Nos passos que traças,
me deslizo sem pressa,
como brisa quente que contorna tua pele
e se demora no desejo.
Se teus olhos me buscam,
me deixo guiar,
há lume neles —
fagulhas que acendem
a calma ardente do meu corpo.
No som da tua presença,
meu silêncio estremece,
é canto que vibra por dentro,
é vontade que se desnuda.
Sou verso que floresce no toque,
sou flor que se abre em tua mão.
Te seguir é entrega,
voo suave onde o prazer repousa,
é dança sem medo,
pele com pele,
alma que encontra
o lugar onde o amor arde...
e se acalma.
Quando era menos, quer dizer, no ano passado, eu não devia, mas vim muitas vezes aqui, nesse blog. Nunca namorei, o que não que dizer que não sentisse calor vendo essas coisas e se o faço é em respeito a senhora que publica na intenção de tirar da gente a tristeza do dia a dia. Se o calor nos assalta, o problema não é da senhora, mas do que nossa cabeça nos leva a pensar.
ResponderExcluirUm beijo e muito obrigada pelas visitas. (se os seus blogs seguissem o meu eu ia adorar, juro que ia)