❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 2 de julho de 2025

POEMA EM CHAMAS




Deslizo...
como se cada sílaba fosse pele,
como se cada linha fosse tua.
Minha voz?
Um sussurro que arrepia a noite,
um fio quente roçando tua nuca.

Palavras se enroscam —
não há métrica que contenha
esse querer que pulsa entre as entrelinhas.
Minhas metáforas te despem
lentas, provocantes, famintas.

A caneta me invade os dedos,
e o papel — ah, o papel —
geme sob o peso do que escrevo.
Sou tua antes mesmo do verbo,
sou carne viva na tinta.

Cada verso te lambe.
Cada pausa é um fôlego no escuro.
As rimas?
Arranhões.
Os enjambements?
Teu nome partido no meio da minha boca.

E quando termina,
não há ponto final —
só o gosto doce e cru
do poema que goza
em mim.




Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE 

Cada palavra clama,
cada verso se derrama
molhando a pele
que vibra ao sentir.
Como se minhas mãos
atassem as tuas
até estremecer-te
de doce prazer.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

terça-feira, 1 de julho de 2025

DOIDO FETICHE



A POESIA QUEM NOS POSSUI




Desvendo caminhos secretos
com metáforas desnudadas,
como mãos que tocam sem tocar,
flutuando entre sentidos e silêncios.

Versos deslizam —
teus quereres se revelam
nas entrelinhas onde
me perco inteira.

Minha pena encontra tua pele.
Somos escrita e toque,
encontro de almas
que se reconhecem na palavra.

Cada estrofe pulsa como roçar,
sutil, profundo, vibrante.
É o poema que te escreve em mim,
como se o desejo tivesse tinta.

Na dança dos sons e silêncios,
construo nosso amor com sílabas,
abrindo portas com versos
que não pedem licença —
apenas te chamam.

E nessa entrega de voz e corpo,
é a poesia quem nos possui.



Cléia Fialho

segunda-feira, 30 de junho de 2025

EU SOU A PATROA!




Sou mesmo ousada e irreverente...
 Um tanto abusada e diferente...

 Escrevo o que sinto e faço
 Sem importar-me com o embaraço
 Que causo em certas pessoas
 Aqui no meu cantinho...
 "EU sou a PATROA!"



Cléia Fialho

A LINGUAGEM DO DESEJO



A linguagem é pele que fala,
é gesto que se insinua em silêncio,
como mãos que, ao se tocarem,
já sabem o destino do arrepio.

O poeta — esse corpo que escreve —
ama com as letras, deseja com os olhos,
faz do papel um leito sagrado
onde o verbo se despe e se deita.

Cada verso pulsa como boca entreaberta,
cada pausa arfa como peito ofegante,
e as palavras, nuas, dançam em segredo
na coreografia íntima das vontades.

É o amor traduzido em linhas abertas,
o gozo sutil entre o som e o sentido,
na vertigem doce de um poema
que ama como só o silêncio ama.

Aqui, a metapoesia não finge —
é chama, é rito, é carne que sente,
pois quando o desejo escreve,
a linguagem inteira se rende.





Cléia Fialho

domingo, 29 de junho de 2025

NÃO POSSUIR E AMAR




Flama ardente...
 afogueia fremente...
 Tortura não termina...
 coração se fascina...

 Línguas não tocadas...
 lábios não beijados...
 Fantasias caladas...
 corpos não pegados...

 Querer e desejar...
 não ter e sonhar...
 Não caber...
 não possuir e amar...

 Leito vazio e frio...
 gozo e cio...
 Presente tormento...
 ausente alento...



Cléia Fialho

ENCONTRO EM NOTURNA HARMONIA


sábado, 28 de junho de 2025

TOQUE CERTEIRO




Delicioso toque certeiro
 Tocando por inteiro
Que até a alma se entrega
Sem receio ou reserva
...Teu toque seguro...
 ...Tão forte e puro...
Conhece e recita
O corpo que agita.



Cléia Fialho

sexta-feira, 27 de junho de 2025

ESPERO QUE...




Espero... que os meus beijos
 Brotem água em sua boca
 E a minha língua
 Encontre sua excitação...

 Que o meu corpo
 Atenda aos seus apelos
 E a minha volúpia
 Alcance seu tesão...

 Que os meus desejos
 Satisfaçam suas fantasias
 E os meus fetiches
 Fartem sua satisfação....

 Que o meu prazer
 Alimente seu apetite
 E a minha libido
 Transborde seu galão...



Cléia Fialho

quinta-feira, 26 de junho de 2025

CADA ESTROFE É UM TOQUE




No suave leito das palavras ardentes
Minha pena desliza, traça caminhos quentes
Metáforas se enredam em escultura cinzel
Na escrita dos versos, nosso desejo é o pincel.
 
Cada estrofe é um toque, um afago na pele
No papel branco, nosso amor se revela
Versos sussurram segredos em noites impele
Ecos de gemidos se cruzam como doce procela.
 
A poesia se torna um convite, um convés
Nossos corpos odes, se encontram de vez
Entre linhas e rimas, desejos florescem
Em cada acervo, nossas almas se aquecem.
 
Palavras traçam caminhos de prazer
Estro sensual, sem medo de dizer
Sentidos se unem no poema apaixonado
Na inspiração, somos um só, enlaçados.



Cléia Fialho

quarta-feira, 25 de junho de 2025

LIMIAR DA POESIA




Desvela-se o desejo, transcende-se o tabu
No encontro das peles, o corpo se desnuz
Desejos de luxúria, onde a mente se despe.

No jogo das palavras, a paixão se faz prece
Entre versos e corpos que se entrelaçam
Instante despojado, prazer e alma abraçam.

No limiar da poesia, somos uno, uma parte

Nesse poema dentro do poema, o amor é arte.




Cléia Fialho

terça-feira, 24 de junho de 2025

PROVOCA OS MEUS DESEJOS




Sua sensualidade
 Provoca os meus desejos
 A sua ousadia
 Instiga-me a revelar
 Minhas fantasias
 Fazendo com que
 Eu me entregue
 E comigo te leve
 No mais profundo
 E fecundo prazer
 Existente e latente
 No íntimo do meu ser.



Cléia Fialho

segunda-feira, 23 de junho de 2025

GULOSA ARDILOSA 





  G- Gota a gota quero beber
  U- Um golaço do seu prazer
  L- Lamber... sugar... sorver...
  O- O néctar fluente em você
  S- Saciar nele a minha gula
  A- Absinto que me vem envolver

  A- Ardilosa e gulosa eu sou
  R- Respiro e transpiro emoções
  D- Desço... subo... e vou
  I- Inspirando suas alusões
  L- Loucamente quero envolver
  O- O seu corpo junto ao meu
  S- Sinfonizar o nosso querer
  A- Alçar tão grande apogeu.



Cléia Fialho

domingo, 22 de junho de 2025

MEU CORPO GEME




Momentos de paixão
 imenso suor, intenso tesão
 sinto-me completamente preenchida
 com a sua essência máscula
 aprofundado dentro de mim.

 Suspiro à cada toque seu
 meu corpo geme
 minha boca treme
 minha carne sucumbe
 aprisionada à você...



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta A.S.

Quando o corpo geme há um sussurro doce,
não de dor, mas de entrega.
Cada som que se escapa dos teus lábios,
são a mais doce e sensual melodia.
O mundo lá fora desaparece e tudo que existe é desejo,
tesão, uma vontade irreprimível de prazer..

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

sábado, 21 de junho de 2025

DA BOCA O TROFÉU