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sábado, 15 de abril de 2017
SILÊNCIOS QUE FALAM
MEU CIO NA ESSÊNCIA
sexta-feira, 14 de abril de 2017
O CORPO JÁ SENTE
TOQUES TENTADORES
quinta-feira, 13 de abril de 2017
NOSSO BEIJO NO AR
Caminho lento,
como quem escuta o silêncio da terra —
e nos teus olhos,
me deito sem pressa.
A boca te encontra
como flor encontra o orvalho:
com desejo e reverência.
Dedos se buscam —
tímidos, trêmulos —
e no espaço entre nós,
flutua o beijo:
nosso beijo no ar,
brilhando como vaga-lume
em tarde que se despede.
O tempo, derretido
feito mel no sol do campo,
cede ao florescer do instante.
Olhares se perdem
como folhas levadas pelo vento,
e o respirar —
ah, o respirar canta
como grilo sob o céu de abril.
Tua pele é trilha,
e minhas mãos, errantes,
seguem o mapa do desejo.
Somos fogo sereno —
não chama que destrói,
mas calor que acaricia.
O coração dança,
batida sobre batida,
e o amor canta em sua língua muda,
guiando os corpos
como águas que sabem
para onde ir.
A noite sussurra,
e ouvimos.
Ela nos quer vivos,
sendo,
simplesmente sendo.
Corpos entrelaçados
sorriem no silêncio —
e a vida floresce
no breve da eternidade.
As sombras bailam
com a luz das estrelas,
e o vento carrega
o canto do nosso amor,
transformando o universo
em paisagem encantada.
No ápice,
respiramos devagar,
como quem colhe um segredo.
Cada suspiro
se torna raiz no corpo.
E na pele,
fica a memória:
nosso beijo no ar —
eterno,
como a brisa que toca
a flor que ama.
ME DEIXE OFEGANTE
quarta-feira, 12 de abril de 2017
COMO FOGO A BRILHAR
Fecho os olhos…
e o mundo se dissolve em brisa.
Tua pele, silêncio que me toca,
como se o tempo fosse apenas
o instante do teu gesto.
Teus dedos —
são raízes que dançam sobre mim,
acendem luas no meu ventre,
incendeiam caminhos onde só existe
a curva do teu olhar.
Há uma canção invisível
quando tua presença me atravessa,
e o amor canta
na dobra mais serena da noite.
Que ninguém apague
essa fogueira de ventos e desejos —
teus dedos florescem na sombra,
como segredo que insiste em brotar.
Deixa o tempo se desmanchar,
como névoa leve entre os corpos.
Eu voo contigo
no espaço onde o toque é abrigo
e o sentir é morada.
Cada gesto teu é palavra,
cada olhar teu, poesia.
Somos verso vivo
na canção que o campo escuta
PAIXÃO LATENTE
terça-feira, 11 de abril de 2017
NOSSO AMOR É LIVRE
A paixão é rio a correr,
Não se pode prender,
Transborda no campo a brilhar,
Fogo que não vai se apagar.
Vem, meu amor, me abraçar,
Na noite, a chama a dançar,
Coração a pulsar sem fim,
Nosso amor é luz no jardim.
Na tempestade, a força vai,
Nosso amor é o vento, a paz,
Transforma o medo, traz calor,
Paixão que é viva, sem pudor.
Na escuridão, a estrela brilha,
Nosso amor é força que brilha,
Cada batida, um novo chão,
Na terra, faz-se canção.
A maré, que não para de subir,
No campo a nos fazer seguir,
Cada suspiro é ardente, sim,
Nosso amor é livre, enfim.
Paixão que cresce, sem fim,
No coração, a chama a brilhar,
Nosso amor, fonte de vida,
No campo, sempre a se espalhar.
TAÇA DOS MEUS LÁBIOS
corrente de águas que se despenha
assim quero contemplar
provar... e me deliciar
no teu sumo... excelso cúmulo
na taça dos meus lábios
com a língua adjuntos sábios
lambendo... sorvendo...
sugando... bebendo...
se contorcendo... gritando
e gemendo nesta louca volúpia!
segunda-feira, 10 de abril de 2017
QUANDO O SOL SE PÕE
A alma sorri no amanhecer,
O sol brilha a nos aquecer,
Com luz que encanta, a brilhar,
A natureza vem a cantar.
O sol aquece com pureza,
Radiante é a sua beleza,
Cada raio a brilhar,
A natureza a renovar.
O céu azul é o tesouro,
Céu e mar se unem no ouro,
Natureza é nosso amor,
Em seus braços, há fervor.
A vida é ciclo a brilhar,
A lua a iluminar,
Doce e fraterna, a brilhar,
Caminho divino a guiar.
Quando o sol se põe no mar,
A noite vem a cantar,
As estrelas começam a brilhar,
O mundo dança no luar.
E a alma se enche de poesia,
O mundo dança em harmonia,
A noite traz sua sinfonia.
SEXO TESO
domingo, 9 de abril de 2017
O SUSSURRO DO AMANHECER
A brisa que me vem,
Sente a terra, sente o bem,
No campo, o som a dançar,
Teu amor vem me acalmar.
Teu cheiro, sinto no ar,
No campo, te encontro no olhar,
Tua sombra, no vento a soprar,
Teu amor a me abraçar.
Vem das colinas distantes,
Desenhando estrelas brilhantes,
A lua, que vem me contar,
O teu amor, a me encantar.
És o sussurro do amanhecer,
A brisa que vem me aquecer,
No campo, te vejo sem ver,
Teu amor é meu bem querer.
Teu fogo é doce como a terra,
Teu perfume na brisa encerra,
Nosso amor, segredo no ar,
Nosso jardim a florescer, sem parar.
A melodia do riacho a cantar,
Teu amor me vem embalar,
Em cada acorde, encontro paz,
Em meu peito, tua luz se faz.
Como a brisa e a terra a se unir,
Teu amor em meu ser a existir,
Como as árvores, o céu, o jardim,
Teu mistério floresce em mim.