Lá no longe, a luz se acende,
É a fé que não se rende,
Surge firme no escuro,
Clareando o mais obscuro,
Feito abraço que consola,
No silêncio, ela se estola.
Com o sol da madrugada,
Espalha a cor da alvorada.
Mesmo em tempos de invernia,
Dá calor e alumia.
Segue viva, não se cansa,
Tem o nome de esperança.
É semente no terreiro,
Cresce firme no canteiro.
Mesmo em chão endurecido,
Floresce num só gemido.
Faz brotar, sem pretensão,
Alegria no coração.
Quando a dor faz o peito arder,
Ela vem e faz renascer.
Lava as lágrimas caídas,
Refaz trilhas esquecidas.
Dá alento e dá guarida
Na jornada mais sofrida.
Mesmo em noite carregada,
Surge estrela prateada.
Traz a luz de um céu bendito,
Canta em tom leve e bonito.
Nela a alma se despista,
Pois é nela que ainda insista.
Que jamais se vá embora
Nem se apague a qualquer hora.
Pois na dor ou no conflito,
É consolo mais bonito.
Ela é sonho que persiste,
Na esperança, a vida existe.
Esperanzador poema con un bonito mensaje.
ResponderExcluirBeijos doces Cléia.
Me gusto este poema con esa luz especial.
ResponderExcluirSaludos.
Una serie di versi coinvolgenti, da leggere e rileggere, per la lor preziosa intensità.
ResponderExcluirCiao poetessa