❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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quinta-feira, 8 de julho de 2021

CONTOS DE FADAS




No palco da vida, atuamos com esperança
Mas às vezes a realidade nos prega uma dança
As promessas desfeitas como fumaça se dissipam
E na desilusão, nossos sonhos se quebram e crispam.

Eram contos de fadas que traçávamos no ar
Nas ilusões se desvanecem, deixando-nos a ponderar
As cores vibrantes desbotam em tons de cinza
Na desilusão, a realidade é mais fria que a brisa.

Corações que antes batiam em compasso harmonioso
Agora se afastam, um desencontro doloroso
Palavras que eram músicas, tornam-se silêncio cortante
Na desilusão, os sentimentos se perdem num instante.

Mas no meio das sombras da desilusão
Uma luzinha de esperança busca a redenção
Pois mesmo em ruínas, algo novo pode florescer
E da desilusão, força e sabedoria podemos colher.

Assim, erguemos a cabeça, apesar do fardo pesado
Na desilusão, encontramos um caminho trilhado
Cicatrizes que nos lembram do que já vivemos
E nesta jornada, novos começos escrevemos.



Cléia Fialho

quarta-feira, 7 de julho de 2021

O AROMA DO PAMPA

 


Nas coxilhas, onde o olhar se perde, 
O vento assovia histórias da querência verde. 
Meu peito se enche de orgulho e paixão
Por esse solo gaúcho que é minha razão.  

No trote do cavalo, o campo me chama
O aroma do pampa é o que mais me inflama
Entre o mugir do gado e o chiar do laço
Sinto a terra pulsar, meu eterno abraço.  

No poncho estendido, carrego o passado
Nos mates trocados, o amor é honrado
A guitarra ponteia canções tão serenas
E a alma gaúcha canta suas cenas.  

Os rios que cortam este chão abençoado
São como veias de um coração sagrado
O sol que despede no céu alaranjado
É testemunha do amor por este rincão amado.  

Oh, terra querida, de tradições infinitas
Teus campos são versos, tuas cores benditas
No minuano que sopra, firme e altaneiro
Ouço teu chamado, meu chão verdadeiro.  

Na dança das festas e nos risos tão francos
Celebramos a vida em compassos tão brancos
Solo gaúcho, meu eterno companheiro
És meu orgulho, meu sonho, meu celeiro.  

E ao cair da noite, sob o céu estrelado
Declaro meu amor, forte e apaixonado
Pois no coração de quem ama este lugar
O solo gaúcho é onde sempre vou ficar.  



Cléia Fialho

terça-feira, 6 de julho de 2021

UM PRESENTE PRECIOSO




Nos braços da vida, encontramos conexões de alma
Amizades e amores, que nos envolvem com calma
Cada abraço, um elo que transcende o tempo.

Cada palavra, um laço que nos mantém no momento
Então, abraço a vida com gratidão e abertura
Ciente de que cada momento é uma aventura.

Uma história única, escrita com traços singulares

Um presente precioso, todos segundos são pilares.



Cléia Fialho

segunda-feira, 5 de julho de 2021

O QUE VAI SER?




E se eu vier a dizer...
que gosto de ti...
o que tu vai fazer?

E se por acaso eu contar...
que te amo... 
o que tu vai pensar?

E se eu confessar...
que te quero...
que por ti espero...
desde sempre.

Que tão fremente...
há um turbilhão de sentimentos

Uma intensa paixão...
desde o momento...
em que te conheci.

Sinto e sempre senti...
loucuras por ti...
mas jamais admiti

Por simples medo...
de te perder ...
e agora me excedo

E te pergunto: o que vai ser?



Cléia Fialho

domingo, 4 de julho de 2021

ACALMA AS TEMPESTADES




Nas manhãs orvalhadas, a paz desperta o dia
Nos corações cansados, ela acende a poesia
É um sorriso gentil que acalma as tempestades
Encontramos força em meio às adversidades.

Ela é a melodia suave nas folhas ao vento
Uma prece silenciosa, um momento de alento
Na paz, as almas se encontram em harmonia
E o espírito se eleva numa doce melodia.

Que a paz nos guie através de todas as estradas
Nas montanhas e vales, nas florestas sombreadas
Que ela seja o farol que nos conduz no caminho
Sereno da paz, calmamente e devarinho.



Cléia Fialho

sábado, 3 de julho de 2021

O CANTO SERENO DA PAZ




Na calmaria dos bosques, onde o tempo repousa
O canto sereno da paz, como uma brisa ousa
Abraça a terra e o céu, com afeto etéreo.

A paz se manifesta, um tesouro sincero
Como as águas tranquilas de um lago sereno
A paz se reflete, em cada canto pequeno.

Nas asas do silêncio, ela pousa suavemente

Na paz encontramos um refúgio persistente.



Cléia Fialho

sexta-feira, 2 de julho de 2021

POESIA QUE 'ALMA TRADUZ




À beira do rio, o sol se despede
Pintando o céu de tons que encantam
Na brisa suave, a tarde vem e cede
À poesia que os luares decantam.

Nuvens dançam em ritmo lento
Como versos que o vento adoça
O dia se desfaz num firmamento
E a lua seu manto de prata destroça.

Estrelas surgem como pontos de luz
Em um poema cósmico, sem fim
A noite, poesia que 'alma traduz
Em silêncio, ecoa o eterno jardim.


Cléia Fialho
O Experimental Tridoze Poético é uma criação
Da Poetisa Norma Aparecida Silveira Moraes