Deslizo...
como se cada sílaba fosse pele,
como se cada linha fosse tua.
Minha voz?
Um sussurro que arrepia a noite,
um fio quente roçando tua nuca.
Palavras se enroscam —
não há métrica que contenha
esse querer que pulsa entre as entrelinhas.
Minhas metáforas te despem
lentas, provocantes, famintas.
A caneta me invade os dedos,
e o papel — ah, o papel —
geme sob o peso do que escrevo.
Sou tua antes mesmo do verbo,
sou carne viva na tinta.
Cada verso te lambe.
Cada pausa é um fôlego no escuro.
As rimas?
Arranhões.
Os enjambements?
Teu nome partido no meio da minha boca.
E quando termina,
não há ponto final —
só o gosto doce e cru
do poema que goza
em mim.
Qué poema más bonito, has escrito, querida Cléia, me ha encantado. Es tan pasional
ResponderExcluirMe gusta cuando dices: "tu nombre se rompe en mi boca" . O cuando dices" soy carne viva en la pintura" metáforas preciosas que describen esas emociones intensas.
Tus versos son susurros que laten apasionadamente. Un placer leerte.
Besos enormes y que disfrutes de la tarde.
Cada palabra clama,
ResponderExcluircada versos se derrama
mojando la piel
que vibra al sentir.
Como si mis manos
ataran las tuyas
hasta estremecerte
de dulce placer.
Beijinhos doces.
Un poema que exhala lirismo, sensualidad y belleza en cada verso.
ResponderExcluirSaludos.