do destino.
A brisa levanta o lençol
como se desnudasse o tempo,
e nele,
passado e presente se tocam,
como nossas bocas,
lentas, certas, famintas.
Giramos no fogo calmo do querer,
onde o fetiche é semente
e o prazer, flor aberta no meio do dia.
O mundo lá fora desbota —
só nós existimos
neste rito antigo de amar
com todos os sentidos
à flor do agora.
E se o amor é fome,
a gente se devora
num eterno começar.
❦
Cléia Fialho
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O SIMBOLISMO E A REALIDADE BRASILEIRA
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
O Dia da Bandeira, celebrado em 19 de novembro, é uma data aparentemente simples, mas que carrega consigo um simbolismo que se revela, à medida que nos aprofundamos na reflexão sobre o Brasil e seus valores. A bandeira nacional, com seu verde, amarelo, azul e branco, representa a nação brasileira com suas cores, sua estrela solitária, e, no centro, a inscrição “Ordem e Progresso”.
Porém, ao olharmos mais de perto para esse símbolo, será que podemos realmente afirmar que os valores nela contidos correspondem à realidade vivida pelo povo?
O Brasil, com sua imensa diversidade social, racial e econômica, ainda luta para realizar a promessa de progresso e justiça que a bandeira exibe com tanto orgulho. A inscrição, inspirada nos ideais positivistas de Auguste Comte, sugere uma nação que avança, que busca seu lugar no mundo de maneira ordeira e evolutiva.
No entanto, a história e as circunstâncias contemporâneas apontam para uma realidade bem mais complexa. Se a ordem e o progresso são de fato objetivos, será que o país tem cumprido esses princípios?
Em um momento no qual o Brasil atravessa crises políticas, sociais e econômicas, o simbolismo da bandeira parece se tornar um espelho de contrastes. Por um lado, ela evoca sentimentos de união e identidade nacional, algo que muitos brasileiros ainda valorizam, especialmente em momentos de tensão.
Mas, por outro lado, o que ela realmente representa para aqueles que vivem à margem das oportunidades?
Aquelas centenas de milhares de pessoas que convivem com a desigualdade estrutural e a violência cotidiana, que não têm o privilégio de ver o “progresso” em suas vidas, certamente olham para a bandeira com um misto de indiferença e desilusão.
No caso dos indígenas, que são historicamente silenciados, e das populações negras, cujos direitos de igualdade são constantemente desafiados, a “ordem e o progresso” da bandeira soam, muitas vezes, como uma promessa vazia.
Quantos de nós realmente conseguimos ver a diversidade da nação refletida naqueles que, na prática, não usufruem de um lugar digno dentro dela?
Quantos de nós já se perguntaram o que significa "ordem" em um país com tanto caos social e político, ou "progresso" em um Brasil onde o acesso à educação e à saúde é desigual?
A bandeira, em sua forma mais pura, é um símbolo de aspiração. Mas o que é o símbolo sem ação?
O que significa erguê-la, celebrá-la, se as desigualdades e as injustiças persistem?
O Dia da Bandeira, então, deve ser mais do que uma data de orgulho cívico; deve ser um dia de reflexão crítica, uma oportunidade para questionarmos as promessas que a bandeira faz e até que ponto elas são cumpridas. O “Ordem e Progresso” não deve ser visto como algo distante ou apenas uma forma de enaltecer o país, mas como um compromisso com a realidade de um Brasil que, até hoje, carece de mais justiça social, respeito aos direitos humanos e de um real progresso para todos.
Talvez o verdadeiro significado do Dia da Bandeira não resida na exaltação de um símbolo, mas na capacidade de nos olharmos como nação e sermos honestos sobre o que ainda falta para alcançar o ideal que ela carrega.
A bandeira, de fato, é uma representação do Brasil, mas será que ela é a nossa representação, de todos nós, com a mesma força e beleza que ela projeta?
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Cléia Fialho
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segunda-feira, 18 de novembro de 2024
MOMENTO ETÉREO
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domingo, 17 de novembro de 2024
LADO A LADO
Cléia Fialho
Linda interação do Amigo Poeta Jornalista Douglas Melo
Esvoaçando energicamente,
nossos corpos planam...
Deslizam, encontrando-se entre fronhas,
lençóis e travesseiros...
Entre sabores e olores, entre bocas e beijos.
E quando o pássaro adreda ao ninho,
alimenta sua cria,
que o espera insaciável,
de boca aberta.
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sábado, 16 de novembro de 2024
ENCANTO PERPETUADO
No horizonte, o sol se põe sereno
Pintando o céu com tons de alvorecer
Na brisa suave, um suspiro ameno
O amor desperta, pronto a florescer.
Com métrica e rima, em harmonia
Versos se entrelaçam com maestria
Palavras ganham vida e poesia
Em cada estrofe, uma melodia.
O amor é um espelho da emoção
Transborda em cada verso escrito
Expressa anseios, desejos e paixão.
O poder do querer é descrito
Em linhas, o mundo é retratado
No amor, o encanto é perpetuado.
❦
Cléia Fialho
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sexta-feira, 15 de novembro de 2024
A UMBANDA É PAZ E AMOR
Em cada canto do Brasil, o dia 15 de novembro guarda uma força singular, um misto de história e espiritualidade. Se, para muitos, a data lembra a Proclamação da República, para outros, ela ressoa como um marco na caminhada de fé e conexão com o divino: é o Dia da Umbanda.
A Umbanda, com sua riqueza cultural e espiritual, nasceu da confluência de tradições indígenas, africanas e cristãs, entrelaçadas pela força do sincretismo religioso que caracteriza o Brasil. Foi em 1908, em Niterói, que Zélio Fernandino de Moraes, sob a orientação do espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, anunciou ao mundo a chegada de uma nova religião. Desde então, o 15 de novembro é celebrado como o dia em que a Umbanda revelou sua essência de amor, caridade e igualdade.
Nessa data, é comum ver terreiros enfeitados, cheios de flores, velas e aromas que nos transportam para outros planos. As giras, tão marcantes e envolventes, se intensificam. São cantigas, atabaques e passos compassados que vibram com energia de paz e acolhimento. É o momento em que médiuns e consulentes se unem em uma corrente de fé, invocando a proteção dos Orixás, dos Caboclos, Pretos Velhos e todas as entidades que compõem o vasto panteão umbandista.
Mas o 15 de novembro é mais do que festa; é também reflexão. A Umbanda nos ensina sobre a importância do respeito às diferenças, sobre a aceitação do outro e a valorização da espiritualidade que se manifesta de múltiplas formas. É um dia para lembrar que a caridade não tem cor, credo ou condição social. Ela é a base, o alicerce que sustenta cada terreiro e cada coração umbandista.
Os tambores ecoam, os pontos cantados reverberam, e a força da ancestralidade nos lembra que estamos todos conectados por algo maior. A Umbanda, com sua simplicidade e profundidade, não prega a conversão, mas convida ao entendimento, ao respeito pelo próximo e pela diversidade religiosa.
Hoje, ao acender uma vela branca ou ao ouvir o som dos atabaques, que possamos nos reconectar com o que há de mais genuíno em nós: a capacidade de amar, de servir e de acreditar. No 15 de novembro, celebramos não apenas a história da Umbanda, mas também o chamado para sermos melhores, mais humanos, mais luminosos.
Que essa luz siga guiando os caminhos de todos que nela encontram força e paz.
Saravá! Muito Axé para todos 🌿✨
Nota da autora:
Respeitar a Umbanda é valorizar a diversidade e reconhecer a beleza de cada crença.
O preconceito nasce da ignorância, mas o respeito vem do coração aberto.
Quebrar barreiras é um ato de amor e humanidade.
Vamos juntos espalhar luz e aceitação, porque todas as religiões merecem ser respeitadas! ✨🌿
Eu tenho orgulho de ser umbandista!
💗 OUÇA 💗
Hino da Umbanda - Refletiu a luz divinaRefletiu a luz divina
Com todo seu esplendor
É no reino de Oxalá
Aonde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para nos iluminar
A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de Luz
É força que nos dá vida
E a grandeza nos conduz
Avante, filhos de fé
Como a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá
Levando ao mundo inteiro
A bandeira de Oxalá.
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O ECO DA LIBERDADE - PROCLAMAÇÃO E SEUS REFLEXOS
O 15 de novembro no Brasil é mais do que apenas um feriado. Ele é uma data impregnada de memória e significados. À primeira vista, pode parecer apenas uma pausa no calendário, mas, ao mergulharmos nas páginas da história, percebemos que esse dia carrega consigo a marca de um momento que alterou, de forma radical, os rumos do país. Em 1889, o Brasil deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma República, num ato proclamado pelo marechal Deodoro da Fonseca. E, como toda mudança profunda, esse processo não foi isento de controvérsias e desafios.
A insatisfação de militares com o regime imperial e a crise da monarquia, que já se arrastava há algum tempo, formaram o terreno fértil para o golpe republicano. Ao mesmo tempo, as forças sociais em ascensão — as elites urbanas e os defensores da abolição — viam na república a promessa de um novo início, onde, finalmente, o Brasil se distanciaria das velhas práticas monárquicas, consideradas desatualizadas e antidemocráticas.
Porém, como toda transição, essa mudança não foi imediata nem sem conflitos. A Proclamação da República não trouxe consigo uma estabilidade política instantânea. Os primeiros anos do novo regime republicano foram marcados por instabilidade, disputas internas e até golpes de Estado. O Brasil, então, começava a se construir como uma nova nação, mas sem os alicerces sólidos que garantiriam uma democracia plena nas décadas seguintes.
A Proclamação da República trouxe consigo um desejo de liberdade, mas essa liberdade, como sempre, precisa ser cultivada. A república não é apenas uma forma de governo; ela é uma busca constante pela justiça, pela igualdade e pela participação ativa da sociedade.
Há mais de 130 anos, o Brasil deixava para trás o regime monárquico, marcado pela figura do Imperador Dom Pedro II, para abraçar a República. Este evento, que parecia surgir como um sopro de modernidade, nos convida até hoje a refletir sobre os rumos da nossa nação.
O Brasil viveu, ao longo do século XIX, um período de tensões políticas, sociais e econômicas que culminaram no levante republicano. A insatisfação de militares com a monarquia, a crescente pressão de elites que buscavam maior participação política e a pressão da sociedade por mudanças, formaram o caldo de cultura que transformaria o país. O marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio de civis e militares, proclamou a República e afastou a família real do Brasil.
Em muitos sentidos, a Proclamação da República pode ser vista como uma busca por renovação, por uma república que representasse as aspirações de um Brasil emergente, marcado pela abolição da escravidão e por uma nova composição de forças políticas e sociais. No entanto, embora o regime republicano tenha sido anunciado como uma solução para os problemas da monarquia, os primeiros anos do Brasil republicano também foram de muita instabilidade. O novo sistema político, sem uma sólida base de apoio popular e imerso em disputas internas, enfrentou dificuldades significativas.
Neste feriado de 15 de novembro, somos convidados a olhar para o passado com um olhar crítico, reconhecendo as complexas transições que marcaram nossa história. A Proclamação da República não foi um ato simples, mas sim o reflexo das tensões de uma época que exigia uma renovação profunda nas estruturas do poder. O Brasil passou de uma monarquia para um sistema republicano, mas essa mudança, como todas as transformações históricas, exigiu uma reconstrução constante de identidades, valores e sistemas políticos.
Ao celebrarmos a data, temos a oportunidade de refletir sobre o Brasil que somos hoje e sobre o que ainda podemos fazer para fortalecer nossa democracia e garantir que as vozes de todos os brasileiros sejam ouvidas, como aqueles que, em 1889, lutaram por um novo sistema de governança. A República não é apenas uma forma de governo, mas um reflexo da nossa busca contínua por justiça, liberdade e participação.
Além de descansar ou aproveitar as festividades, talvez seja o momento ideal para pensar sobre o nosso papel na construção da história que ainda está por vir. Como o Brasil continuará a se transformar nos próximos 130 anos?
E o que podemos aprender com as lições do passado para que nossa República continue a ser um exemplo de evolução e inclusão?
E assim, ao comemorarmos o feriado, que possamos olhar para o Brasil de hoje e para as transformações que ele ainda precisa viver. Pois, embora a Proclamação da República tenha mudado o Brasil de 1889, é a construção diária de nossa República que determinará os rumos da nação para os próximos séculos.
O 15 de novembro é, portanto, mais do que uma data histórica. É uma oportunidade de relembrar e reimaginar o país que queremos ser.
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Cléia Fialho
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