Cléia Fialho
❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦
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domingo, 16 de março de 2025
O ENCONTRO INESPERADO - Pt.2
A Paixão que Ardía
Os dias seguintes foram um turbilhão de emoções. Clara e Lucas passaram a se encontrar todos os dias, explorando a cidade juntos. Ele a levou a lugares secretos que só os locais conheciam: um pequeno café escondido em uma ruela estreita, um jardim abandonado cheio de flores silvestres, um mirante de onde se podia ver toda a cidade iluminada à noite.
Cada toque, cada olhar, cada palavra trocada entre eles era carregada de uma tensão que só crescia. Clara nunca havia sentido algo assim antes. Era como se o mundo ao seu redor desaparecesse quando ele estava por perto. E Lucas, por sua vez, parecia igualmente fascinado por ela.
Uma noite, depois de um concerto de piano no qual Clara se apresentou, os dois voltaram para o apartamento dela. A lua cheia iluminava a sala, e o som de uma valsa distante ecoava pela janela aberta. Lucas a puxou para dançar, e eles se moveram juntos como se fossem uma só pessoa. Seus corpos se encaixavam perfeitamente, e Clara sentiu o calor dele envolvê-la.
— Eu nunca conheci ninguém como você — ele sussurrou, seus lábios quase tocando os dela.
— Eu também não — ela respondeu, perdendo-se em seus olhos.
E então, ele a beijou. Foi um beijo lento, profundo, cheio de promessas e desejos contidos. Clara sentiu o mundo girar ao seu redor, e soube que estava perdidamente apaixonada.
(Continua...)
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Cléia Fialho
sábado, 15 de março de 2025
CHAMA ARDENTE
No teu toque sinto a chama ardente
Teus lábios sussurram que é urgente
E o desejo cresce voraz e muito quente.
Teu corpo flamas, minha pele é chama
Na pele o desejo arde e inflama.
Teu suspiro ecoa um convite no ar...
Para amar!
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Cléia Fialho
O ENCONTRO INESPERADO - Pt.1
Conexão instantânea
Era uma manhã de outono em Paris, e as folhas douradas dançavam ao vento pelas ruas de paralelepípedos. Clara, uma jovem pianista brasileira, havia se mudado para a cidade há poucos meses, buscando inspiração para compor sua primeira sinfonia. Ela adorava caminhar pelas margens do rio Sena, observando os artistas de rua e os casais apaixonados que pareciam fazer parte de um filme.
Foi em uma dessas caminhadas que ela o viu pela primeira vez. Ele estava sentado em um banco, desenhando em um caderno de esboços. Seus cabelos castanhos caíam levemente sobre os olhos, e ele parecia completamente absorto em seu mundo. Clara não conseguia desviar o olhar. Havia algo naquela figura solitária que a atraía como um ímã.
Sem perceber, ela se aproximou. Ele levantou os olhos e, por um momento, o mundo parou. Seus olhos verdes eram como dois oceanos profundos, cheios de histórias que ela mal podia imaginar. Ele sorriu, e Clara sentiu um calor percorrer seu corpo.
— Posso te desenhar? — ele perguntou, com uma voz suave e envolvente.
Clara hesitou, mas acabou concordando. Enquanto ele desenhava, os dois começaram a conversar. Ele se chamava Lucas, era um arquiteto que havia deixado sua cidade natal, Lisboa, para buscar novos horizontes. Havia uma conexão instantânea entre eles, como se já se conhecessem há uma vida inteira.
Quando o desenho ficou pronto, Clara ficou impressionada. Ele havia capturado não apenas seus traços, mas também algo mais profundo, algo que ela nem sabia que carregava consigo.
— Você é incrível — ela disse, sem conseguir disfarçar a admiração.
— E você é a musa que eu não sabia que estava procurando — ele respondeu, com um olhar que fez seu coração acelerar.
Naquele momento, Clara soube que sua vida nunca mais seria a mesma.
(Continua...)
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Cléia Fialho
sexta-feira, 14 de março de 2025
DELÍRIOS E MENEIOS
No êxtase dos nossos loucos devaneios
Tudo torna um palco de delírios e meneios
Em sonhos que se dissipam os anseios.
No entrelaçar das mãos, um laço que perdura
Nossos corações, em uníssono, batem a partitura
No gozo apaixonado, em meio à ternura.
No brilho dos teus olhos, o mundo se revela
Cada suspiro profundo, a alma se desvela
É a tesura em sua essência, doce e bela.
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Cléia Fialho
DANÇA SEM CONCLUSÃO
Na escuridão das mentes, um universo a girar
A loucura dança, sem destino a se encontrar
Como um turbilhão de pensamentos inquietos
A loucura é um labirinto de muitos incertos.
Ela é uma paleta de cores vibrantes e intensas
Retocando a realidade com pinceladas densas
A linha tênue entre o caos e a criatividade
Na loucura encontramos uma nova verdade.
Mas cuidado ao mergulhar nesse oceano profundo
A loucura pode nos levar a um mundo sem fundo
Entre sonhos e pesadelos, realidade e ficção
A loucura é uma dança sem conclusão.
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Cléia Fialho
quinta-feira, 13 de março de 2025
ME AME E ME QUEIRA
SENTIDOS DISTORCIDOS

Mesmo na desordem, há beleza
A loucura dança, travessa e acesa
Reflete, distorce a tal sanidade
E nela ecoa nossa humanidade.
Nos cantos sombrios da mente errante
Brilham pérolas, sempre vibrantes
É viagem além do que é conhecido
Um labirinto de sentidos distorcidos.
Que seja vista com empatia
Pois nela a alma também cria
Que possamos seu mistério abraçar
E na loucura, aprender a amar.
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Cléia Fialho
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