Espelho
reflexos despedaçado
fragmentos de eu.
Metade de mim
em pedaços de vidro
quebra-se em ângulos agudos.
Rostos se cruzam
nas linhas de uma face
contornos
sobreposições.
O eu se dilui
em múltiplas visões
olhares se entrelaçam
em uma dança de imagens.
Cada pedaço reflete
um tempo, uma história
um eu dividido.
Espelho quebrado
visões colididas.
Nota da autora:
Nesta poesia, tentei explorar a ideia de identidade e percepção fragmentada, refletindo a maneira como o cubismo lida com múltiplas perspectivas e a desconstrução da forma, (buscando romper com as estruturas tradicionais da linguagem e da lógica).
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Cléia Fialho
Dizem que dá azar mas nesse caso foi instrumento de confissão.
ResponderExcluirAbraço amigo.
Me gusto como reflejas en poesía lo que un espejo roto refleja de lo que tiene frente a él.
ResponderExcluirSaludos.