❦ ❦ ... AH ... MAS E SE EU FOSSE FALAR EM POESIAS ... E EM TODAS AS MINHAS VONTADES ... "AFRODITE" NEM EXISTIRIA ... E "KAMA SUTRA" SERIA BOBAGEM ... ❦ ❦

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sábado, 26 de agosto de 2017

NOITES SERENAS




Como chama acesa no campo
és o brilho que corta o véu
do silêncio das noites serenas.

Crias os gestos nas sombras suaves
onde o anseio se encontra.

Espalhas a linguagem secreta do afeto
nas doces carícias do vento.

Desmontas o mapa das palavras
na efêmera imortalidade da luz.

És a alma livre, borboleta
que incendeia a terra dos versos,
acendendo o encantamento.




Cléia Fialho

ACREDITAR




Temos que acreditar em nós mesmos e no nosso 
potencial ilimitado para crescer e prosperar.



Cléia Fialho

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

NA DOÇURA DE UM POEMA




Que importa a sede, se a fonte
 brota mansa entre meus versos?

 Bebo do canto dos ventos
 e deixo escorrer nos lábios
 o frescor das palavras tuas,
 como um rio que me encontra
 e me leva por correntes
 onde a sede é puro encanto.

Tua água me percorre
 na doçura de um poema,
 e no toque desta entrega,
 somos rio e nascente,
 sede e saciedade,
 verso e infinito.




Cléia Fialho

POSSUÍDA POR UM BEIJO




E nós dois então...
 frente à frente...
 olhos nos olhos...

 Nossos lábios tão próximos
 que chego a suspirar...
 quase agonizar...

 Evidenciando meu desejo
 pelo calor do seu beijo
 molhado... louco...

 Sua língua invade minha boca
 com muito erotismo
 sensualidade... feiticismo...

 E entrelaça-se à minha
 acariciando numa dança delicada
 num bailado de caçada...

 Provocando-me de tal maneira
 em desalinho põe-me à beira
 já sinto-me invadida
 quase que possuída
 por apenas um beijo seu.



Cléia Fialho

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

BRISA QUE TOCA TUA PELE




Nesta vertigem onde me perdes e encontras,
 sou sombra e lume no teu horizonte.
 Habito a brisa que toca tua pele,
 sou eco do silêncio onde te escondes.

Se me buscas na página submersa,
 sou tinta ardente entre tuas linhas.
 No sopro leve da tua lembrança,
 sou chama que dança, eterna e minha.

E se um dia vieres no sopro do vento,
 nos passos que a distância desfaz,
 hei de abrir meus braços ao tempo
 e viver contigo no sonho que me traz.




Cléia Fialho

HARMONIA




Canto
Embala
Coração
Paz
Renasce
Harmonia


Cléia Fialho

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

SUSPIROS NO PAPEL




A vida se tece em suspiros sutis,
Onde o gozo se esconde entre risos,
Os versos, como brisa, buscam ser,
Só suspiros, sem pressa de dizer.

Permita-me escrever em teus olhos,
Onde cada palavra se faz poesia,
E o silêncio entre nós sussurra,
Que a vida, amor, é poesia viva.

Nos teus suspiros, encontro o verso,
Cada toque é um poema profundo,
E assim, eternamente, escreverei,
Em ti, amor, versos do meu mundo.




Cléia Fialho

LIBERDADE




Mar
Acalma
Alma
Sonhos
Alçam
Liberdade


Cléia Fialho

terça-feira, 22 de agosto de 2017

MONTES DE CURVAS




Segui o convite, sem hesitar,
À serra onde o corpo se faz mar.
Atravessando matas, beirando o abismo,
Onde o desejo se tece em ritmo.

Entre montes de curvas e delícias,
O corpo ardente, em suas delícias,
Encontrei os olhos, luzes de chama,
Incendiaram meu ser, alma que inflama.

Canais sussurrando segredos de seda,
E o ar quente que me incendeia a vida.
No poço de néctar, doce e enfeitiçado,
Beijei os segredos, encantado.

A ladeira molhada me levou ao vale,
Onde coxas e sonhos se tornam baile.
No umbigo, desci, tocando o ardor,
Perdi-me no caminho, sem temor.

Joelhos, planaltos de calma serena,
Pés, esculturas da carne amena.
Mas eis que a caverna, com vinho profundo,
Abriu seus braços, me guiando ao fundo.

Lambeu-me a fenda, o desejo voraz,
Um tremor que ecoou no compasso da paz:
"Entra..." A voz me levou ao éxtase,
Num rio de corpos, onde nada mais se faz.

A serra cantou, o êxtase gritou,
E, no céu, o paraíso ecoou.
Mas ao acordar, com o suspiro,
O sonho vivo me resta, inteiro.




Cléia Fialho

SERENIDADE





Riso
Alegra
Alma
Paz
Traz
Serenidade


Cléia Fialho

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

TEU DESEJO EM MIM




Em teu perfume, me embriago,
feito chama que não se apaga.
Tua pele, meu doce afago,
onde a noite inteira se alaga.

Teu olhar me diz segredos,
em sussurros que me enlaçam,
e entre desejos sem medos,
nossos corpos se entrelaçam.

Sou o céu da tua urgência,
sou o toque que te consome,
no amor, perco a consciência,
meu prazer leva teu nome.

Se em ti pulsa o querer,
em mim explode a vontade...
teu perfume vai viver
na minha eternidade.




Cléia Fialho

ALEGRIAS




Amizades

Verdadeiras

Laços

Sinceros

Alegrias

Compartilhadas.



Cléia Fialho

domingo, 20 de agosto de 2017

NOSSOS CORPOS SE FUNDEM




Em teus olhos vejo o fogo,
que arde sem pedir permissão,
me consume em um labirinto,
perdida na tua sedução.

Ah, como é doce esse jogo,
onde os corpos se encontram em explosão,
o toque suave, ardente,
de um desejo que ultrapassa a razão.

Nos teus lábios, encontro o veneno
e a cura para toda a dor,
o sabor doce e amargo do prazer,
que nos leva a um êxtase de amor.

Mergulho em ti, sem medo,
com a alma despida, sem restrição,
pois no nosso encontro, tão profundo,
nos tornamos um só coração.

És a tempestade que me domina,
e eu sou o mar, a te chamar,
nossos corpos se fundem em frenesi,
num prazer que não há de acabar.

Tua presença me embriaga,
teu corpo me leva ao delírio,
e na mistura de nossos desejos,
encontramos o paraíso, meu vício.




Cléia Fialho

CÍRCULO DE DESEJO





A ciranda de luxúria, um convite à sensualidade
No círculo do desejo, dançamos com intensidade
Passos que queimam, mãos que exploram sem fim
Nossos corpos entrelaçados, sem pudor, tão afim

No centro da dança, olhares ardentes se cruzam
Promessas sussurradas, segredos que induzam
Cada passo é um toque, cada giro é um beijo
Ciranda da luxúria, sonhos são feitos de ensejo

Musical do prazer nos guia, sinfonia sem fim
Redemoinho de paixão, corpos encontram assim
A ciranda de luxúria, dança proibida e quente
No mundo secreto, todo limite que se invente

Somos cúmplices na noite, amantes sob o luar
Ciranda de luxúria, entregamo-nos sem hesitar



Cléia Fialho

sábado, 19 de agosto de 2017

ALÉM DA CARNE




Não é preciso palavras a forçar,
Pois o corpo fala no silêncio do olhar,
E no toque sutil da mente,
Ela se revela, entrega, completamente.

Não é preciso pedir o amor,
Ele floresce a cada ato de ardor,
Com gestos que falam mais que palavras,
Cada amanhecer, ela é a musa que se guarda.

Não se trata de beleza visível,
Mas do sentir profundo, invisível,
Onde a alma se expõe sem medo,
E o corpo, então, responde ao enredo.

A verdadeira nudez vai além da carne,
É a entrega da essência, que nada difame,
É a alma que dança, se abre sem temor,
E se torna plena no toque do amor.

E nua, sem roupas a esconder,
No brilho da alma, a liberdade floresce,
E no mais profundo do seu ser,
Me revelo, sem precisar de palavras.




Cléia Fialho

DANÇA OBSCURA





No luar pálido 
que dança na noite,
Nossos corpos, 
sombras em abraço,
O vento sussurra 
segredos proibidos,
Nesta dança obscura, 
paixão, doce laço.



Cléia Fialho