Nas entrelinhas da alma,
onde o silêncio fala mais,
vive a centelha do afeto
em gestos tão naturais.
É semente que floresce
sem alarde ou alvoroço,
que preenche a existência
com doçura e com alento.
Não tem forma, nem nome,
mas nos guia sem falhar;
é calor que acalma a dor,
é coragem pra recomeçar.
No abraço que acolhe,
no olhar que sabe escutar,
mora a essência do amor,
luz serena a pulsar.
É sorriso que desperta
a manhã de um novo dia,
mão firme que ampara
quando a estrada desafia.
É presença que não pesa,
mas que sempre faz ficar,
e na ausência deixa rastro
de ternura no ar.
No compasso da jornada,
é farol que não se apaga,
é raiz que nos sustenta
quando a alma se propaga.
Amor, doce alquimia,
nos transforma sem cessar,
é a luz que nos habita,
e nos ensina a amar.
❦
Cléia Fialho

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En cada persona hay un halo que la envuelve y tal como nos dices en tu bella poesía sale de dentro.
ResponderExcluirSaludos.