❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quinta-feira, 2 de maio de 2024

COMO SE O CÉU DERRAMASSE LÁGRIMAS [ RS ]






Naquela manhã, o sol despontou tímido no horizonte, mas seu brilho foi ofuscado pela imensidão das águas que invadiam as ruas do Rio Grande do Sul. Era como se o céu derramasse lágrimas sobre a terra, inundando tudo à sua passagem. A enchente, anunciada pelas previsões meteorológicas, surpreendeu pela sua força avassaladora, deixando marcas indeléveis na memória dos moradores da região.

As águas revoltas transformaram as ruas em verdadeiros rios, arrastando carros, móveis e sonhos. O caos se instalou, e o desespero tomou conta dos corações daqueles que, de um momento para o outro, viram suas vidas serem viradas de cabeça para baixo. Famílias inteiras foram obrigadas a abandonar suas casas, buscando refúgio em abrigos improvisados, onde a solidariedade se tornou o bem mais precioso. Enquanto as sirenes ecoavam alertando sobre o perigo iminente, voluntários se uniam em uma corrente de esperança, resgatando aqueles que se encontravam encurralados pela fúria das águas. Entre abraços apertados e lágrimas de alívio, surgiam histórias de heroísmo e resiliência, mostrando que, mesmo diante da adversidade, o espírito humano é capaz de se reinventar e se fortalecer. Nos olhos dos sobreviventes, misturava-se a dor da perda com a gratidão pela vida. Muitos perderam tudo o que tinham, mas encontraram na empatia e na solidariedade o conforto necessário para recomeçar. E, aos poucos, com a água recuando e os raios de sol timidamente voltando a brilhar, a esperança renascia como um broto que teima em crescer em meio ao concreto. A enchente deixou suas marcas, cicatrizes que jamais serão apagadas da paisagem e da memória daqueles que a viveram. Mas também deixou lições preciosas sobre a importância da união, da compaixão e da solidariedade. E, enquanto o rio seguia seu curso rumo ao desconhecido, os gaúchos seguiam em frente, mais fortes e unidos do que nunca, prontos para enfrentar os desafios que a vida lhes reservava.


Cléia Fialho

#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

quarta-feira, 1 de maio de 2024

ARTE SEM IGUAL





Saber lidar com diversidades,
é uma arte sem igual
Com empatia e compreensão,
sem pré-conceitual
No convívio das divergências,
devemos acolheitar
Considerando as diferenças,
sabendo respeitar.


Cléia Fialho

terça-feira, 30 de abril de 2024

CORAÇÃO QUE SE ABRAÇA





Paixão ardente, chama que consome
No peito, um fogo que não se aquieta
Em versos, te confesso o que me afeta
Nas noites em que a solidão assome
Teu olhar, uma estrela que subsome.

Na dança dos desejos, sou poetisa
Em cada verso, o amor se entrelaça
A lua, cúmplice, nos observa concisa
Somos um só coração que se abraça
Na melodia do desejo que embraça.


Cléia Fialho
 
O Experimental Almognose é uma criação
Da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

DOCES E DENSOS





No jardim da paixão, florescemos,
Nossos olhares, cúmplices e ardentes,
Segredos sussurrados, doces e densos,
Cada pétala, um verso que escrevemos,
Em beijos roubados, momentos quentes.


Cléia Fialho
O Experimental Almognose é uma criação
Da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA 

domingo, 28 de abril de 2024

MERGULHO EM DEVANEIOS





Eu fecho os olhos e mergulho em devaneios...
Minhas mãos exploram cada centímetro de ti
Lentamente, desvendando teu corpo
Descobrindo, apreciando, acariciando...

Um beijo delicado nos olhos,
um toque suave no nariz
Em minha mente, surgem imagens vívidas
Uma vontade avassaladora de despir-te,
de provar o mel dos teus lábios
Gritar ao mundo: eu sou plena de felicidade!

Meus dedos continuam a jornada por teu corpo
Descendo, acariciando delicadamente teu peito
O êxtase do prazer começa a se materializar

Quase alcançando o ápice,
envolta em carinho e ternura
Meus olhos se abrem e volto à realidade
Desperto desse doce devaneio de te imaginar,
desejar-te, sem poder te amar.



Cléia Fialho

sábado, 27 de abril de 2024

PALAVRAS OBSCENAS





Em sombras de desejos, palavras obscenas
No sussurro noturno, revelam-se cenas
Entre lençóis de seda, peles que ardem
Corpo responde ao que as palavras tardem.

Nossos corpos dançam, poesia em movimento
Na cadência do desejo, no calor do momento
Entre lençóis de versos, o amor se declara
Palavras obscenas, nossa linguagem rara.

No calor da pele, segredos compartilhados
Somos poetas do prazer, em versos enlaçados
Em cada beijo, alguns versos proibidos
Uma doce alvorada de êxtase e libidos.


Cléia Fialho

sexta-feira, 26 de abril de 2024

TOQUES E ATRITOS





Na penumbra do desejo, o prazer se revela
Teu olhar, a promessa, na noite se desvela
Sedução de palavras, sussurros a ecoar
Erótica melodia, nosso corpo a dançar.

Dedilhar a pele em estrofes de carícia
Versos que flamam, a mais doce delícia
Nos lençóis, nosso enredo se desenha
Erótico conto, onde o prazer se empenha.

Sabor a sal e doce em nossos lábios nus
Na entrega do prazer, somos versos crus
Revelamos segredos em gemidos inscritos
Erótico é o caminho de toques e atritos.



Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes