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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

VERSOS APAIXONADOS




Nossos corpos, como estrofes que se entremeiam
Na cadência frenética, prazer e paixão se incendeiam
O suor é a tinta que desliza, molhando versos proibidos
Elevando-nos às alturas, em uma poesia de gemidos.

E assim, nesse sabor de amor que nos envolve
Somos poetas da luxúria, em êxtase que se dissolve
Cada instante é estrofe escrita com volúpia e desejo
Uma sinfonia de prazer, nos entregamos com ensejo.

Que esse sabor de amor perdure em nossas memórias
Como uma poesia gravada em nossas histórias
E nossos corpos, unidos em versos apaixonados
Continuem a declamar esse versar, tão ousados.



Cléia Fialho

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

NOVO SENTIDO





O amor é como uma droga
 causando-nos dependência
 Por vezes até demência!

 Mas quando correspondido...
 trás ao coração um novo sentido
 faz nosso dia mais colorido
 e nosso viver perfumado e florido!



Cléia Fialho

O Experimental Pue Lux
é uma criação da Poetisa Marli Caldeira Melris

terça-feira, 13 de setembro de 2022

A ALMA GAÚCHA NA SEMANA FARROUPILHA




   Setembro chega e, com ele, um vento especial sopra pelos pampas do Rio Grande do Sul. Não é só o vento minuano, que gela o corpo mas aquece o espírito. É um sopro diferente, que traz consigo histórias antigas, cantos de coragem e o orgulho de uma gente que nunca baixou a cabeça. A Semana Farroupilha é muito mais do que um feriado local; é o momento em que a alma gaúcha se expressa com toda sua força.

   Nas ruas, o tradicionalismo toma conta. As cidades se enfeitam de verde, vermelho e amarelo, cores que não apenas representam a bandeira, mas cada gota de sangue, suor e lágrimas derramadas pelos que sonharam com a República Rio-Grandense. Os CTGs (Centros de Tradições Gaúchas) se enchem de vida, com jovens e velhos reunidos para cantar, dançar e relembrar a epopeia farrapa. E ali, na simplicidade de um mate amargo, nas rodas de conversa ao redor do fogo, percebe-se que o passado não é só lembrança; é presente e, sobretudo, futuro.

   Os mais velhos, com seus olhares marcados pelo tempo, se tornam guardiões da memória. Contam as histórias de Bento Gonçalves, Anita Garibaldi e tantos outros que, montados em seus cavalos, cruzaram o estado em busca de liberdade. Os mais novos escutam com admiração, vestindo suas bombachas e lenços com a firmeza de quem sabe que está seguindo uma tradição maior que eles mesmos.

   A Semana Farroupilha tem o poder de transformar o Rio Grande do Sul. As relações entre as pessoas parecem mais profundas, os laços mais apertados. O churrasco feito no pátio de casa não é apenas uma refeição, é um ritual de união. Cada rodopio de um casal no fandango é um gesto de amor pela terra, cada verso declamado em um galpão ecoa o orgulho de ser gaúcho.

   E o campo, ah, o campo! O verde dos pampas parece mais vivo nesta semana. O cavalo corre mais solto, as ovelhas pastam com mais calma, e o gado se espalha pelo horizonte como um quadro pintado por mãos invisíveis, sempre reverenciando o céu aberto que cobre essa terra. É como se a natureza entendesse que, por esses dias, tudo precisa estar perfeito para honrar a história.

   Para os de fora, pode ser difícil entender essa devoção quase religiosa. Mas, para o gaúcho, a Semana Farroupilha é um resgate de identidade. É uma chance de, por alguns dias, desligar-se das preocupações cotidianas e mergulhar naquilo que realmente importa: as raízes, a história, a resistência e, acima de tudo, o orgulho de ser quem se é.

   E assim, ao final da semana, quando a chama crioula se apaga, o coração gaúcho continua ardendo. Porque ser farroupilha não é apenas celebrar em setembro, é carregar no peito, o ano inteiro, a certeza de que a luta pela liberdade e pela honra nunca acaba.




Cléia Fialho


Nota:
A Semana Farroupilha é um evento festivo da Cultura gaúcha, que se comemora de 13 a 20 de setembro com desfiles em homenagem a líderes da Revolução Farroupilha. O evento é dedicado ao marco da Revolução Farroupilha, liderada pelo gaúcho Bento Gonçalves no século XIX.

A Revolução Farroupilha foi mais longa revolução do Brasil, ocorreu entre os anos de 1835 a 1845 e tinha como ideais liberdade, igualdade e humanidade. Durante a semana farroupilha os gaúchos montam acampamentos e comemoram, tomando chimarrão e celebrando com desfiles e shows. Usam vestimentas a caráter: as prendas usam vestidos rodados e os homens bombacha, lenço, guaiaca e chapéu. Ocorre em todas as cidades gaúchas e algumas regiões de Santa Catarina.



💗 OUÇA 💗
Gritos de Liberdade - Grupo Rodeio


#Liberdade
#Igualdade
#Humanidade

Asas para voar. Motivos para voltar. Raízes para ficar! (DL)
♥️ MeuRioGrandeDoSul ♥️

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

EMBRIAGA O MUNDO




No toque suave, paixão desperta
Desejos fluem como ondas do mar
Na pele que sente, a alma liberta.

Um olhar que incendeia, tão profundo
Beijos que roubam o fôlego ao tocar
Suspiros ecoam, no ar vão ficar
Amor embriaga e transforma o mundo.



Cléia Fialho

domingo, 11 de setembro de 2022

O CALOR QUE CLAMA




Eu quero o calor que clama
No sussurro a me queimar
Onde a paixão se proclama
E o êxtase vem reinar


Vem, me toma, sem cessar


Quero teus braços urgentes
Teu pulsar a me embalar
E no querer, tão ardente
O tempo deixar de passar


Você me chama e me ama
Teu desejo, meu lugar.



Cléia Fialho
O Experimental Quadripratic
é uma criação da Poetisa ANA LUCIA S PAIVA

sábado, 10 de setembro de 2022

OUVIDOS DO CORAÇÃO




Os sussurros falam da paixão, da dor e do amor
Expressões sutis que se desvelam com fervor
Cada respiração contida, um verso é declamado
Cada silêncio sussurrado, um mistério é desvendado.

Nesse idioma silencioso, os corações se entendem
Em um diálogo mágico, onde as palavras se rendem
É um cântico suave, um segredo compartilhado
Entre almas cúmplices, um momento consagrado.

Escute pois, com os seus ouvidos do coração
Desvende o idioma dos sussurros, conversação
Pois nela reside a poesia d'alma, a melodia do amor
Um elo invisível que nos conecta, cálido com ardor.



Cléia Fialho

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

CORES DA LINGUAGEM




A conotação é a paleta de cores da linguagem, 
onde cada matiz revela 
camadas ocultas de significado.



Cléia Fialho

quinta-feira, 8 de setembro de 2022

DIVÓRCIO E CONSÓRCIO




Como nada é perfeito
 Tem que se tirar proveito
 Só dos bons momentos...

 E deletar os aborrecimentos
Que acabem nos entediando
 Dia a dia ir ministrando
 Essa droga de ciúmes!

 O casamento tem que ser bom
 E jamais desbotaria o tom...
 Não haveria tantos divórcios
 Como se o amor fosse um consórcio!



Cléia Fialho

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

CELEBRANDO O 7 DE SETEMBRO


13⭐



   O 7 de setembro sempre traz consigo uma onda de reflexão. 
   Não é apenas um feriado, uma pausa na rotina; é um marco que nos faz voltar ao passado e pensar no caminho que percorremos como nação. 
   A Independência do Brasil, declarada por Dom Pedro I, parece algo distante, quase como um conto de história gravado nas páginas dos livros escolares. 
   No entanto, a cada ano, quando a data se aproxima, esse episódio parece ganhar vida de novo, ressoando na alma dos brasileiros.

   Há quem olhe o 7 de setembro apenas como mais um dia de desfiles e bandeiras ao vento, mas o significado vai além das marchas militares e das cores verde e amarela espalhadas pelas ruas. 
   É uma data que nos lembra da coragem de romper com amarras, de tomar as rédeas do próprio destino. 
   O famoso grito "Independência ou Morte!" ecoa não apenas como um símbolo do rompimento com Portugal, mas como um lembrete eterno de que a liberdade é um bem inegociável.

   Penso que, em muitos sentidos, a independência não é um ato único, fixo no tempo. 
   Ela é uma construção diária. 
   Continuamos, como povo, a lutar por uma verdadeira independência, seja econômica, cultural, social ou política. 
   O Brasil de hoje, com todas as suas complexidades, desafios e belezas, é reflexo dessa busca constante.

   No 7 de setembro, as praças se enchem de crianças que correm, com bandeirinhas na mão, enquanto os adultos se emocionam ao som do Hino Nacional. 
   Para alguns, a data é motivo de orgulho patriótico; para outros, é um convite à crítica, à análise de como nosso país tem trilhado seus passos desde aquela manhã às margens do Ipiranga.

   O interessante é que, em meio a tudo isso, o espírito de coletividade emerge. 
   Somos, em nossa diversidade, parte de um grande mosaico que compõe o Brasil. 
   Cada 7 de setembro, com suas celebrações e questionamentos, é uma oportunidade de pensar no que significa, verdadeiramente, ser independente. 
   Afinal, a liberdade não é um estado, é um exercício.
   Ela exige responsabilidade, diálogo, empatia e, sobretudo, a capacidade de ouvir o outro.

   Ao final do dia, quando as luzes se apagam e o som dos desfiles silencia, fica a pergunta: que tipo de independência buscamos para o futuro?




13⭐
Cléia Fialho

terça-feira, 6 de setembro de 2022

DOCE SIGILO




Há entre nós uma atmosfera
 sedutora e cálida
 que em sua magia é válida.

 Nossos prelúdios versos e poesias
 nos atiçam a cada dia
 os corações sedutores
 são tentados e tentadores.

 Que de maneira incorrigível
 talvez nem faça-se invisível
 aos olhos de muitas gente
 todo o desejo que se sente.

 que só nós dois sabemos
 pois dessa forma queremos
 em doce sigilo manter
 a fonte inesgotável de nosso prazer.



Cléia Fialho

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

VALEM MAIS DO QUE OURO

Alguns falam para você ficar bem...
Outros te fazem ficar!


Nos segredos guardados, a confiança é lei
Um ombro amigo, sempre pronto a acolher
Nas palavras sinceras, conforto que não se desfaz.

E, com um simples gesto, o coração faz aquecer
Nas pequenas coisas, grandes momentos criamos
E cada lembrança, um tesouro a guardar.

Pois amigos são presentes que a vida nos traz
Valem mais que ouro precioso, difícil de encontrar.



Cléia Fialho

domingo, 4 de setembro de 2022

A NOITE PROMETE!




Beijos com sabor de amora
 Olhar que juras arremete
 Acende a fogueira lá fora
 Porque essa noite promete!
 Aproxima-se a aurora
 Corpos que estão quentes
 Entoam sensual e sonora
 Canto lírico incandescente.



Cléia Fialho

sábado, 3 de setembro de 2022

SOMOS COMO FERAS PARA AMAR




  (SO) Sóbrios de amor
  (MOS) Mostramos nossos medos

  (CO) Contigo livre ao vento
  (MO) Morvimentos de desejos

  (FE) Felizes no abraço
  (RAS) Rasgos de paixões

  (PA) Palavras que nos aquecem
  (RA) Razões se fazem canções

  (A) Almas que suspiram
  (MAR) Marés de emoções.




Cléia Fialho

O Experimental Pluribus
é uma criação do Poeta Alexandre Costa

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

CORRENTEZAS DE RIO...




Deságua tão doce
 Correntezas de rio...
 Meu cio
 Leve me sinto
 Olência de absinto.

 Flanando em quimera
 Meu corpo quisera
 Profano pecado
 Conjugado sagrado
 Meus versos pequenos
 Soltos serenos.

 Extravasam minh'alma
 Epopeia que acalma
 Os desejos e beijos
 Dos seus lábios nos meus
 Manjares de um Deus.

 Eloquência grave
 Melodia suave
 Versejando minha pele
 Porejando expele
 Correntezas de rio...
 Meu cio...



Cléia Fialho

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

FETICHE INDECENTE




Me idolatra com sua mente
 De uma maneira inerente
 Me devora com seus olhos
 Com brilho muito fulgente.

 Me deseja com anexo
 Em um pecado aderente
 Me possua com seu sexo
 Feito tal qual uma serpente.

 Eis aqui o meu convite
 De uma forma irreverente
 Envolva-me em sua arte.

 Em seu fetiche indecente
 Faça pois, amor comigo
 Com essência imanente.



Cléia Fialho