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sábado, 5 de julho de 2025
sexta-feira, 4 de julho de 2025
NO CALOR DOS ABRAÇOS
Corpos se entrelaçam, desejos a florescer
Entre lençóis de paixão, a dança a estremecer.
Onde cada toque é uma promessa a crescer
E no calor das carícias, segredos a renascer
No calor dos abraços, o amor se faz crescer.
A carne a clamar, a alma a se entender
Nos encontros noturnos, o mundo a se perder.
quinta-feira, 3 de julho de 2025
ODOR DE FLOR
PELE COM PELE
Nos passos que traças,
me deslizo sem pressa,
como brisa quente que contorna tua pele
e se demora no desejo.
Se teus olhos me buscam,
me deixo guiar,
há lume neles —
fagulhas que acendem
a calma ardente do meu corpo.
No som da tua presença,
meu silêncio estremece,
é canto que vibra por dentro,
é vontade que se desnuda.
Sou verso que floresce no toque,
sou flor que se abre em tua mão.
Te seguir é entrega,
voo suave onde o prazer repousa,
é dança sem medo,
pele com pele,
alma que encontra
o lugar onde o amor arde...
e se acalma.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
PELE MACIA E CHEIROSA
POEMA EM CHAMAS
Deslizo...
como se cada sílaba fosse pele,
como se cada linha fosse tua.
Minha voz?
Um sussurro que arrepia a noite,
um fio quente roçando tua nuca.
Palavras se enroscam —
não há métrica que contenha
esse querer que pulsa entre as entrelinhas.
Minhas metáforas te despem
lentas, provocantes, famintas.
A caneta me invade os dedos,
e o papel — ah, o papel —
geme sob o peso do que escrevo.
Sou tua antes mesmo do verbo,
sou carne viva na tinta.
Cada verso te lambe.
Cada pausa é um fôlego no escuro.
As rimas?
Arranhões.
Os enjambements?
Teu nome partido no meio da minha boca.
E quando termina,
não há ponto final —
só o gosto doce e cru
do poema que goza
em mim.
cada verso se derrama
molhando a pele
que vibra ao sentir.
Como se minhas mãos
atassem as tuas
até estremecer-te
de doce prazer.
terça-feira, 1 de julho de 2025
DOIDO FETICHE
A POESIA QUEM NOS POSSUI
Desvendo caminhos secretos
com metáforas desnudadas,
como mãos que tocam sem tocar,
flutuando entre sentidos e silêncios.
Versos deslizam —
teus quereres se revelam
nas entrelinhas onde
me perco inteira.
Minha pena encontra tua pele.
Somos escrita e toque,
encontro de almas
que se reconhecem na palavra.
Cada estrofe pulsa como roçar,
sutil, profundo, vibrante.
É o poema que te escreve em mim,
como se o desejo tivesse tinta.
Na dança dos sons e silêncios,
construo nosso amor com sílabas,
abrindo portas com versos
que não pedem licença —
apenas te chamam.
E nessa entrega de voz e corpo,
é a poesia quem nos possui.
segunda-feira, 30 de junho de 2025
EU SOU A PATROA!
A LINGUAGEM DO DESEJO
A linguagem é pele que fala,
é gesto que se insinua em silêncio,
como mãos que, ao se tocarem,
já sabem o destino do arrepio.
O poeta — esse corpo que escreve —
ama com as letras, deseja com os olhos,
faz do papel um leito sagrado
onde o verbo se despe e se deita.
Cada verso pulsa como boca entreaberta,
cada pausa arfa como peito ofegante,
e as palavras, nuas, dançam em segredo
na coreografia íntima das vontades.
É o amor traduzido em linhas abertas,
o gozo sutil entre o som e o sentido,
na vertigem doce de um poema
que ama como só o silêncio ama.
Aqui, a metapoesia não finge —
é chama, é rito, é carne que sente,
pois quando o desejo escreve,
a linguagem inteira se rende.
domingo, 29 de junho de 2025
NÃO POSSUIR E AMAR
ENCONTRO EM NOTURNA HARMONIA
Na penumbra que se derrama
sobre o silêncio das palavras,
nossos corpos se buscam —
não com pressa,
mas com a urgência de quem reconhece
a eternidade nos instantes.
Cada toque — um verso sem rima,
cada gemido — a música do íntimo.
A noite nos cobre com seu manto cúmplice,
e sob ela, nos despimos
de tudo que não é desejo.
Tu chegas inteiro —
não só em pele e calor,
mas no fulgor de teus olhos
e no convite velado dos gestos.
Teu ser me chama
como um poema inacabado
à espera do meu sopro final.
Nos misturamos como vento e maré,
como tinta e papel,
como sonho e pele.
Já não há bordas —
há apenas um compasso
em que o amor se desenha
livre, sem moldura,
na ousadia do agora.
E nessa dança que não pede licença,
somos essência
e verso
e chama.