❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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terça-feira, 2 de novembro de 2021

ABRASA-ME FOGO




Abrasa-me fogo com o teu toque
Incendeia-me com o teu beijo
Faz arder cada célula do meu corpo
E deixa-me ébria em desejo.

Queima-me com as tuas mãos hábeis
Explora cada centímetro da minha pele
Faz -me gemer de prazer incontrolável
E faz-me tua ao fim da noite.

Abrasa-me fogo com as tuas palavras
Sussurra-me ao ouvido o que queres fazer
E deixa-me arder em chamas de paixão
Me possui com toda a tua virilidade.

Queima-me até não haver mais nada
Além do fogo ardente da nossa paixão
E ponha-me rendida aos teus desejos
Para sucumbirmos ao calor do tesão.



Cléia Fialho

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

CURSO DO RIO DA VIDA




A contenção é a força serena que 
molda o curso do rio da vida.
Assim como um leito bem contido 
direciona as águas para sua jornada, 
a contenção nos guia com calma 
através das correntes do destino.



Cléia Fialho

domingo, 31 de outubro de 2021

NOSSA CHAMA É INCONTIDA



Em teus olhos, me vejo e encanto
Tal barca à deriva, ao mar me entrego
Tua beleza é meu ébrio apego
A paz é manto em meu acalanto.

Teu toque, chama que queima e tanto
Teu corpo, seda que me achego e apego
Em teus lábios minh'alma em paz navego
Em teu abraço, o mundo se faz recanto.

Teu perfume embriaga e me enlaça
Onde o amor em prazer se entrelaça
Teu sorriso é sol, luz de minha vida.

Teu abraço é refúgio e segurança
E juntos, nossa chama é incontida
Paixão eterna, nossa pura aliança.



Cléia Fialho

sábado, 30 de outubro de 2021

ECOS DE SUSPIROS




No fluxo suave do corpo em movimento,
Sensualidade dimana em cada rebolado,
Gáudio, apresto de olhares sedentos,
Veneta, bossa e desejo, lado a lado.
 
A pele desnuda, a brasa que arde,
Passos sincopados, ritmo envolvente,
Dança em transe tendência bogarde,
Onde o cabritismo se faz presente.
 
No curso arroubo, os corpos se tecem,
Ecos de suspiros, e gemidos no ar,
Concupiscência e anélitos se apetecem,
Germinando veleidades, a se despojar.



Cléia Fialho

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

SENTIMENTOS E MAGIA




A poesia, bela forma de expressão
Versos fluem como rios de emoção
Nas palavras, encontro liberdade
Um universo onde a alma se evade.

A poesia é um espelho da essência
Reflete sonhos, dores e experiência
Cada verso, uma história a contar
Um convite para o leitor adentrar.

Ela transborda sentimentos e magia
Desperta suspiros e doce nostalgia
Arte que transcende, tempo e espaço.

Um abraço às almas em seu regaço
Que a poesia sempre encontre abrigo
Inspire a sonhar e realizar em prodigo.



Cléia Fialho

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

O SOL DA CURIOSIDADE




As crianças são como flores que 
desabrocham sob o sol da curiosidade, 
iluminando o mundo com inocência e alegria.



Cléia Fialho

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

OS PIÁS DO MEU TEMPO




Naqueles tempos de riso e travessura
Os piás do meu tempo, destemidos, em alarde
Eram como raios de sol, na candura
Despertando sensações, na juventude que arde.
 
Corriam livres, como o vento desgarrado
E nos olhos brilhava a curiosidade
Explorando o mundo, cada canto encantado
E na ousadia, traçavam sua identidade.
 
Eram sorrisos largos, gestos brejeiros
No campo aberto, a liberdade a dançar
Nas tardes douradas, em jogos matreiros
A amizade e o afeto a florescer e se entrelaçar.
 
Entre risos e segredos compartilhados
Despertavam-se os primeiros desejos
A descoberta da vida, dos sonhos alados
Em corpos que despertavam, feito lampejos.
 
Nas festas de São João, as fogueiras ardiam
E o aroma das comidas no ar se espalhava
A dança das quadrilhas, os pares se uniam
Corações enamorados, a paixão desabrochava.
 
Ah, os piás do meu tempo, recordação sensual
Dos amores ingênuos, das carícias escondidas
Na doce memória, um cenário primordial
Que a vida moldou, em lembranças coloridas.
 
O tempo passou, mas o encanto perdura
Os piás cresceram, novos voos alçaram
Na saudade, a alma se aquece de ternura
Sensações sensuais, novos afetos culminaram.
 
Nos encontros do destino, talvez uma arte
Os piás do meu tempo possam se reencontrar
E, em memórias valáteis, quem sabe
Reavivar a chama da juventude a palpitar.
 
Assim, na poesia da vida que se entrelaça
Permanece a saudade, num canto profundo
Dos piás do meu tempo, a doce lembrança
Acalentando a alma, como um doce segundo.



Cléia Fialho