CIRANDA DO AMOR II

Nas margens do coração, dançamos a ciranda do amor

Cantando versos doces, melodias de candura e fervor

 

De mãos entrelaçadas, nosso passo é suave e lento

Na roda das emoções, nosso amor é o centro

 

No círculo dos sentimentos, giramos sem cessar

Cada batida do peito, um motivo a celebrar

 

A cada volta, nossos olhos se encontram, faíscas a brilhar

É uma dança de almas unidas, um laço difícil de desatar

 

Nossas palavras são rimas, versos que se entrelaçam

Como fios de poesia, em nossa ciranda se abraçam

 

O amor é a música que embala nossa dança serena

E o toque suave das mãos, a promessa de uma jornada plena

 

Cada passo é um momento, cada volta, uma lembrança

Na ciranda do amor, nossa ligação avança

 

É uma dança eterna, sem começo nem fim

Nossa ciranda de amor, um elo assim

 

Assim seguimos, rodopiando no compasso da paixão

Na ciranda de amor, escrevemos nossa própria canção

 

E que os ventos do destino nos guiem nessa dança sem fim

Na eterna ciranda do amor, lado a lado, eu e você, enfim.

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Cléia Fialho