❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

🐾 SEJA MUITO BEM VINDO AO MEU CANTINHO 🐾 "TOCA DA LEOA" 🐾 UM BLOG TRANSBORDANTE DE MUITA 🐾 SENSUALIDADE & EROTISMO À FLOR DA POEISA 🐾

                         
Mostrando postagens com marcador 🏷️ Pajada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 🏷️ Pajada. Mostrar todas as postagens

sábado, 31 de maio de 2025

PRAZERES SEM DRAMAS




Jogos de sedução, luxúrias e amor
Sou a única "JUDGE" do teu querer
A incitar os teus sentidos sem temor
Que desperta em teu corpo o prazer.
 
O meu corpo sedutor e desnudado
É um convite para o gozo intenso
O licor dos meus lábios aveludados
Faz-te sentir desvairado e suspenso. 
 
Os magmas escorrem de forma incensa
Enquanto a lascívia arde em chamas
E a vadiança de uma noite intensa
Dá o sabor de prazeres sem dramas.
 
Minha libido feraz exala sedução
Te subjugando a meu atroz poder
Na leviandade em sôfrego tesão
Brindas minha língua teu néctar beber.



Cléia Fialho

terça-feira, 27 de maio de 2025

HEI DE GOZAR...




Junto à minha libido acessa
 eu quero-o por perto
 paixão, tenha certeza
 meu prazer está aberto...

 Desejando te receber
todo dentro de mim
 deflagrando o seu prazer
 hei de gozar em fim...

 Em seu tesão por inteiro
 mesclado com meu suor
 expelindo doce e ópio cheiro
 nesta peleja só é melhor...

 Submergir nos seus desejos
 que em meus lábios ungidos
 fincado está nos meus ensejos
 tragando seu sêmen derretido.



Cléia Fialho

sexta-feira, 4 de abril de 2025

PEGADAS QUE O TEMPO DEIXOU




No baú das lembranças, a saudade se faz arte
Um sentimento intenso que invade toda parte
Que se faz presente, mesmo estando distante
E nos leva a reviver momentos marcantes.
 
Saudades são pegadas que o tempo deixou
Rastros de amor que jamais se apagou
É o abraço ausente, mas sempre presente
Que nos envolve, acalenta invade a mente.
 
Saudade é o fio que tece a história
Unindo passado e presente com glória
Cada lembrança é um tesouro guardado
Encontramos consolo no que é lembrado.



Cléia Fialho

terça-feira, 1 de abril de 2025

UM PONTO DE PARTIDA




Nas sombras do desamor, um vazio a habitar
Corações outrora unidos, agora a se afastar
Palavras que antes eram doces como mel
Se tornam facas, cortando a pele a fel.
 
No silêncio pesado, ecoam as lembranças
Momentos compartilhados e esperanças
Como inverno, congela os sentimentos
Torna afeto em prantos e lamentos.
 
Olhares que um dia tinham ternura
Agora se desviam, perdendo a candura
Promessas quebradas como cristais frágeis
Um vento que sopra as fagulhas hábeis.
 
Nas ruínas do que foi outrora amor
Há espaço para a cura e renascer da dor
Desamor pode ser um ponto de partida
Encontrar a si mesmo, a jornada revivida.
 
No desamor, mesmo que a dor seja intensa
Aprendemos lições profundas e imensas
Escola da vida, onde feridas se transformam
Em sabedoria e força, em lágrimas se formam.
 
Eu ergo a cabeça diante do desamor
Como fênix renascendo, buscando o ardor
Lições que me vem de histórias vividas
Encontro força para reconstruir a vida.




Cléia Fialho

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A GURIA QUE FUI




Ah, meu tempo de guria, ingenuidade encantada
Despertar dos sentidos em primavera florida
Era um mundo de cores, paixão desenfreada
Onde a sensualidade pulsava escondida.
 
Os lábios que antes provavam doces delícias
Agora buscam sabores em outros matizes
Mas a essência da guria, em eternas cobiças
Permanece viva, nas lembranças felizes.
 
Ah, meu tempo de guria, tesouro do passado
Ainda ecoa em mim a dança da juventude
E nas recordações sensuais, sinto o legado
De um'alma que viveu, em doce plenitude.
 
Que perdure em meu ser, a guria que fui
A sensualidade inocente, jamais perdida
E assim, em cada verso, a saudade aflui
Do tempo que marcou minha vida colorida.



Cléia Fialho

quarta-feira, 28 de julho de 2021

PRONTOS PARA RECOMEÇAR




Nas sombras do desamor, a noite se estende,
Um vazio profundo, um coração que se rende,
Cada palavra que se perde, estrela que se apaga,
No território frio, a alma vagueia e se arrasta.
 
Como um jardim murchando sob o sol inclemente,
O desamor é a ferida, a dor que se sente,
Promessas desfeitas, sonhos quebrados no ar,
No labirinto dessa dor, perdidos a caminhar.
 
Silêncios cortantes como vidro, entre dois olhares,
É a tempestade que desfaz os laços, os lares,
Fragmentos de sentimentos espalhados ao vento,
É ai que encontramos um mundo cinzento.
 
As lágrimas são poços, o lamento uma canção,
O desamor é o inverno da alma, sem direção,
Em cada toque vazio, em cada abraço gelado,
Nessa maré, o coração é um barco naufragado.
 
Mas mesmo nas sombras, há espaço para renascer,
O desamor é uma lição, difícil de entender,
Através da dor, encontramos força para seguir,
Nasce a resiliência, o florescer de um novo sentir.
 
E assim, do desamor, podemos aprender e crescer,
Revertendo lágrimas em pérolas de sabedoria a colher,
No fim do túnel sombrio, uma luz começa a brilhar,
E então, nós emergimos, prontos para recomeçar.



Cléia Fialho

terça-feira, 22 de agosto de 2017

MONTES DE CURVAS




Segui o convite, sem hesitar,
À serra onde o corpo se faz mar.
Atravessando matas, beirando o abismo,
Onde o desejo se tece em ritmo.

Entre montes de curvas e delícias,
O corpo ardente, em suas delícias,
Encontrei os olhos, luzes de chama,
Incendiaram meu ser, alma que inflama.

Canais sussurrando segredos de seda,
E o ar quente que me incendeia a vida.
No poço de néctar, doce e enfeitiçado,
Beijei os segredos, encantado.

A ladeira molhada me levou ao vale,
Onde coxas e sonhos se tornam baile.
No umbigo, desci, tocando o ardor,
Perdi-me no caminho, sem temor.

Joelhos, planaltos de calma serena,
Pés, esculturas da carne amena.
Mas eis que a caverna, com vinho profundo,
Abriu seus braços, me guiando ao fundo.

Lambeu-me a fenda, o desejo voraz,
Um tremor que ecoou no compasso da paz:
"Entra..." A voz me levou ao éxtase,
Num rio de corpos, onde nada mais se faz.

A serra cantou, o êxtase gritou,
E, no céu, o paraíso ecoou.
Mas ao acordar, com o suspiro,
O sonho vivo me resta, inteiro.




Cléia Fialho

sexta-feira, 19 de maio de 2017

NO TERREIRO DA VIDA




No terreiro da vida, sob o sol raiz,
O pajador desfia seu cordel feliz.
Verso que dança, rimando a emoção,
No balanço do vento, puro coração.

—Lá vai a trova, gingando no ar,
—Pajada que o povo sabe guardar.

De repente, o humor, uma rima sem véu,
Traz a alegria do povo fiel.
Piada e poesia, misturadas no prato,
Servidas com graça, sabor de retrato.

—Risada é verso, verso é canção,
—Pajada é festa no meu sertão.

E quando a lua nasce, prateando o chão,
O pajador solta sua última lição:
"Viva a alegria, a arte desgrenhada,
Pois até o triste vira pajada!"



Nota da Autora:
Esta pajada é um tributo à arte da oralidade e à força da poesia popular. 
No ritmo dos versos, o riso e a emoção se entrelaçam, mostrando que a pajada é muito mais do que um simples cantar — é um reflexo da alma do povo, um jeito de contar histórias e celebrar a vida. 
Cada estrofe carrega o balanço da terra, a cadência da tradição e a essência de quem transforma até a tristeza em poesia. 
Que esses versos ecoem no coração de quem lê, lembrando que a alegria e a arte sempre encontram um jeito de florescer.




Cléia Fialho