Que doce e ardente lembrança,
De um amor que arde e embriaga,
Nos dedos, a marca do encanto,
Na pele, a memória não se apaga.
Teus toques, como vento suave,
Despertam em mim o fogo que arde,
Cada suspiro é um pedido,
Nos gestos, um segredo despido.
E no calor, onde o tempo se dissolve,
Eu me entrego ao teu abraço,
Mergulho fundo nesse desejo,
Onde o corpo fala, e a alma se perde.
"Vem, vem..." - as palavras ecoam,
E eu, em ti, me encontro,
Nos teus olhos, vejo meu reflexo,
Nos teus braços, me perco e me renovo.
Teu "te amo" é o que me guia,
Nos teus braços, sou leve e livre,
E ao acordar, sei que é real,
O amor que nos une, sem igual.
❦
Cléia Fialho