A MULHER QUE SOU

Vou primeiro te adoçar...
começando a te mostrar
a pudorosa mulher que sou
que adora um afago nos cabelos.

Ao encontro do amor eu vou
para receber sem apelos
um doce beijo roubado
um afetuoso abraço apertado.

Um namoro as antigas
declamar poemas e serenatas
ouvir melódicas cantigas
sob o luar cor de prata.

Receber flores e bombons
com dedicatória literata
vou agora te revelar
sensualmente sem te enganar.

A despudorada mulher que sou
mas só entre quatro paredes
a fêmea no cio encorporou
cheia de apetite, fomes e sedes.

Não mede esforços para realizar
suas intimas e loucas fantasias
selvagem fera anseia amar
devastadora como ventanias.

Quer beijos com línguas molhadas
namoro moderno cheio de paixão
deita seu corpo pra servir de estrada
condutora à liberdade do seu tesão!

❦

Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Uma mulher livre e ardente que

se expressa plenamente, que sente

intensamente

e se expõe na intimidade. 

Ela é a mulher que você é,

aquela que arde em chamas na cama,

aquela que geme em calor corpo a corpo,

aquela que é poesia molhada na pele.

Uma mulher quente, uma fera selvagem,

uma amante sem limites.

🌸 GRATIDÃO 🌸

Seu blog

• El dulce susurro de las palabras
• 
• 

VIDA

Vida
Que
Resplandece
Caminhada
Trilhada
Acontece.

❦

Cléia Fialho

ABUNDA

Expressão
Profunda
Vida
Fala
Emoção
Abunda.

❦

Cléia Fialho

FRASE SUCINTA

Na brevidade da expressão, reside o poder da eloquência.

Assim como uma gota contém o oceano, 

uma frase sucinta pode conter a sabedoria infinita.

❦

Cléia Fialho

PARTÍCULAS DO TEU ORVALHO

Meu desejo é minha fome
tua fome que me come
me devora e aflora
te recebo estonteante...

Homem... animal... amante
sou a seiva do alimento
do teu prazer o segmento
ergo loucamente o teu sexo
extremo côncavo e convexo...

Detenho e retenho
as partículas do teu orvalho
alinhado como desenho
galopeio em teu carvalho.

❦

Cléia Fialho

CONFUSÃO

Nas dúvidas se revelam certezas incertas, 

onde a confusão tece o tecido da sabedoria inquieta.

❦

Cléia Fialho

CIDADE PARTIDA

Mote:

Cidade Partida
Ecoam passos sem rumo

Glosa:

Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Restos de sonhos nos muros caídos.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

A madrugada chora em silêncio.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

O céu, em ruínas, vê o fim da esperança.
Cidade partida,
ruas quebradas pelo vento,
ecoam passos sem rumo.

Fragmentos de vida espalham-se pelo chão.

Nota da Autora:

"Cidade Partida" é um poema que traduz a fragmentação do espaço urbano através de imagens sobrepostas e sensações dispersas. Inspirado na estética cubista, ele desmonta a linearidade da cena, transformando reflexos, sombras e ruídos em pedaços de uma cidade que se refaz a cada instante. 

O tempo e o movimento se entrelaçam em ângulos instáveis, como se a realidade fosse um vitral estilhaçado, onde cada fragmento revela uma nova perspectiva. 

É um olhar poético sobre a dinâmica caótica e fascinante da cidade, onde tudo se quebra e se recompõe a cada passo.

❦

Cléia Fialho

PRAZERES PERTINENTES

Permissões permitidas pela pureza,
Proporcionam prazeres pertinentes.
Prazeres profundos, plenos, perenes,
Propagam puro prazer, 

Pulsante, potente.

❦

Cléia Fialho

Interação do querido poeta Black pencil

Presente precioso pertinente
perspicaz pleno paciente
presente predileto, precioso
pecaminoso possessivo prazeroso.

🌸 GRATIDÃO 🌸