🐾 SEJA MUITO BEM VINDO AO MEU CANTINHO 🐾 "TOCA DA LEOA" 🐾 UM BLOG TRANSBORDANTE DE MUITA 🐾 SENSUALIDADE & EROTISMO À FLOR DA POEISA 🐾
sábado, 22 de abril de 2017
IMAGINAÇÃO DESENFREADA
sexta-feira, 21 de abril de 2017
ENTRELINHAS DA POESIA
MAGMAS NA INTIMIDADE
quinta-feira, 20 de abril de 2017
JEITO SIMPLES E CERTO
GOZO MUITO LOUCO
quarta-feira, 19 de abril de 2017
A FORÇA DO PERDÃO
Nas águas mansas do peito,
o perdão é corrente forte,
leva as mágoas no seu leito,
traz alívio e muda a sorte.
É brisa que se derrama,
numa alma agitada e fria,
acalma, apaga a trama,
abre as portas da alegria.
Perdão é deixar pra trás
o que nos prende no chão,
pra que o amor cresça em paz
dentro do nosso coração.
É cura que vem com calma,
transformando o que era dor,
libertando a nossa alma
pra encontrar seu esplendor.
Seja ponte que aproxima,
desfazendo toda prisão,
seja luz que se sublima
no olhar do coração.
Que o perdão, na voz sentida,
venha puro e verdadeiro,
nos levando a nova vida
com amor por companheiro.
Perdão é chave sagrada,
abre trilha no caminho,
nos ensina a dar passada
com mais paz e mais carinho.
Na força da compaixão
se renova a condição,
pois no perdão, meu irmão,
mora a nossa redenção.
ENCANTO QUE NUNCA CANSA
terça-feira, 18 de abril de 2017
DESILUSÃO NOS CAMPOS
Nos campos verdes da vida
vi teu olhar, bem no fundo,
brilhava feito uma estrela,
mas já era de outro mundo.
Teu sorriso era promessa,
feito flor que se abre ao sol,
mas guardava atrás do riso
um espinho feito anzol.
Na lavanda, sob o céu,
tua voz era canção,
mas calava entre suspiros
a mentira do coração.
O vento, que antes dançava,
hoje conta só engano,
teu beijo virou punhal
no compasso do desdano.
As folhas que antes sorriam,
hoje choram meu sofrer,
e o sol, que era esperança,
foi embora sem me ver.
Teu abraço, que era abrigo,
hoje é gelo a me cortar,
e o campo virou lembrança
do que tive que deixar.
Que essa dor seja estação,
folha seca sem valor,
pois o amor que engana a alma
nunca soube ser amor.
Transformei a dor do poema em pajada simples, como se fosse cantiga triste de quem amou demais num campo cheio de promessas.
Que essas palavras ecoem feito galope de verdade nos corações que já cruzaram os atalhos da desilusão.
CIRANDA DE SONHOS
Na ciranda, a lua brilha, a nos guiar
Cada coração se encontra, a se encantar
Seus raios dourados nos fazem sonhar
E juntos, um novo universo vamos criar.
Amores eternos que jamais irão findar
Memórias que queremos sempre relembrar
Que essa ciranda nunca deixe de girar
Onde, em cada alma, o amor pode morar.
Somos viajantes em busca do além
Cada riso, um segredo que só a gente tem
Exploramos o infinito das mentes criativas
Na dança etérea que cativa nossas vidas.
O sol nasce, a ciranda vai se desfazendo
A lembrança da paz fica, nos envolvendo
Sonhos voltam às suas moradas serenas
Memórias tecem como pérolas pequenas.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
NAS COLINAS VERDES
Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos brilhavam, serenos no ar,
guiaram meus passos a um doce lugar.
O vento soprava, me fez perceber
que os teus lábios vinham prometer
carícias leves, puro bem-querer,
no campo aberto, a gente foi viver.
Teu toque era flor, na luz do alvorecer,
trouxe à minha alma novo renascer.
Entre os aromas, dançamos canções,
somente existiam ali corações.
E a lua, ao sumir, calada sorria,
vendo o amor surgir com sua magia.
Tão sereno e calmo foi esse momento,
corpos dançaram ao som do pensamento.
Mas o vento soprou com outro argumento:
que amar é doçura e, às vezes, lamento.
Nos vales do sonho, belos, eternos,
também se caminha por trilhos modernos.
Nesta glosa bucólica e amorosa, celebro a doçura dos encontros e o eco sutil do amor em meio à natureza — onde a paixão floresce, mas também ensina com suas brisas e silêncios.
ESPETÁCULO DIVINO
domingo, 16 de abril de 2017
ENTRE COLINAS E SILÊNCIO
Mote:
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar
Glosa:
Nas colinas verdes, encontrei teu olhar,
Como um perfume suave a me enebriar.
Teus olhos, como estrelas no céu a brilhar,
Guiaram meus passos a um doce lugar.
Nas manhãs calmas, vi a luz despertar,
e no horizonte, teu gesto a dançar.
Na relva macia, deitei sem pensar —
nas colinas verdes, encontrei teu olhar.
O tempo parou, e eu quis repousar
no calor sereno do teu respirar.
Algo em mim começou a vibrar,
como um perfume suave a me enebriar.
Com a noite lenta vindo a se achegar,
senti teu silêncio a me abraçar.
Teu brilho acendeu o meu caminhar,
teus olhos, como estrelas no céu a brilhar.
Entre os espaços do verbo amar,
o amor crescia sem se explicar.
Sem rumo certo, fui me entregar —
guiaram meus passos a um doce lugar.