SUPRIR TEUS DESEJOS

Minha vida pertence à você

Meu corpo todo é somente teu

Respiro para suprir teus desejos...

Vivo para atender teus prazeres

Minha boca tem sede da tua

Minha pele queima em teus toques...

Meus seios anseiam os teus lábios

Te quero no fundo do meu âmago

Penetrando ardente a minha alma!

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Cléia Fialho

VOU TE DAR EM TROCA

Inspira-me amor

 a tua poesia

 com todo este fulgor

 Despertando-me tirania

 tua provocação ressoa

 eu vou te dar em troca

 Minha libido de leoa

 E livre acesso à minha toca.

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Cléia Fialho

COMO BEIJO ROUBADO

A tinta que desliza como beijo roubado

No corpo do poema, és tu desnudado

Cada verso é um sussurro, um gemido.

 

E o desejo embriagante se faz sentido

A cadência versal é como um lento dançar

No ritmo do amor, do sentir ao respirar.

 

Estrofes enlaçadas, se fundem em calor

Versejar sensual flamejando com ardor.

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Cléia Fialho

PRONTA PARA SER CAVALGADA

Pronta para ser montada, cavalgada

Com a chama do desejo a me guiar

No ritmo da paixão, sou embalada

No êxtase do prazer, vou me entregar.

 

Corpo em chamas, alma em brasa

Sinto o fogo que arde em meu ser

E na entrega total, me desfaço

E no amor ardente, vou renascer.

 

Sela que me prende, mãos me guiam 

No galope frenético da paixãocom tesão

Sussurros ao ouvido, gemidos que saem

Na entrega total, o amor é a minha razão.

 

Pronta para ser domada e cavalgada

Na montaria do amor e do prazer

Entrego-me à paixão desenfreada

E na entrega total, sinto-me renascer.

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Cléia Fialho

MATANDO MINHA FOME

Pega minhas pernas...

 Abre e levanta

 Toca a cisterna...

 Me lambe e imanta

 Apoia-as em teus ombros...

 Enfia a língua no grelinho

 Suga à míngua

 E depois no cuzinho...

 Deixa à mil meu corpo febril

 Me faça gemer...

 Delirar de prazer

 Depois me come...

 Matando minha fome

 E quem sabe eu sossegue..

 Ou talvez eu não negue

 Que quero novamente...

 Atrás e na frente!

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Cléia Fialho

MINHAS LAVAS

Poeta atrevido (amigo)

 Aguça minha libido

Esse seu desejo extremo

 Com carícias eu algemo

Ao pé da minha cama

 Nem adianta fazer drama

Ficou com tesão?

Imagina meu bundão

Rebolando para você

Aos gritos de loucura

 Pega-me com bravura

 Sente minhas lavas

 Que em sua boca extravasa

Derramado do meu vulcão.

Com sua penetração

 Com tanta safadeza

 Tão medonha destreza

Vou dar-me por inteiro

 Abrandar o seu braseiro

 Vou te fazer gritar

 Gozando sem parar!

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Cléia Fialho

SABERÁ QUE É POR TI

Diabrura também é cultura

 Mas será feita a sua vontade

 Poesia todo dia

 para acalmar tua feracidade...

 Escreverei com euforia

 Pensando em te excitar

 No prazer que vou te dar...

 E ao ler minhas palavras

 Saberá que minhas lavas

 É por ti que se propagam

 E meus gozos se divagam...

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Cléia Fialho

CAÇADA SEDUTORA

Sussurros e urros, a pele a arder

Na noite quente de paixão acesa

No grama macia, amor a prender.

 

Dois felinos acasalam, feito presas

Lábios de desejos, um cântico ardente

Corpos transpirados, caçada sedutora.

 

Satisfação da libido, tal qual rio vertente

Orgasmos lúdicos, paixão avassaladora.

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Cléia Fialho

ERETO COMO SILOS

Te sonho nu 

ereto como silos...

 Teus lábios a acariciar-me

 Tua língua envolta 

dos meus mamilos...

 Me come com gula apetecida

 Sem limites 

e sem medidas...

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Cléia Fialho

TUA LUXÚRIA MAIS LOUCA

A qualquer hora do dia

 tarde ou noite...

 cruel como um açoite

 vou aliviar a sua tensão

 primeiro com a mão

 depois com minha boca

 despertando tua luxúria mais louca!!!

 Vou te deixar calmo e sereno

 destilando o meu veneno

 no teu cálice profano

 que eu sei que de puritano

 tu nada tem...

 Eu te levarei além

 de todas as sensações

 quaisquer loucas emoções

 que já pudeste sentir

 e quando teu grito eu ouvir

 aí certeza eu terei

 que teu maior prazer "eu" que dei!

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Cléia Fialho

UM SÓ DELEITE

Meu corpo anseia por tua presença

Um desejo que arde em cada célula

Sinto a paixão, que não tem censura

E o fogo do desejo que me inebria

Teu toque é o elixir da minha pele.

Um magnetismo que me faz vibrar

Nossos corpos juntos, um só deleite

No êxtase do amor que não há igual

Que nossos corpos se fundam num só

E na fusão de prazer, seremos repletos.

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Cléia Fialho

MÚLTIPLOS ORGASMOS

Te desejo e não nego

 te quero meu macho

 sem reservas me entrego

 de joelhos me agacho...

 E inclino a cabeça

 encaixo a minha boca

 até que aconteça

 sua amplidão muito louca...

 Buliçoso me implora

 para eu não parar

 minha libido aflora

 começo a massagear...

 Meu grelinho polpudo

 sento em seu falo

 de maneira em que tudo

 sacie o meu regalo...

 Devassa e fugaz

 ondeante em espasmos

 Em devaneio salaz

 tenho múltiplos orgasmos...

 Me ajeita de quatro

 põe pressão estocada

 sorvo seu néctar em jato

 depois da galopada.

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Cléia Fialho

MEU SEXO PULSANTE

Um calor abrasador me invade, manifestando o meu desejo oculto

Que dentro de mim já não cabe de conhecer-te intimamente...

Desperta-me uma imensa vontade de explorar seu corpo

Inalar os odores da sua pele, mesclas de suor e tesão...

O roçar dos seus lábios excitam minha libido e retemperam meu sabor...

Quero enroscar-me em seu colo trocar pequenas carícias

Meu sexo pulsante tenta, advinhar a textura do seu...

E como chuva violenta de relâmpagos e trovões

Nossos corpos se misturam num espetáculo ímpar e grandioso!

Um calor abrasador me invade, manifestando o meu desejo oculto

Que dentro de mim já não cabe de conhecer-te intimamente...

Desperta-me uma imensa vontade de explorar seu corpo

Inalar os odores da sua pele, mesclas de suor e tesão...

O roçar dos seus lábios excitam minha libido e retemperam meu sabor...

Quero enroscar-me em seu colo trocar pequenas carícias

Meu sexo pulsante tenta, advinhar a textura do seu...

E como chuva violenta de relâmpagos e trovões

Nossos corpos se misturam num espetáculo ímpar e grandioso!

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Cléia Fialho

SOU COMO FERA NO CIO

"Aviso do perigo"

 ao ficar comigo

 para estar no comando,

 dizer-me: "eu que mando"

 tem que primeiro domar-me.

 Sou como fera no cio,

 vivo em arredio

 sem arreio... sem freio

 gosto de provocar

 e enlouquecer...

 Se o mesmo

 fizeres comigo,

 eu não consigo

 responder por mim,

 então sendo assim

 não mande me calar

 ou tapar a minha boca...

 Quando eu fico louca

 nem camisa de força

 me assegura

 logo abaixo da cintura

 começa um fogaréu,

 tamanho é o escarcéu...

 Labaredas de tesão,

 talvez... e (só talvez)

 sua pressão

 me domine e amanse...

 Me desbrave e alcance

 Ou agrave e me canse

 subjugue e vença

 e meu corpo te pertença

 obedecendo o seu comendo.

 Afa!!

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Cléia Fialho

ANIMAL SILVESTRE

Moleza eu não quero

 Rijeza é o que espero

 Vem chegando desse jeito

 Já estufando o peito

 Logo te sereno

 Destilando meu veneno

 Você quer mandar

 Eu posso até ceder

 Só para te ver gozar

 Te concedo o prazer

 Como vê meu querido

 Não faz muito sentido

 Querer ser o meu dono

 Meu senhor ou patrono

 Sou animal silvestre

 Danadinha e uma peste

 Sou mulher contagiosa

 Como uma epidemia

 De maneira bem gostosa

 Vai me querer todo dia!

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Cléia Fialho

MARCAS NO SOLO

Mãos atrevidas dedilham meu prazer

Deslizando por entre as minhas pernas

Língua afoita sem se deter

Solve gostoso minhas delícias internas.

 

Meu gato selvagem no cio

Que os urros ressoam no ar

Melopeia que causa arrepio

Devaneio felino ao acasalar.

 

Ninfa eu sou... deito e rolo

Recebo teu membro petrificado

No liso, macio rente ao solo

Ficam as marcas do quanto és amado...

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Cléia Fialho

TE JOGO NO SOLO

Dengosa como bebê

 Assim você me vê

Uma doce menina

 Que te encanta e fascina

Pode pedir que eu faço

 Você perder todo compasso.

Na dança do acasalamento

 Te farto e sustento

Mostro meu lado devasso

 Te mato em cansaço

Sento-me em seu colo

 E te jogo no solo.

Com minha boca carnuda

 Lambuzo sua vara pontuda

Você goza sem parar

 Em meus lábios a te sugar

Sôfrego me beija me diz:

 - Nunca ter sido assim tão feliz -

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Cléia Fialho