Nas coxilhas, onde o olhar se perde,
O vento assovia histórias da querência verde.
Meu peito se enche de orgulho e paixão
Por esse solo gaúcho que é minha razão.
No trote do cavalo, o campo me chama
O aroma do pampa é o que mais me inflama
Entre o mugir do gado e o chiar do laço
Sinto a terra pulsar, meu eterno abraço.
No poncho estendido, carrego o passado
Nos mates trocados, o amor é honrado
A guitarra ponteia canções tão serenas
E a alma gaúcha canta suas cenas.
Os rios que cortam este chão abençoado
São como veias de um coração sagrado
O sol que despede no céu alaranjado
É testemunha do amor por este rincão amado.
Oh, terra querida, de tradições infinitas
Teus campos são versos, tuas cores benditas
No minuano que sopra, firme e altaneiro
Ouço teu chamado, meu chão verdadeiro.
Na dança das festas e nos risos tão francos
Celebramos a vida em compassos tão brancos
Solo gaúcho, meu eterno companheiro
És meu orgulho, meu sonho, meu celeiro.
E ao cair da noite, sob o céu estrelado
Declaro meu amor, forte e apaixonado
Pois no coração de quem ama este lugar
O solo gaúcho é onde sempre vou ficar.
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Cléia Fialho
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