ME CHAME E EU IREI...

Me chame e eu irei...

 para que acaricie o meu corpo

 toque íntimo em meu prazer

 sorva meus seios túmidos

 deguste o doce do meu paladar

 até imergir nas águas do meu ímpeto...

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Cléia Fialho

ESPERANÇA

Na praia, o mar canta

O sol brilha no céu

No vento, a esperança.

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Cléia Fialho

REGENERAÇÃO

Ventos sopram forte

Levando consigo o passado

Regeneração no ar.

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Cléia Fialho

JARDIM SERENO

No jardim sereno

Pétalas dançam ao vento

Sonhos florescem.

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Cléia Fialho

SERENO

Águas dançantes, atmosfera

Sereno espelho da lua

Rio abraça a terra.

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Cléia Fialho

MINHA VERTENTE

Calmante para sua flama quente

 os orvalhos do meu suor

 transido em seu corpo

 conduzindo-te à fonte do meu sulco

 para beberes em minha vertente.

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Cléia Fialho

MARES

Ondas dançantes, retraz

Segredos no fundo azul

Mares que cantam paz.

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Cléia Fialho

MARESIA

Maresia e salgada areia

Igual ao corpo de sereia

Pescador encantado a enleia.

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Cléia Fialho

CÉU ESTRELADO BRILHA

Céu estrelado brilha

Vento suave acalma

Noite paz estende.

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Cléia Fialho

DIAS DE LUZ

Sol dourado brilha e aquece

Os dias de luz e paz.

A terra e o coração aquece.

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Cléia Fialho

ESSA LOUCURA

Essa loucura é insana

 na qual passeio nua em sua mente

 Aconchego-me em seu peito quente

 onde seu corpo meu sexo reclama...

 Essa loucura é desatinada

 seus beijos desejam meus seios acariciar

 Suas mãos ousadas o meu corpo tocar

 vagueando lascivo em minha estrada...

 Essa loucura é demente

 no calor forte do seu abraço

 Fico amarrada em seu laço

 a paixão comporta-se fremente...

 Essa loucura é muito louca

 é um frenesi de puro prazer

 Em tesão poético vou responder:

 "Essa paixão maluca não é pouca".

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Cléia Fialho

SONHOS NO CÉU

Entre as estrelas brilham

Sonhos no céu tecidos

Alma voa livre.

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Cléia Fialho

RASTROS DE DESILUSÃO

 

No palco da vida, uma trama se desenrola
Sonhos coloridos, agora cinzas n'alma
A desilusão tece seu véu com mãos frias
E o coração, outrora cheio, agora desconfia.

Promessas quebradas como cristais frágeis
Em meio às ilusões, sentimentos tão voláteis
A tristeza encontra morada nas lágrimas derramadas
A desilusão é a trilha triste das memórias passadas.

Esperanças que se esvaem como fumaça ao vento
No canto da desilusão, a alma chora em lamento
O que era certo tornou-se incerto, um castelo de areia
E a dor da desilusão é uma ferida que teima.

Mas mesmo entre as ruínas, a força emerge
A desilusão pode ser um mestre que nos converge
Aprendizado nas cicatrizes, sabedoria nas dores
Do solo da desilusão, surgem novas flores.

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Cléia Fialho

REFRIGÉRIO

O pôr do sol à beira-mar 

é um espetáculo da natureza que 

sempre me deixa maravilhada.

É um refrigério para a minh'alma.

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Cléia Fialho

NO VAI E VEM DAS HORAS

Na rotina tranquila do amanhecer sereno

O sol desperta suavemente o mundo pequeno

Passos ritmados pelas ruas movimentadas.

O cotidiano é um poema de histórias enlaçadas

Pessoas apressadas, olhares distraídos

Cada rosto conta segredos escondidos.

No vai e vem das horas, o tempo desliza

O cotidiano tece memórias na trama precisa.

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Cléia Fialho

DEUSA DO AMOR

Sou formosa, sedutora Afrodite

deusa do amor

alusão do teu bel-prazer

ao dispor do teus sonhos.

Alinhada à tua libertina intenção,

detenha minha devassa sexualidade,

possua minha nudez úmida e adocicada...

sorva meu caldo abundoso e tépido,

delgado maná para tua apetência.

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Cléia Fialho