Queria apagar o rastro do teu olhar,
mas ele brilha onde o tempo não alcança.
Te amei em silêncio,
como quem escuta o mar e se deixa embalar,
como quem dança e, dançando, encontra ternura.
Teu nome vinha doce na minha boca,
como um poema que se declama sem saber.
Agora é lembrança que insiste,
um toque ausente que ainda arde nos dias.
O tempo levou tua voz na alvorada,
mas há um eco dentro do peito —
uma música branda que foi minha.
Saudade é flor que ninguém podou,
cresce desordenada num jardim em ruínas.
E a dor do amor que partiu...
ainda respira.
❦
Cléia Fialho

.png)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
🐾 OBRIGADA PELA SUA PRESENÇA
🐾 É SEMPRE MUITO BOM TER VOCÊ AQUI
🐾 FIQUE À VONTADE PARA COMENTAR OU FAZER UMA INTERAÇÃO NAS POESIAS
🐾 SERÁ UM IMENSO PRAZER COLOCÁ-LA JUNTO À MINHA
🐾 VOLTE SEMPRE!
Leituras e orgasmos
Versos e espasmos...
Letras e entusiasmos
O desejo libero...
Isso é o que eu quero
Seu prazer é que espero!
AFAGOS POÉTICOS EM SEU 💗
🐾