Nas entrelinhas,
os versos ardem em silêncio,
tocam-se como bocas famintas,
palavras que se desnudam
ao menor sussurro de desejo.
Dançam no papel como corpos febris,
a tinta escorre —
não como escrita,
mas como toque,
como língua que percorre pele em segredo.
Não há métrica,
só pulsações —
cadência dos corpos que se entendem no escuro,
rimas? Apenas gemidos disfarçados
em sons que a alma solta sem culpa.
As frases deslizam,
macias, lentas, molhadas de intenção.
Cada imagem, um arrepio.
Cada pausa, um olhar profundo
antes do mergulho.
A poesia se despe
em pleno ato de ser,
e o poema se entrega inteiro,
com os lábios abertos
e a respiração entrecortada,
pronto para gozar o sentido.
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Te desnudo
ResponderExcluirlentamente entre versos
que voy tatuando sobre tu piel
palabra por palabras
fundidas entre besos,
ardes al tacto de mis metáforas,
ante el fuego de mis conceptos
y te derramas con mi rúbrica
de tinta blanca.
Beijos doces e doce Halloween.
Un bello poema aunque como nos dices encontrar orden en su métrica, es como querer encontrarlo en la realización de lo que describe.
ResponderExcluirSaludos.