Na saliva do beijo,
escorre o néctar da fantasia —
onde o tempo silencia
e o desejo dança sem pressa.
Os lábios se encontram
como pétalas úmidas de orvalho,
e o mundo, rendido,
se curva ao sopro desse instante.
Há uma doçura que vibra,
um toque divino que não se explica,
mas se sente —
no arrepio, no fechar dos olhos,
no coração que se descompassa
sem pedir licença.
Ali,
na transparência do beijo,
há magia feita de carne e sonho,
um encantamento leve,
feito para pairar sobre a pele da alma.
É mais que beijo —
é voo,
é música sem som,
é fantasia que se faz carne
e se eterniza na lembrança do sabor.

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Un sensual beso que inspiro una gran poesía.
ResponderExcluirSaludos.