Como castelo de cartas que cai em silêncio
A desilusão nos ensina que nada é eterno
A confiança quebra, como cristal ao chão
E entre escombros, perdemos a mão.
Das cinzas, surgem lições a guiar
A alma cresce ao aprender a lidar
A vida é dança de sombra e luz
E da desilusão, força se produz.
Não é o fim, mas um novo começo
Chance de crescer, refazer o endereço
Na vida, há sempre um novo alento
E surge, então, o renascimento.
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Cléia Fialho