❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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domingo, 27 de abril de 2025

PAIXÃO LETAL




Sentada à beira da estrada
 Olhando a vida passar
 Minh'alma faz leve pousada
 Nos pensamentos à voejar...

 Aduzem lembranças infelizes
 Do amor umbrático que outrora
 Comprimia oscilantes matizes
 Ofuscando a minha aurora...

 Assentou no peito orfandade
 Expelindo mortífero veneno
 Que o meu coração invade
Frágil inda o sente inameno...

 Fragmentos de um cartapácio
 Antiga página já encerrada
Pousou na origem do prefácio
 Da paixão letal e debandada...



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta Mário Margaride

Quando o amor nos causa dano,
a nossa alma chora num pranto.
São dores poderosas de um amor de ilusão,
que deixou dentro de nós,
uma grande e letal desilusão.

🌸 GRATIDÃO 🌸

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sábado, 26 de abril de 2025

GOZO QUE EXTRAVASA




Pele suave como a seda
 Hibisco doce e macio
 Ébrio atalho de alameda
 Amante selvagem e vadio.

 Pedaço de mal caminho
 Perversão longínqua do céu
 Teu corpo tal pergaminho
 Escrevinho à língua e mel.

 O pecado em ti impera
 O teu sexo como esfera
 Minha boca já circunda.

 A constelação se inunda
 Adustível feito brasa
 Do gozo que extravasa.



Cléia Fialho

PARA SEMPRE AMAR




Abraçados na noite, estrelas a brilhar
Ainda acordados, nosso amor a perpetuar
Felizes e extenuados, no calor do luar,

Corações sussurram: "Para sempre amar."
Abraçados na noite, o tempo se estende
Ainda acordados, nos olhos o brilho se prende.

Felizes e extenuados, a vida é nossa canção

Escrevemos mais um capítulo, coração a coração.



Cléia Fialho

sexta-feira, 25 de abril de 2025

CORPO DE LEOA



Em meu corpo de leoa
 o desejo latente escoa
 Sim!

 Quero suas chamas
 a incendiar minhas flamas
 sem apático marasmo
 beber do seu orgasmo
 saciar a minha sede
 na cama, no chão ou na rede
 matar a minha fome
 abaixo do seu abdome
 farei-te meu homem.



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Sacie-se comigo,
beba minha doce essência
que transborda entre seus lábios,
como uma leoa alimentada
por seu Rei.

🌸 GRATIDÃO 🌸

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A BRISA DO DESEJO




Abraço apertado, a brisa do desejo
Teus olhos são estrelas a brilhar
O toque das tuas mãos é um cortejo
Teu beijo é o convite para amar.

A noite se estende em doce enredo
Teus braços são meu porto acolhedor
Desperta-nos do sonho em segredo
E a paixão que nos guia com fervor.

No calor da noite o querer avança
Cada beijo é primavera em paz
O amor é a chama que não cansa.

Nos mistérios que o silêncio traz
Nossos corpos se unem devagar
E o prazer em nós começa a soar.



Cléia Fialho

quinta-feira, 24 de abril de 2025

LUXÚRIA ANSIOSA




Queria que a sua pele clamasse
 Pelos meus toques e os meus beijos
 E que o seu corpo em riste latejasse
 Por saciar em minha boca os desejos.

 Os seus lábios molhados de tesão
 Buscando os meus, com insano ardor
 Por um momento sucumbir a paixão
 Dentro da minha libido febril de amor.

 Disfarçando minha luxúria ansiosa
 E a profana volúpia de te tragar
 Confesso que sou felina gulosa.

 Eu desejo do seu néctar provar
 E beber a sua seiva deliciosa
Tudo em teu ser quero devorar.



Cléia Fialho

 

Linda interação do Amigo Poeta DUlCE

Deixe seu beijo deslizar pela minha pele
como água que molha e corre,
por cada dobra macia
descendo até meu membro
onde a gata gulosa
vai querer cada gota doce em sua língua
liberada com luxúria
devorando toda minha carne.

🌸 GRATIDÃO 🌸

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ENTRE AS FRESTAS DO DESEJO




Há uma febre no gesto que desliza,
um tremor que escorre na pele do instante.
Não há mapa, nem saída,
no labirinto onde o toque é delirante.

Cada mão é um verbo que implora,
um destino que se escreve em carne.
Os corpos, desfolhados em silêncio,
confessam pecados sem alarde.

Eis a paixão — feroz e muda —
que escava a alma com garras de bruma.
É chama que lambe e despedaça,
é noite sem fim sob a mesma espuma.

As palavras, exaustas, se recolhem,
deixando à pele a língua dos sentidos.
E o tempo, cúmplice das horas rasgadas,
abraça os amantes, já quase esquecidos.

Há um eco que não morre,
na cúpula onde as promessas jazem.
E entre o delírio e o desencanto,
o amor, ferido, ainda se refazem.

No espelho, um reflexo se desfaz,
mas a lua — ah, a lua — persiste no olhar.
E as bocas, ainda que caladas,
insistem em querer se encontrar.



Cléia Fialho

UNIVERSO POÉTICO




No êxtase da criação, a poesia se revela
Dança das palavras, a sensualidade desvela
Corpos e versos entrelaçados em um só canto.

Universo poético, sensualidade de encanto
Cada estrofe, um toque de desejo profundo
Onde a rima é a música que embala o coração.

Cada linha, um sussurro que percorre o mundo

Desvendando o amor em sua plena expressão.



Cléia Fialho

quarta-feira, 23 de abril de 2025

MUCOSIDADE DO TEU PRAZER




Chama-me à tua boca sedenta
 Onde encontram-se teus beijos
 Lugar que minha lascívia violenta
 Aquieta tão loucos desejos.

 Leva-me aos teus braços
 Onde a colisão com teu peito
 Enclausura-me em laços
 Infrene devaneio afeito.

 Conduza-me à tua pele
 Ao encontro do teu ser
 Onde teu corpo expele...

 Mucosidade do teu prazer
 Segregação que compele
 E minha boca vem acolher.



Cléia Fialho

ESSÊNCIA QUE ME EMBRIAGA




Em teus olhos, amor, perco-me em canto
Qual nau sem rumo, ao mar me entrego
Teus braços me aquecem como um manto
Tua beleza me cativa, não me desapego.

Em teu beijo, minh’alma se alimenta
Teu toque é chama em rubro ardente
E tua pele de seda vistosa e sedenta
No teu abraço, o meu "eu" se sente.

Teu cheiro é essência que me embriaga
Teus lábios são pétalas que me afaga
Teu sorriso, sol que guia minha vida.

Nos teus braços, o desejo me abriga
Onde amor e prazer dançam em liga
Nossa paixão é luxúria, que se coliga.



Cléia Fialho

terça-feira, 22 de abril de 2025

GENTLEMAN II



Gentleman, homem, menino ou rapaz
 Com um rosto tão belo, uma doce voz
 Feitiço envolvente, uma magia capaz
 De atear a chama tão rapina e voraz.

 Chegou de mansinho e me envolveu
 Sereno, sedutor com seu jeito romântico
 Em meu coração adentrou e escondeu
 Os desejos sensuais, lúbricos cânticos.

 Agora me vejo em um beco sem saída
 Onde meu corpo só quer dar partida
 Rumo ao encontro dos seus abraços.

 Quisera ser eu um pássaro à voar
 Para em seu corpo me acasalar
 E orgasmar entre seus elos e laços.



Cléia Fialho