E eu, folha entregue ao vento
Bebo tua chuva em silêncio
Meu corpo se abre em tormento
Sede e desejo imenso.
Teu nome, flor de relâmpago
Se inscreve em minha pele nua
Onde as marés se confundem
Com tua febre e a luz da lua.
Se me tomas, sou vertigem
Rio de lábios famintos...
E na tempestade que somos
Renascemos no mesmo instinto.
❦
Cléia Fialho

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