❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

ENCANTO QUE NUNCA CANSA 





No céu, cada 
bela estrela dança
Lua brilha
e o romance avança
Corações pulsam
é só esperança
Amor é o encanto 
que nunca cansa.



Cléia Fialho

terça-feira, 18 de abril de 2017

DESILUSÃO NOS CAMPOS




Texto Base:
"Desilusão nos campos"


Glosa:

Nos campos verdes da vida
vi teu olhar, bem no fundo,
brilhava feito uma estrela,
mas já era de outro mundo.

Teu sorriso era promessa,
feito flor que se abre ao sol,
mas guardava atrás do riso
um espinho feito anzol.

Na lavanda, sob o céu,
tua voz era canção,
mas calava entre suspiros
a mentira do coração.

O vento, que antes dançava,
hoje conta só engano,
teu beijo virou punhal
no compasso do desdano.

As folhas que antes sorriam,
hoje choram meu sofrer,
e o sol, que era esperança,
foi embora sem me ver.

Teu abraço, que era abrigo,
hoje é gelo a me cortar,
e o campo virou lembrança
do que tive que deixar.

Que essa dor seja estação,
folha seca sem valor,
pois o amor que engana a alma
nunca soube ser amor.



Nota da autora:
Transformei a dor do poema em pajada simples, como se fosse cantiga triste de quem amou demais num campo cheio de promessas.
Que essas palavras ecoem feito galope de verdade nos corações que já cruzaram os atalhos da desilusão.


Cléia Fialho

segunda-feira, 17 de abril de 2017

ESPETÁCULO DIVINO





Na vastidão 
do céu estrelado
Brilham astros 
de luz e encanto
A lua sorri, 
o universo iluminado
Um espetáculo 
divino e tanto!


Cléia Fialho

domingo, 16 de abril de 2017

ENTRE COLINAS E SILÊNCIO



Mote:

Entre Colinas e Silêncios, encontrei teu olhar
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar


Glosa:

Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
Como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar,
Guiaram meus passos a um doce lugar.

Nas manhãs calmas, vi a luz despertar,
e no horizonte, teu gesto a dançar.
Na relva macia, deitei sem pensar —
nas colinas verdes, encontrei teu olhar.

O tempo parou, e eu quis repousar
no calor sereno do teu respirar.
Algo em mim começou a vibrar,
como um perfume suave a me enebriar.

Com a noite lenta vindo a se achegar,
senti teu silêncio a me abraçar.
Teu brilho acendeu o meu caminhar,
teus olhos, como estrelas no céu a brilhar.

Entre os espaços do verbo amar,
o amor crescia sem se explicar.
Sem rumo certo, fui me entregar —
guiaram meus passos a um doce lugar.



Nota da autora:
Essa glosa nasceu da contemplação de um amor que floresce na simplicidade dos gestos e no silêncio da natureza. É um canto sereno ao encantamento, mas também ao aprendizado que o amor oferece entre colinas e instantes de vento.



Cléia Fialho

sábado, 15 de abril de 2017

MEU CIO NA ESSÊNCIA





Quero excitar-te 
com a minha olência
 com o meu cio na essência...
 Do meu extrato natural
 e assim tê-lo dentro em mim...
 E ao perder-te no calor
 dos meus braços...
 Sucumbirás 
no ardente sabor
 dos meus beijos...
 Entre muitos amassos
 saciando todos seus desejos.



Cléia Fialho

sexta-feira, 14 de abril de 2017

O CORPO JÁ SENTE




⠀⠀⠀⠀⣀⡤⢤⣄⠀⣠⡤⣤⡀⠀⠀⠀
⠀⠀⢀⣴⢫⠞⠛⠾⠺⠟⠛⢦⢻⣆⠀⠀
⠀⠀⣼⢇⣻⡀DESEJO⢸⡇⢿⣆⠀
⠀⢸⣯⢦⣽⣷⣄⡀⠀⢀⣴⣿⣳⣬⣿⠀
⢠⡞⢩⣿⠋⠙⠳⣽⢾⣯⠛⠙⢹⣯⠘⣷
⠀⠈⠛⠃⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠙⠋⠁⠀⠀


Dois corpos, um só silêncio.
Um abraço que não finda.
Onde termina o eu, começa o nós.

O desejo não grita,
ele arde em silêncio.
Vive no entretempo
dos olhares e dos suspiros.

É brisa que arrepia,
é chama que não consome.
É o toque que não veio,
mas que o corpo já sente.

No desejo mora a poesia
das vontades escondidas,
dos gestos incontidos,
da espera que incendeia.

E quando se revela,
não precisa palavras:
basta um gesto,
e tudo se ilumina.




Nota da autora:
Nessa poesia visual, o desejo se apresenta como algo sutil, presente nas pausas, nas intenções, na delicadeza do sentir. 
Ele é linguagem que vai além do olhar e se manifesta como um sopro quente na alma.




Cléia Fialho

quinta-feira, 13 de abril de 2017

ME DEIXE OFEGANTE




Quero em meu corpo
 Tuas mãos deslizando
 Vem com teus dedos
 Meus poros dilatando
 Arranque de mim
 Orgasmos sem fim
 Me deixe ofegante
 Descompasse meu coração
 Quero sentir-te latejante
 E me acabar em teu tesão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 12 de abril de 2017

PAIXÃO LATENTE





Na alcova 
escura e ardente
Desejos se encontram 
em sintonia
Luxúria se derrama, 
paixão latente
Corações que anseiam 
por ousadia.



Cléia Fialho