Edifícios se erguem
em prismas de vidro
torres em pedaços
vistas recortadas.
Ruas se entrelaçam
em ângulos agudos
caminhos tortuosos
passos multiplicados.
Luzes piscam
em fractais de cor
reflexos quebrados
em vitrines de vidro.
Sombras dançam
em mosaicos de noite
sussurros em esquinas
interseções de tempo.
Cidade
em colagem
vários ângulos
uma vista desconstruída.
Nota da autora:
Neste poema, a cidade é apresentada de maneira fragmentada e multifacetada, refletindo o estilo cubista que busca capturar a complexidade e a multiplicidade dos objetos e das perspectivas.
O poema utiliza imagens de prismas, ângulos agudos e fragmentos de luz para criar uma visão desconstruída da cidade.
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Cléia Fialho
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