Tecido em silêncios,
o engano seduz,
como névoa que dança
à sombra da luz.
Promete caminhos
de brilho encantado,
mas leva os passos
ao chão desbotado.
Veste de ouro
o que é só fumaça,
e a alma, embriagada,
no sonho se abraça.
Voa o desejo
sem rumo, sem par,
a verdade se esconde
no fundo do olhar.
Mas quando a aurora
rompe o vazio,
a ilusão desfalece
no toque do frio.
E enfim, no espelho
do ser que renasce,
do peito, um conselho,
que o amor não passe.
A alma desperta,
e o véu se desfaz,
para a vida aberta,
a luz que traz paz.
❦
Cléia Fialho

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Una bella y poética forma de despertar de un engaño, que desgraciadamente no es así.
ResponderExcluirSaludos