Faço de tua pele, um caderno tão certo,
Nela, escrevo, meu verso mais terno.
Ou tua pele será uma tela, em aquarela,
Onde me perco, como se fosse um deserto?
Em cada traço, revelo meu amor profundo,
Em cada tom, o desejo que é fecundo.
Teu toque me inspira, poetisa de instante,
Na dança das letras, tu és meu constante.
E assim, em teu corpo, o meu mundo se faz,
Poesia lírica, que em meus dedos se apraz.
Teu calor é a rima, a canção que entoa,
Na arte do amor, tu és a coisa mais boa.
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Cléia Fialho
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