Na praia do céu, um espelho se quebra
Peixes de palha flutuam no ar
A lua gargalha, de dentro da névoa
E o gato faz versos que o tempo vai tocar.
As nuvens são feitas de açúcar e limonada
Ventos sussurram segredos de conchas mágicas
As estrelas cantam canções de lã tricotada
Rios de fogo fluem como enigmás rimadas.
Os relógios derretem como gelo em um forno
O tempo dança um tango de cores incertas
Jardim dos espelhos, um unicórnio é suborno
A refletir sonhos e realidades desertas.
A cidade é um labirinto de sombras distorcidas
Onde portas levam a lugares inatingíveis
A mente flutua em águas nunca antes vistas
Enquanto o surrealismo tece sonhos incríveis.
Num mundo onde o absurdo e o lúdico se faz
A poesia maluca dança em sua própria canção
Um espelho quebrado, a realidade se desfaz
E na imaginação, encontramos a nossa visão.
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Cléia Fialho
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