GANGORRA DA ESPERANÇA

Nas lágrimas que caem, 

nas tristezas que passam

A esperança é a melodia que 

no coração ecoa e compassa

Ela nos empurra para a frente, 

apesar das tempestades

Na gangorra da esperança, 

encontramos coragem nas verdades.

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Cléia Fialho

PERGAMINHO DE DESEJOS

No toque, uma dança sutil
Desvendando pele,
cumplicidade no fio tênue.
Silêncio tece segredos,
mãos que flutuam
Desnudando desejos
no breu da noite.

Entre lençóis, o calor ressoa
Palavras mudas, mas eloquentes
Sussurros entrelaçados,
como fios de seda
A pele, um pergaminho de desejos.

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Cléia Fialho

CHAMA DA ESPERANÇA

E quando a escuridão ameaça nos dominar

A esperança é a luz que nos ajuda a enfrentar

Como um farol em alto-mar, ela guia nosso caminho.

Na jornada da vida, a esperança é o tesouro escondido

A cintilação da esperança nos inspira a seguir

A persistir, a acreditar, mesmo quando tudo parece ruir.

Na chama da esperança, encontramos força e amor

Uma jornada brilhante, onde o coração se eleva e se inova.

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Cléia Fialho

CHANCE DE RENASCER

Nas cinzas do que foi, novos brotos podem surgir

À medida que as lágrimas secam, o coração pode florir

O desamor é uma ferida, mas também é um aprendizado.

Uma chance de renascer, de encontrar um novo fado

Erguendo-se das ruínas, a alma pode se elevar

Recolhendo os pedaços, um novo começo a se esculpir.

No fim do túnel escuro, há uma luz a cintilar

O desamor pode ser um capítulo, mas não é o fim a definir.

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Cléia Fialho

APENAS UM FRAGMENTO

Os olhos que brilhavam, 

agora refletem tristeza

Cada toque, cada palavra, 

agora é uma incerteza

Amar era uma alegria, 

agora se tornou um lamento

No palco do desamor, 

o amor é apenas um fragmento.

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Cléia Fialho

ECOS VAZIOS ECOAM

No jardim das lembranças, um desamor floresceu

As cores desbotaram, o que era belo pereceu

Entre as páginas do passado, a história se escreveu.

Ecos vazios ecoam, onde o amor já morreu

Promessas outrora doces, agora se desvaneceram

Como sombras na noite, os sentimentos escureceram.

O coração, outrora pleno, agora frio e silencioso

No desamor, o que restou é o vazio doloroso.

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Cléia Fialho

A PAIXÃO SE DERRAMA

Cada palavra, um afago, uma carícia
No silêncio, ecoa as nossas delícias
Palavras são versos, enlaçados na pele

Num gemido sufocado, que o amor revele
No êxtase da noite, em harmonia em cetim
A paixão se derrama, como um doce jardim

Sussurra baixinho, segredos latejantes

Num versejar sensual, entre dois amantes.

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Cléia Fialho

SUSSURRO SOMBRIO

Mas às vezes, 

na loucura, encontramos a arte

A criatividade que brota 

das sombras mais à parte

Como pinceladas caóticas 

em um quadro vazio

Na loucura, a alma encontra 

um sussurro sombrio.

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Cléia Fialho

SEM MAPAS A GUIAR

E no meio da tempestade
da mente em turbilhão
Há uma busca por significado,
por uma conexão
A loucura é uma jornada
sem mapas a guiar
Onde s'explora o interior,
sem medo de naufragar.

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Cléia Fialho

UM MISTÉRIO

Que a loucura 

seja uma dança,
uma expressão
Uma busca pelo 

eu mais profundo,
uma confissão
Pois na complexidade 

da mente,
ela tem seu papel
A loucura, um mistério que
só a alma pode revelar.

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Cléia Fialho

MENTE INQUIETA

Nos recantos profundos 

da mente inquieta

A loucura dança, 

uma fúria secreta

Como um vendaval 

de cores e sombras laçados

Nessa condição, 

os limites são 

sutilmente rasgados.

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Cléia Fialho

DELÍRIO DA PAIXÃO

Você é a minha perdição
Me fazendo o controle perder
Me levando ao delírio da paixão

Me mostrando as veredas do prazer
Não há nada de errado em te amar
E em sentir o seu toque sedutor

Pois no teu colo estou a encontrar

O ápice da flama e do amor.

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Cléia Fialho

REALIDADES PERDIDAS

Ela é a tinta ardente 

nas páginas da razão

Uma melodia dissonante 

em meio à canção

A mente vagueia 

por terras desconhecidas

Na loucura...

realidades se 

tornam perdidas.

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Cléia Fialho

ESPELHO QUEBRADO II

Loucura...

És um enigma, 

um espelho quebrado

Refletindo fragmentos

de um mundo distorcido

Onde as fronteiras 

do possível são borradas

A mente se perde, 

sem destino traçado.

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Cléia Fialho

SUAVIZA MÁGOAS

O perdão é a maré, no oceano da vida

Que suaviza as mágoas e traz paz

Nos permite seguir em frente serenamente.

 

Perdão é a luz que ilumina nossa jornada

Transformando tristezas em esperança renovada

Cada gesto de perdão é um abraço apertado

E que encontre eco nos corações, lado a lado.

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Cléia Fialho