Nos ecos do desatino, um grito aflora,
Em cada verso, a dor é um chão partido,
O amor, que em prantos se fez esquecido,
Hoje é um lamento que o tempo devora.
Nas sombras da alma, o silêncio implora,
Por um perdão que o vento leva ao nada,
E as lembranças, em lágrimas traçadas,
São cicatrizes que a saudade ancora.
Doce olhar, que em dor se transfigura,
Reflete o espelho em estilhaços frios,
Cada mentira é um corte na ternura.
E enquanto a vida segue seus desvios,
O amor, que em lume outrora foi ventura,
Se esvai em versos como rios vazios.
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Cléia Fialho
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